Embargo de obras e prevenção de acidentes: uma relação de
causa e efeito é tema de palestra no CPR-PB.
O tema foi conduzido pelos auditores fiscais do trabalho da
SRTE-PB - Soraia di Cavalcanti Pinheiro e Carlos Alberto Pontes - durante a
179ª reunião ordinária do CPR-PB, no dia 11 de setembro. Realizada no auditório
do Sinduscon-JP, a reunião contou com quase 70 participantes, entre técnicos e
engenheiros de segurança do trabalho, dirigentes sindicais, estudantes,
pesquisadores, engenheiros de obra e outros profissionais ligados à construção
civil. De acordo com os auditores fiscais, a indústria da construção no Brasil
ocupa o 3º lugar em número de acidentes do trabalho e o 1º lugar em óbitos. O
setor responde ainda por 30% dos acidentes fatais analisados pelo Ministério do
Trabalho.
Carlos e Soraia enfatizaram que as quedas, choques elétricos
e soterramentos são as principais causas de mortalidade nos canteiros de obra.
E que a segurança do trabalho é um ramo da Engenharia e, como tal, deveria se
valer do planejamento, projetos, especificações e procedimentos. Segundo eles,
a ausência de projetos de segurança e/ou de sua implementação configuram uma
situação de grave e iminente risco, obrigando a fiscalização do trabalho a
embargar a obra. É preciso, portanto, que haja um “choque” na cultura do
improviso e da gambiarra, ainda predominantes no setor construtivo.
Reunindo-se mensalmente, o CPR-PB - Comitê Permanente
Regional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção
da Paraíba tem como missão contribuir para a melhoria contínua dos canteiros de
obras, visando torná-los mais seguros e saudáveis.
É coordenado atualmente pela FUNDACENTRO-PE e já promoveu
diversas ações e eventos ao longo dos seus 16 anos de vida.
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