Morreu o agente da
Polícia Rodoviária Federal que se afogou na Praia de Intermares, em Cabedelo,
na região metropolitana de João Pessoa. Fernando Luis de Sousa Pires, de 31
anos, estava internado desde de 17 de julho no Hospital de Emergência e Trauma
da capital. Ele é agente do Paraná e participava de um treinamento da PRF na
Paraíba. O estado de saúde era considerado grave e na noite da quarta-feira passou para gravíssimo.
Segundo informações
da equipe médica, repassadas a irmã do policial, Karla Sousa Pires, o agente
teve a morte cerebral confirmada as 15h30 de sexta. Mas a informação só foi
divulgada à noite. “O edema estava muito grande e o sangue já não irrigava mais
o cérebro”, disse. A família, que é do Paraná, está na Paraíba há cerca de duas
semanas e permitiu a doação do fígado, córneas e rins do policial.
Uma sindicância foi
instaurada para apurar as causas do acidente com o agente. A assessoria de
imprensa da Polícia Rodoviária Federal disse que uma comissão de Brasília
estava desde o dia do acidente na Paraíba para investigar as causas do
afogamento.
No entanto, a superintendente da
PRF na Paraíba, Luciana Duarte, explicou que o processo de sindicância aberto
para apurar o caso evoluiu para um processo administrativo disciplinar, que
abre perspectiva de punição para o possível responsável pela morte do agente,
que estava na polícia há 7 anos. Segundo Luciana, a pena varia entre uma
advertência e até mesmo a demissão do funcionário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário