terça-feira, 31 de agosto de 2010

Danos psicológicos devem ser tratados rápido

Luana (nome fictício) tenta recompor a vida profissional depois de ter passado por uma experiência nada agradável de assédio moral. No ambiente de trabalho, os gritos do chefe e uma série de solicitações para serem cumpridas num curto espaço de tempo eram comuns. O estresse mental gerado e o constrangimento pelo tratamento dispensado fizeram com que tomasse a decisão de abandonar o emprego, depois de ter sido humilhada numa reunião na frente de todos os colegas: "Nunca duvidei da minha capacidade e entendia que o meu trabalho tinha uma carga de estresse, mas o meu chefe se descontrolava e gritava constantemente, tanto comigo quanto com outros colegas", afirma.

As consequências psicológicas fizeram com que desenvolvesse fobia social: "Chegou um momento em que não queria mais sair de casa, foi aí que resolvi procurar um psicólogo", avalia. A psicóloga Karina Simões explica que, assim como o caso da personagem da matéria, há inúmeros atendimentos a pacientes que terminam desenvolvendo um estresse pós-traumático depois de passarem pelo assédio moral no trabalho. "Além do estresse pós-traumático, o paciente pode desencadear um transtorno de pânico, a fobia social e até mesmo um quadro de depressão", afirma a psicóloga, que avalia os casos atendidos no consultório: "Geralmente o paciente tem consciência do trauma, mas é preciso realizar um trabalho terapêutico de encorajamento para falar sobre o assunto. Os casos são reversíveis", afirma Karina Simões.

Revista empregos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A atuação do Grupo Móvel de Fiscalização integrado pelos Auditores Fiscais do Trabalho

Foi apresentada para os participantes do Curso Trabalho Escravo –Aspectos penal e trabalhista, nesta quinta-feira, 26.08.10, em Brasília. O curso é voltado para juízes e procuradores federais e do trabalho, e tem como finalidade contribuir para a formação desses operadores do direito na área do trabalho escravo no Brasil, a partir da experiência de profissionais que atuam no combate deste crime. Escravo –Aspectos penal e trabalhista, nesta quinta-feira, 26.08.10, em Brasília. O curso é voltado para juízes e procuradores federais e do trabalho, e tem como finalidade contribuir para a formação desses operadores do direito na O curso é voltado para juízes e procuradores federais e do trabalho, e tem como finalidade contribuir para a formação desses operadores do direito na área do trabalho escravo no Brasil, a partir da experiência de profissionais que atuam no combate deste crime.

Na parte da manhã, durante o painel “As ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel”, o AFT Calisto Torres Neto (RN) traduziu em imagens a degradância e a falta de condições de saúde e segurança em que são encontrados os trabalhadores resgatados pelo Grupo Móvel de Fiscalização. Ele mostrou que toda precariedade nasce a partir da informalidade. As imagens apresentadas foram colhidas pelos AFTs durante as operações de combate ao trabalho escravo.

Fernando Araújo Lima, AFT e chefe da Divisão de Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE mostrou como são planejadas as operações do Grupo Móvel. “A ação envolve toda uma logística, a exemplo de vias de acesso, existência de hospitais próximos ao local da operação, análise das condições climáticas, quantidade de equipamentos de informática e de veículos que serão utilizados, entre outras”.

Segundo o AFT a maioria das denúncias que chegam ao MTE é feita pela Comissão Pastoral da Terra – CPT. Em levantamento recente, o AFT constatou que 70% delas foram apuradas pelo grupo móvel. Os outros 30% estão em andamento por dependerem de outras iniciativas.

Ele explicou que as informações colhidas pelos AFTs quando recebem qualquer denúncia, devem ser completas, com instruções específicas que facilitem o acesso do grupo móvel até o local onde se encontra o trabalhador escravizado. A presença do informante, ou seja de quem faz a denúncia, também ajuda a equipe a chegar ao local, que muitas vezes é de difícil acesso.

A antecedência é outro fator primordial na montagem das operações. “Qualquer AFT está apto a realizar operação de fiscalização, mas trabalhamos com antecedência. Para se ter uma idéia, o cronograma das operações que serão realizadas em setembro já está fechado”, informou Fernando.

A avaliação da segurança da equipe também é feita quando do planejamento das ações. A participação da Polícia Federal na operação é solicitada com pelo menos 15 dias de antecedência. “Essa é uma das razões porque algumas operações, requisitadas por Procuradores do Trabalho, que estipulam prazos curtos de dois a três dias para serem iniciadas, não se concretizam. Sem falar em outros trâmites necessários ao deslocamento da equipe, como a compra de passagens, que deve ser feita 10 dias antes”, explicou o AFT.

O Curso Trabalho Escravo –aspectos penal e trabalhista, termina nesta sexta-feira, 27, com a apresentação e aprovação das conclusões dos grupos de trabalho em plenária. Ainda na sexta a AFT Jacqueline Carrijo coordena o grupo de trabalho que irá discutir o aprimoramento e a integração institucional nas operações do Grupo Móvel e Judiciário.

Publicação
http://www.sinait.org.br/Site2009/index.php?id=5929&act=vernoticias

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Caminhoneiros enfrentam condições precárias de trabalho

Jornadas exaustivas, não recebimento de horas extras, desrespeito ao descanso semanal remunerado, pagamento de comissões que incentivam os excessos e uso de medicamentos para inibir o sono. Essas são algumas das irregularidades constatadas nas rodovias de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, durante operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) no que se refere às condições de trabalho de caminhoneiros e motoristas de transporte de passageiros.

As fiscalizações em Goiás iniciaram em abril e encontraram motoristas dirigindo por mais de 20 dias sem descanso. Segundo Jacquelinne Carrijo, auditora fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE/GO), as longas jornadas de trabalho se destacaram entre as irregularidades verificadas. Em entrevista ao programa de rádio Vozes da Liberdade, da Repórter Brasil, ela aponta os contratos de trabalho como estimuladores de excessos: de jornada, de velocidade e de cargas. "Tudo isso para que haja a entrega do produto em prazos muito curtos. E como esses trabalhadores ganham por produção, quanto mais trabalharem, mais ganharão", afirma.

Os problemas foram constatados por meio da leitura do disco dos tacógrafos (dispositivo que monitora o tempo de uso, à distância percorrida e a velocidade desenvolvida), feita inicialmente pela PRF, e também por meio de entrevistas. "Por meio da leitura das informações dos discos verificamos jornadas de 25 horas, 28 horas de trabalho contínuo, o que configuramos como jornada de trabalho exaustiva", complementa a auditora.

Quando o excesso de jornada é apontado pelo tacógrafo, os auditores fiscais lavram autos de infração para cada irregularidade apontada e encaminham para o empregador, que tem um prazo se posicionar. "Encaminhamos, também, os relatórios para o Ministério Público do Trabalho que toma as medidas cabíveis", explica.

De acordo com a auditora, houve registro de caminhoneiros e motoristas que comem mal e dormem mal, muitas vezes dentro do próprio caminhão. "Eles sentem muitas dores no corpo pela falta de repouso adequado, falta de local adequado para recuperação das energias, exposição ao risco de morte por causa dos acidentes e dos assaltos", acrescenta.

Lembrando que essa é a realidade em todo país.

24/08/2010 / Fonte: Repórter Brasil
Ilustração: Beto Soares/Revista Proteção

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Eletricista morre vítima de choque elétrico

Segunda vítima de acidente de trabalho essa semana em serviços realizados pela ENERGISA/PB. 

O eletricista Antônio B. Fernandes, de 41 anos de idade, morreu na tarde desta terça-feira (24), às 16h. Ele sofreu um choque elétrico quando fazia manutenção em um poste de alta tensão. O caso aconteceu em no Sítio Macapá, em Araruna, cidade localizada na mesorregião do Agreste Paraibano. A vítima morava no Sítio “Meia-Pataca”, sem número, na Zona Rural de Esperança, cidade localizada na região do Brejo paraibano.

De acordo com informações da polícia, o eletricista Antônio Fernandes trabalhava para uma empresa terceirizada que presta serviços à Energisa. Quando ele fazia a manutenção em um poste de alta tensão, sofreu uma descarga elétrica. Ele foi socorrido por terceiros para o Hospital e Maternidade Maria Júlia Maranhão, onde recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e foi a óbito.

Compareceu ao local uma guarnição na viatura policial número de ordem 1116 que era comandada pelo Cabo Emídio da Polícia Militar. A autoridade policial lavrou a ocorrência e em seguida realizou todos os levantamentos.

Portal Correio da Paraíba
Emmanuel Noronha
25 de Agosto de 2010

PPRA : TST X CREA para quem souber ler não há motivo de tanto burburim

Por: Helber Oliveira 25/08/10

SINTESP obtém julgamento de mérito no julgado do Mandado de Segurança em relação ao CREA.

Para leitura completa sobre a matéria acesse linck 

De acordo com o Processo 2005.61.00.00.018503-5. Mandado de Segurança Coletivo, impetrado pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo ao Presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo, conclui-se, dessa forma, a impossibilidade do CREA, por meio de seu poder normativo, dispor sobre a atividade de Técnico de Segurança do Trabalho, ou mesmo impor o registro obrigatório, isto porque, consoante o princípio da hierarquia das normas, não é possível que uma disposição de hierarquia inferior (resolução do CONFEA), fixe uma exigência não prevista na lei, pois, como já pacificado no colendo Supremo Tribunal Federal, somente a lei em sentido formal pode estabelecer requisitos para o exercício de trabalho, ofício ou profissão (Constituição Federal, art. 5º, XIII), sendo inadmissíveis exigências previstas em atos normativos infralegais.

Diante do exposto, o Exmo. Dr. Eurico Zecchin Maiolino, Juiz Federal Substituto, julgou procedente o pedido e concedeu a segurança, a fim de determinar que o CREA se abstenha de praticar qualquer ato relacionado à exigência do registro, de fiscalização, de limitação ou restrição ao exercício das atividades relacionadas com prevenção e segurança do trabalho exercidas pelos Técnicos de Segurança do Trabalho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Petrobras Distribuidora abre 367 vagas de estágio

Em João Pessoa, há vagas para técnico em segurança do trabalho.

A Petrobras Distribuidora está com inscrições abertas para 367 vagas de estágio. As oportunidades são para estudantes de níveis superior e médio profissionalizante que estejam nos quatro últimos semestres do curso. O valor da bolsa-auxílio varia de R$ 583,43 a R$ 865,02.

Há oportunidades em 38 cidades dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Também há no Distrito Federal.

Em João Pessoa, há vagas apenas para técnico em segurança do trabalho.

A carga horária diária é de quatro horas para os níveis médio e superior. O estágio possui duração de um ano, sem prorrogação. Os estagiários do curso de Direito têm carga horária de seis horas e, neste caso, o estágio pode ser prorrogado por mais um ano.

Benefícios:

* Estagiários de nível médio com quatro horas diárias de estágio: direito a bolsa de complementação educacional de R$ 583,43 e seguro de acidentes pessoais.

* Estagiários de nível superior com quatro horas diárias de estágio: bolsa de complementação educacional de R$ 696,07 e seguro de acidentes pessoais.

* Estagiários de nível superior em Direito com seis horas diárias de estágio: bolsa de complementação educacional de R$ 865,02 e seguro de acidentes pessoais.

Banco de vagas:

Outros estagiários podem ser selecionados ao longo do ano. Os candidatos que não forem selecionados para a vaga aberta ficarão cadastrados e poderão ser convocados em outra oportunidade. Os candidatos serão chamados para uma entrevista quando surgirem vagas.

Inscrições:

As inscrições devem ser feitas até o dia 19 de outubro pelo site da Petrobrás e mais informações pelo telefone: 0800-789001.

Redação
Paraíba 1

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Funcionário de usina morre em acidente de trabalho com máquina

Um funcionário da Usina Giasa, em Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (24/08/10) e morreu a caminho do hospital.

O trabalhador Gemerson Luiz Costa da Silva foi encaminhado por volta das 2h15 para o Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade hospitalar, a vítima aparenta ter 23 anos. O jovem teria sofrido um acidente com uma máquina.

A polícia civil ainda não tomou conhecimento do ocorrido para apurar como aconteceu a morte.

A assessoria de imprensa da usina divulgou uma nota explicando o ocorrido:

No dia 24 de agosto, na usina Giasa, por volta das 1h40, o colaborador Gemerson Luiz Costa da Silva, que exercia a função de Serviços Gerais, foi atingido na face por um objeto de origem desconhecida. O colaborador estava no pátio de cana, portando os EPI´s (equipamentos de proteção individual) adequados para a função.

A equipe de saúde e segurança da empresa atuou prontamente, tendo prestado socorro imediato. O colaborador saiu da Usina Giasa com vida e encaminhado para o Hospital de Trauma da cidade de João Pessoa, onde foi constatado o seu óbito.

A empresa está apurando as causas do acidente com equipe multidisciplinar, destacada especialmente para a apuração do ocorrido dentro do menor prazo possível.

A empresa lamenta o ocorrido e está mobilizada para prestar todo apoio à família, o que já está em curso.

Redação
Paraíba 1

Tecnologia prolonga jornada de trabalho

Uso de smartphone, iPad, computador portátil e intranet provoca debate sobre efeitos na vida dos trabalhadores.

Para economista da PUC-RJ, jornada fora do ambiente do escritório aumenta o bem-estar de profissionais.

Enquanto amamenta o bebê, Beatriz responde aos e-mails do trabalho.

O marido se aborrece: "Você é explorada". Ela dá de ombros. "Se o trabalho é flexível, posso ficar mais tempo com as crianças." Fora do escritório, a publicitária Beatriz Magalhães, 32, gerente de uma agência em São Paulo, não fica nem meia hora sem acessar a internet no telefone celular.

"Minha caixa de entrada parece um gremlin. Brota e-mail na tela. E é tudo trabalho. Minha vida pessoal não é tão agitada", diverte-se.

Smartphone, iPad, computador portátil e intranets que permitem acessar ambientes corporativos remotamente tornaram-se instrumentos fundamentais para os que têm cargo de liderança, profissionais liberais ou para quem está em ramos em que é preciso estar disponível e ser ágil.

Mas esses "gadgets" palavra da moda para se referir a esses aparelhos têm o efeito de prolongar a jornada dos trabalhadores.

Sociólogos e juristas a firmam que essa nova dimensão do trabalho ainda não foi percebida com clareza nem pelas empresas nem pelos profissionais.

"Esse trabalho não é reconhecido, não é remunerado e não há consciência crítica sobre ele", diz Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e especialista em políticas de trabalho.

Para Pochmann, o modo como se organiza a jornada de trabalho de profissionais ligados ao conhecimento que realizam o chamado "trabalho imaterial"- coloca em xeque a legislação.

"Existem doenças que ainda não são percebidas como doenças do trabalho, como a depressão, que são decorrentes desse ritmo frenético."

O economista José Márcio Camargo, professor da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro, discorda.

Segundo ele, a possibilidade de completar uma parte da jornada fora do escritório aumenta o bem-estar do trabalhador, embora de fato possa elevar também o número de horas dedicadas ao emprego.

"Há efeitos positivos e negativos das novas tecnologias, mas não tenho dúvida de que os efeitos positivos são maiores", diz ele.

Para o pesquisador, seria um "desastre" se a legislação trabalhista limitasse as possibilidades das novas tecnologias. "Nesse caso, o trabalhador e a empresa perderiam toda a liberdade e a flexibilidade."

Por: Verena Fornetti

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sol escaldante prejudica cortador de cana

MPT move ações civis públicas para que usinas controlem a exposição de trabalhadores ao calor nas frentes de trabalho

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Bauru/SP ajuizou ações civis públicas (ACP) que pedem um controle da exposição dos trabalhadores no corte de cana-de-açúcar ao calor das frentes de trabalho. Segundo o MPT, investigações conduzidas pelo procurador José Fernando Ruiz Maturana constataram que trabalhadores da região eram submetidos a elevadas temperaturas, que chegam aos 37 graus Celsius na sombra, podendo causar lesões graves à saúde, ou até resultar em mortes por exaustão.

De acordo com o procurador, o cenário encontrado nas frentes de corte da unidade Tarumã (SP), do Grupo Cosan, e da Destilaria Califórnia, em Parapuã (SP ), “não preservava a integridade física dos trabalhadores, que eram submetidos a longas jornadas sob o sol escaldante”. Além do monitoramento da exposição dos trabalhadores ao calor nas frentes de trabalho, as ações exigem o fornecimento de ferramentas adequadas para o cultivo e colheita da cana-de-açúcar e a manutenção de um sistema eficiente de primeiros socorros.

O MPT pede ainda que as pausas exigidas em dias de temperaturas elevadas sejam remuneradas pelas empresas com base na produção do dia, para que o trabalhador não sofra prejuízos, e devem ter a duração mínima de 15 minutos. Por fim, a ação pede a condenação da Nova América e da Parapuã Agroindustrial ao pagamento, respectivamente, de R$ 2 milhões e R$ 1 milhão, por dano coletivo causado aos direitos dos trabalhadores, valor reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O procurador cita estudo realizado por acadêmicos da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) que aponta que o ser humano pode perder cerca de um litro de suor por hora por meio de exercício intenso em um ambiente quente, ou até 4% do peso de um indivíduo de tamanho médio. A exposição ao calor excessivo pode causar cãibras, exaustão e até distúrbios, como perda de consciência, interrupção da transpiração ou enfartes, fatores que podem causar a morte. “Exigir o corte de cana sob o sol forte, sem monitorar ou prevenir a exposição ao calor, atenta contra a lei e contra preceitos de dignidade humana”, informou Maturana.

Procurado desde ontem pela manhã por meio de sua assessoria de comunicação, o Grupo Cosan ainda não deu uma posição sobre a ação do MPT. Na Destilaria Califórnia, ninguém foi localizado para comentar o assunto.

Gustavo Porto
Agência Estado

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Funcionário da Energisa morre ao sofrer choque em serviço

Um eletricista morreu ao sofrer uma descarga elétrica, enquanto executava um serviço no loteamento Portal do Poço, na cidade de Cabedelo/PB. O acidente de trabalho aconteceu por volta das 16h30 da segunda-feira (16.08.10), tendo como vítima José Luzimar Rodrigues, de 35 anos. A 7ª Delegacia Distrital apurou que ele seria funcionário da Energisa.

Na manhã desta terça-feira (17), trabalhadores da empresa se reuniram em frente à sede situada na BR-230, na Capital, em protesto pela morte do colega e por melhores condições de trabalho.

De acordo com a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), em João Pessoa, para onde o corpo foi transferido, Luzimar foi encaminhado à rua Algodão da Praia para fazer um conserto em um sistema elétrico quando sofreu o choque.

As testemunhas ainda tentaram chamar o socorro, mas o trabalhador morreu no local.

A reportagem do Paraíba1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Energisa para confirmar a ligação da vítima com a empresa e quais providências serão tomadas, mas o setor ainda não tinha informações sobre o caso.

A 7ª DD registrou a ocorrência e solicitou à Gemol uma necrópsia no corpo de José Luzimar para detectar a causa da morte e apurar as responsabilidades.

Marcelo Barbosa Pereira
Técnico de Segurança do Trabalho

Fonte : Paraíba 1

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Debate sobre a importância da lei Maria da Penha

A importância da lei Maria da Penha no enfrentamento a violência contra a mulher- Dificuldade e desafios.

Evento promovido pela Secretaria Especial do Estado da Paraíba de Políticas Públicas para as Mulheres sobre a coordenação de Douraci Vieira.

Foi realizado na SRTE/PB Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Estado da Paraíba no dia 17.08.10.

Participaram do evento:

Tribunal de Justiça da Paraíba, Dr. Ely Jorge Trindade, Secretario de Estado da Segurança e Defesa Social, Dr. Gustavo Gominho, 5º Vara, juíza Higina Josita Simões, Defensoria Pública da Paraíba, Dra Neide Vinagre, Secretaria da Cidadania e Administração Penitenciária, Susana Lima, Coordenadora do Núcleo Especializado de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria, Defensora Maria da Guia Barros, Coordenadora das Delegacias Especializadas da Mulher, Adnuze Targino, Rede Mulheres em Articulação da Paraíba, Hildevânia Macêdo, Marcha Mundial de Mulheres, Ângela Chaves, Fórum de Mulheres da Paraíba, Dra Gregória Benário, Centro de Referência da Mulher, Centro do Direito Humano de Santa Rita-PB, SINTEST/PB e ASTEST/PB  Sindicato e Associação dos Técnicos de Segurança do Trabalho Estado da Paraíba  e Sociedade Civil Organizada

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Falta de políticas deixa trabalhadoras rurais mais vulneráveis à violência

A falta de políticas públicas para o campo resulta em uma maior vulnerabilidade das trabalhadoras rurais em relação à violência contra a mulher. A avaliação é da secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmem Foro.

"Vivemos em um país que, há bem pouco tempo, começou a dar um pouco de atenção ao meio rural brasileiro. O histórico de abandono tem reflexo na vida das pessoas", disse, ao participar do 2º Seminário no Campo e na Floresta, Políticas Públicas para as Mulheres.

De acordo com a secretária, faltam ações no âmbito do atendimento à mulher agredida e na prevenção à violência, assim como medidas voltadas ao fortalecimento da autonomia econômica das trabalhadoras rurais, para que elas possam sair de situações de violência.

"Todas essas questões podem nos ajudar a desconstruir um processo histórico de uma visão da sociedade sobre o lugar das mulheres. Precisamos de um conjunto de políticas que se articulem", afirmou, ao destacar áreas como saúde e educação.

Carmem reclamou da pouca quantidade de pesquisas e estudos sobre a violência contra mulheres no campo. A ausência de um diagnóstico preciso no país foi confirmada pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM), Aparecida Gonçalves.

Para ela, o maior desafio é chegar às áreas rurais, uma vez que as longas distâncias dificultam o atendimento às vítimas e o acesso à informação para a prevenção. "A mulher da cidade, quando sofre violência, pode ter pouco dinheiro, mas tem como chegar a uma delegacia, a um centro de referência ou a um posto de saúde. A mulher do campo e da floresta não, ela vai ter que esperar o ônibus pra vir à cidade."

De acordo com Aparecida, em geral, os serviços encontrados no meio rural são escolas e alguns agentes de saúde. Uma portaria que será assinada ao final do encontro de hoje, segundo ela, vai estabelecer diretrizes para a política de enfrentamento à violência contra a mulher – por meio de ações sobretudo nas áreas de saúde, educação e assistência social.
FONTE
Agência Brasil
Paula Laboissière - Repórter
Juliana Andrade - Edição

sábado, 14 de agosto de 2010

A caixa de papelão transforma-se em 100 árvores


Na embalagem feita de papel reciclado, foram inseridas sementes de plantas.

A Life Box é uma caixa de papelão, ecologicamente correta que pode ser rasgada e enterrada para fazer brotar 100 árvores.

Imagine se você pudesse se desfazer de todo tipo de embalagem simplesmente enterrando-as no canteiro mais próximo e, tempos depois, encontrasse uma mini plantação de brotos de árvores verdinhos.

É exatamente isso que o micrologista e advogado inglês Paul Stamets fez ao laçar no mercado a Life Box - uma caixa de papelão que pode ser rasgada e enterrada para plantar 100 árvores.

A embalagem é à base de papel reciclado em cujas fibras foram inseridas sementes de árvores, cada uma salpicada com esporos de fungo, formando uma micorriza (veja na foto abaixo). Quando plantadas, as sementes brotam graças em parte ao fungo, que ajuda a nutrir a planta.

Aprovado pelo Ministério da Agricultura para o plantio em todos os estados dos Estados Unidos e no Canadá, a Life Box ainda precisa de aprovação de outros países para ser enviada ao exterior, para não espalhar espécies de plantas não-nativas nessas regiões.

Segundo o site da invenção, a caixa semeadora de plantas pode ser utilizada para enviar produtos, como uma embalagem de Sedex, por exemplo. Um pacote com dez caixas de dimensões 10,5cm x 7,5cm custa cerca de 33 dólares. Quem recebe o pacote, pode reciclá-lo. Mas isso seria um desperdício.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Evento paralelo ao 4º Congresso Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho

Folder do evento no site
http://www.sintestpb.org/

Dias 4 e 5 de setembro de 2010

Programação

DIA 04

8h - Acolhimento e credenciamento dos participantes

8h30 - Sessão de abertura apresentação da UNEPI

9h - Tema: A importância dos Instrumentos de Medições e Controle Ambiental

Expositor: José Renato Crespo de Alvarenga, Engenheiro Mecânico e em Segurança do Trabalho, Consultor de Empresas.

12h - Intervalo para o almoço ( livre )

14h - Apresentação da peça teatral O Senhor CIPA, alunos da UNEPI do curso Técnico de Segurança do Trabalho

14h30 - Manuseio de Equipamento e Monitoramento Ambiental

15h40 - Intervalo

16h10 – Retorno as atividades manuseio de equipamento de medições

17h30 - Encerramento

DIA 5

8h - Acolhimento e credenciamento dos participantes

8h30 - Sessão de abertura apresentação da UNEPI

9h – Palestra: Educação Preventiva como foco da Excelência

Expositor: Valdolírio Junior, Educador, Técnico em Administração e Segurança do Trabalho, Facilitador SEBRAE, Consultor de Empresas.

12h - Intervalo para o almoço (livre)

14h – Atividade de Interação entre Equipes: Construindo um modelo de Educação Preventiva eficaz

Expositor: Laercio Silva – Professor da UNEPI, Técnico em Segurança do Trabalho

15h40 – Intervalo

16h10 – Palestra: Campanhas de Segurança e Educação de Segurança Criativa

Expositores: Equipe ATOS de Treinamento Empresarial

Apresentação do CORDEL DA AIDS: O CASO DE JOSÉ, explorando o tema da AIDS através da linguagem de Cordel, utilizando-se de fantoche em tamanho humano para dar maior dinâmica a exposição.

17h30 - Encerramento

Local/Inscrições
UNEPI - União de Ensino e Pesquisa Integrada Ltda
Rua Hildebrando Tourinho, 177 - Miramar
TEL.(83) 3247 4300 / 8822-1610  -   http://www.unepi.com.br/
João Pessoa - PB

Público-Alvo

Engenheiros, Médicos, Tecnólogos, Técnicos, Estudantes, Dirigentes Sindicais, Gestores de RH da qualidade e de segurança e saúde do Trabalhador, Profissionais relacionados ao binômio trabalho x saúde que atuam nas empresas.

Valor do investimento R$ 80,00 (Oitenta reais)

Seminário BOAS PRÁTICAS E INOVAÇÕES SOBRE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

(Evento paralelo ao 4º Congresso Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho)

Apresentação

A indústria da construção ainda representa um grande desafio sob a ótica da segurança e saúde no trabalho, sendo responsável por um número significativo de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Na luta contra esse dramático quadro, está o CPR-PB - Comitê Permanente Regional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção na Paraíba. Trata-se de uma instância de controle social que tem multiplicado recursos e potencializado resultados, por meio de ações solidárias empreendidas por representantes do governo, dos trabalhadores, dos empresários, de entidades técnicas e de profissionais que atuam no setor.

