domingo, 3 de março de 2024

Auditores-fiscais do trabalho entregam 317 cargos de chefia e coordenação em todo o país

Sindicato avalia que movimento irá continuar, caso não haja proposta condizente com demandas.

Por Gustavo Silva

A entrega de cargos na Auditoria Fiscal do Trabalho ganhou novas proporções: 317 servidores abriram mão das funções, que eram de chefia e de coordenação. O movimento deve impactar nos resultados da fiscalização do FGTS e do trabalho escravo, por exemplo, já neste primeiro semestre, devido à suspensão de plantões fiscais em Superintendências Regionais do Trabalho. Eles reclamam de falta de tratamento isonômico em relação aos auditores-fiscais da Receita Federal e a ausência da implementação dos protocolos de segurança para os funcionários.

Entre os pleitos estão a regulamentação e a implementação do porte de arma, suspenso por Portaria do Ministério do Trabalho no último mês.

O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT) argumenta que, sem o porte e sem o protocolo de segurança, os servidores estão desamparados frente às recorrentes situações de violência e assédio a que são submetidos no exercício de suas funções. 

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