Em evento da UGT e SRTE, ministro presta homenagem
às vitimas dos acidentes de trabalho e diz que o trabalhador deve ser o
protagonista.
Por ACS/A.R.
O
ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participou do Seminário
Internacional – sindicalismo contemporâneo: 1º de maio – uma nova visão para O
movimento sindical brasileiro, realizado hoje (28) e amanhã, em SP onde prestou
homenagem aos trabalhadores. O Seminário, coordenado pela UGT e Unicamp traz
este ano uma abordagem diferente que é a de aproximar a universidade dos
trabalhadores, promovendo o diálogo e entendimento sobre a organização do
trabalho.
Durante a
sessão solene de abertura, o ministro reforçou o apoio que a UGT tem dado ao
ministério e a importância de atuação do trabalhador no conjunto de ações de
politização. “A UGT prepara quadros políticos e ideológicos, promovendo o
diálogo. O trabalhador deve ter conhecimento, participar da formulação de
políticas publicas junto aos sindicatos e empregadores e não atuar somente como
um expectador”, destacou Dias.
O
ministro falou ainda da modernização do ministério que até o final do ano
deverá se tornar ágil e informatizado, citando como exemplo a carteira de
trabalho que atualmente leva em média cerca de 30 dias para ser expedida. “A
carteira de trabalho é o principal símbolo do ministério e até agosto
pretendemos emiti-la online”, observou o ministro. Outras ações vem sendo
elaboradas pela equipe do ministério, como um modelo de ação para a inclusão de
todos os trabalhadores, o projeto entre FIFA e MTE que será lançado na semana
que vem, cujo objetivo é evitar a precarização do trabalho e a promoção do
trabalho decente, antes e durante a realização da Copa do Mundo, o lançamento
de um projeto de combate à informalidade e a recuperação física de órgãos de
atendimento ao trabalhador.
Para o
ministro Manoel Dias o grande desafio que se impõe é a qualificação
profissional e incluir na pauta, a discussão do emprego do futuro, levando-se
em consideração a terceirização.
Ricardo
Patah, presidente da UGT, agradeceu a presença do ministro e reforçou a
importância do ministério, destacando como o “mais importante do país”. “Manoel
Dias tem sido fiel, e ele (o ministro) sabe que pode contar com o apoio da UGT
e das centrais sindicais pela valorização do trabalho”, colocou Patah. Criada
há 7 anos, a UGT foi fundada com base no sentimento da inclusão social na educação,
saúde e segurança.
O
dirigente sindical observou que os representantes dos trabalhadores são os
maiores responsáveis pela construção de mudanças no movimento sindical e
ressaltou ainda que as atividades sindicais devem ser focadas nas áreas dos
comerciários e outros setores considerados a base da pirâmide como forma de
aprimorar essas relações. Atualmente, o Brasil possui 20% de associados no
movimento sindical, enquanto no mundo são 7%, de acordo com os dados
apresentados durante o Seminário.
Estiveram
presentes na sessão solene, a presidenta da Fundacentro, Maria Amélia de Souza
Reis; o deputado federal Roberto de Lucena; o senador Eduardo Suplicy; Henrique
Meirelles, ex-presidente do Banco Central; o deputado federal e ex-presidente
da Fundacentro, José Roberto Santiago; Francisco Canindé Pegado, presidente do
Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de Televisão por Assinatura e
Serviços Especiais de Telecomunicação (filiado à UGT) e representantes
sindicais de SP e demais estados.
Ainda no período da manhã, o
ministro e a presidenta da Fundacentro participaram da solenidade de abertura
do evento alusivo às vítimas de acidentes do trabalho, realizado pela
Superintendência Regional do Trabalho, na sede da Fecomércio.
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