Diante do exposto, o CPR-PB está organizando o presente seminário, que tem como objetivos: socializar experiências que resultaram na melhoria efetiva das condições de trabalho em canteiros de obra e incentivar a adoção dessas boas práticas pelas empresas construtoras. Tudo isso, na perspectiva de contribuir para um trabalho seguro, saudável e produtivo neste importante segmento econômico.

Programação

8h - Acolhimento e credenciamento dos participantes

8h30 - Sessão de abertura

8h40 - Tema 1: ENVOLVIMENTO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA NUM

PROGRAMA DE REDUÇÃO DE ACIDENTES ELÉTRICOS NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

• Carlos Alberto de Pontes e Soraia Di Cavalcanti Pinheiro – Engenheiros de Segurança do Trabalho, Auditores-Fiscais do Trabalho da SRTE-PB, Membros do CPR-PB

9h20 - Tema 2: SISTEMA DE ACOPLAMENTO DO CINTO DE SEGURANÇA

NA LAJE A SER CONCRETADA

• João Carlos Côrte Real – Engenheiro de Segurança do Trabalho da Moura Dubeux Engenharia (Recife), Membro do CPR-PE

9h50 - Intervalo para o lanche

10h10 - Tema 3: GRAMPOS-SUPORTE EMBUTIDOS NA LAJE PARA EVITAR

ACIDENTES POR TROPEÇOS

• José Tiago Muniz – Engenheiro da Gabriel Bacelar Construções (PE)

10h40 - Tema 4: ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS NOS EIXOS DOS ELEVADORES DE OBRA

• José Renato Alvarenga – Engenheiro Mecânico, Consultor de Empresas (PB)

11h10 - Sessão de debates

12h - Intervalo para o almoço

14h - Tema 5: O USO DE INSTRUMENTOS EDUCATIVOS COMO MEIO DE

ENFRENTAMENTO DA EXPOSIÇÃO À POEIRA DE SÍLICA NA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

• Márcia Lopes Souto – Doutora em Engenharia de Produção, Engenheira de Segurança do Trabalho, Professora da UFPB e Membro do CPR-PB

• José Hélio Lopes Batista - Psicólogo Organizacional, Técnico de Segurança do Trabalho, Educador da FUNDACENTRO-PE e Membro do CPR-PB

14h40 - Tema 6: VIVENCIANDO A MEDICINA DO TRABALHO NO DIA-A-DIA

DA OBRA

• Georgette Fiquene de Gouveia – Médica do Trabalho, Membro da Associação Paraibana de Medicina do Trabalho e do CPR-PB

15h10 - Tema 7: EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS NA ALFABETIZAÇÃO DE

OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO

• Maria José Nascimento Araújo – Pedagoga, Coordenadora Pedagógica do Projeto-Escola Zé Peão (SINTRICOM/UFPB)

• Representante da Área de Educação do SESI-DR/PB

15h50 - Intervalo para o lanche

16h10 - Tema 8: CIPA – ESSE É O CAMINHO

• Guilherme Melro – Engenheiro Civil, Diretor da ADEMI-AL e da Contrato Engenharia (Maceió), Membro do CPR-AL

16h40 - Sessão de debates

17h30 - Sessão de encerramento

Data

3 de setembro de 2010

Local

Auditório do SESI - Centro de Atividades Pedro Franciscano do Amar

Rua Rodrigues Chaves, 90, Centro / João Pessoa – PB

Público-Alvo

• Construtores, engenheiros, operários, mestres e encarregados de obra;

• Dirigentes sindicais, profissionais de RH, de gestão da qualidade e de

segurança e saúde que atuam na indústria da construção;

• Técnicos, tecnólogos, pesquisadores e estudantes envolvidos com temas

relacionados ao binômio trabalho x saúde.



Por José Hélio Lopes Batista
é Psicólogo Organizacional, Técnico de Segurança do Trabalho, Educador da FUNDACENTRO – PE e Membro do CPR-PB

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ATENÇÃO ÀS QUEIMADURAS

Queimaduras são lesões causadas por agentes diversos e podem deixar cicatrizes e deformações. O tratamento, geralmente, é longo e doloroso. Existem vários tipos de queimaduras. A térmica é uma delas, cuja causa está relacionada ao calor do fogo, como a chama do fogão, as fogueiras e os incêndios. Outro tipo são as elétricas, causadas por fios elétricos, tomadas de luz ou eletrodomésticos. E as químicas, causadas por uma série de produtos químicos como ácidos, produtos de limpeza fortes e remédios. Abaixo estão dicas básicas para agir em caso de emergência.

QUEIMADURAS TÉRMICAS

. Esfrie a queimadura com água fria. Não use gelo.

. Cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo.

. Remova anéis, cintos, sapatos e roupas antes que o corpo inche.

. Caso a roupa grude na pele, não remova. Corte e retire a parte que não grudou.

. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre consideradas sérias e receber imediata atenção médica.

QUEIMADURAS QUÍMICAS

. Enxágue a pele por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.

. Remova a roupa contaminada e evite que o produto químico se espalhe por outras áreas.

. Se os olhos forem afetados, enxágue em água corrente até que chegue ajuda médica.

. Observe a respiração da vítima, pare o sangue e cubra a queimadura com uma faixa esterilizada ou pano limpo.

QUEIMADURAS ELÉTRICAS

. Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.

. Todas as lesões elétricas exigem atenção médica.

NUNCA USE

Independente da queimadura, não use pasta de dente, pomadas, manteiga, ovo, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e dificultar o diagnóstico preciso.

• Fonte: Instituto Pró Queimados

sábado, 7 de agosto de 2010

Investir na Segurança: Despesa ou Receita

Em se falando de Segurança no Trabalho, nos deparamos com a palavra ACIDENTE. Numa definição abrangente e genérica, podemos afirmar que ACIDENTE é um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais. Um acidente pode mudar totalmente a rotina e a vida de uma pessoa, modificar sua razão de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem da falta de sorte. Denomina-se SEGURANÇA, a disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar os fatores perigosos que conduzem ao acidente ou reduzir seus efeitos. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até complexos conglomerados industriais.

Nos países desenvolvidos medidas preventivas e de Segurança de caráter individual ou coletivo, são aplicadas e praticadas pela maioria de seus cidadãos, ao passo que nos países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas. Em alguns destes países a legislação apresenta certos absurdos como compensação monetária pela exposição ao risco (periculosidade, insalubridade), fazendo com que empregados e empregadores concentrem suas atenções no "custo" da exposição e não na eliminação da mesma.

Existem também outros Fatores que limitam a conscientização em Segurança, precisamos parar de olhar a Segurança do Trabalho, como um setor da Empresa que não gera lucros. A empresa que INVESTE NA SEGURANÇA, evita os Acidentes de Trabalho e com eles os gastos com dias parados; o remanejamento de funções para suprir vagas de acidentados e os Processos Judiciais na esfera Trabalhista e Cível, que sabemos geram altos custos.

Desta forma, INVESTIR NA SEGURANÇA, é sinônimo de LUCROS no aspecto econômico e na satisfação geral dos empregados, que assistidos e valorizados em seus trabalhos, passam a produzir de forma mais segura e eficiente. ENFIM, TODOS SAEM GANHANDO.

Eng. Marcos A. Bohac Vedovello

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A importância da Brigada de Incêndio

Nenhum sistema de prevenção de incêndio será eficaz se não houver pessoas treinadas e capacitadas para operá-lo. Pessoas que, com conhecimento de prevenção e combate a incêndio, com capacitação para situações imprevistas e de emergência, com controle emocional e ainda com conhecimento de técnicas de primeiros socorros, serão decisivas em situações críticas salvando empresas de sucumbirem diante do fogo e evitando que vidas sejam perdidas.

Estas pessoas formam a Brigada de Incêndio, que é um grupo organizado de voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida.

As atribuições da Brigada de Incêndio são de prevenção e combate ao sinistro, englobando o quanto segue:

Ações de prevenção:

a) Avaliação dos riscos existentes;

b) Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;

c) Inspeção geral das rotas de fuga;

d) Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;

e) Encaminhamento do relatório aos setores competentes;

f) Orientação à população fixa e flutuante;

g) Exercícios simulados.

Ações de emergência:

a) Identificação da situação;

b) Alarme/abandono de área;

c) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

d) Corte de energia;

e) Primeiros socorros;

f) Combate ao princípio de incêndio;

g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;

h) Preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros;

i) Encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos

Esta recomendações técnicas estabelece as condições mínimas para a formação, treinamento e reciclagem da brigada e incêndio para atuação em edificações e áreas de riscos.

4º Congresso Nacional dos Tecnicos de Segurança do Trabalho



ATENÇÃO!! Profissional e Estudante da Área Prevencionista
Inscreva-se no 4º Congresso Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, que será realizado nos dias 1 a 5 de setembro/2010, na Estação Cabo Branco, João Pessoa/PB.


Realização: 
FENATEST Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho- SINTEST PB - Sindicato dos Tecnicos de Segurança do Estado da Paraíba


Informações e Inscrições: 8876.1321 / 8822.1610 / 8895.0450 / 8815.0511 - sintestparaiba@hotmail.com - www.sintestpb.org
Baixe o Folder AQUI


Agende-se já! Você não pode ficar de fora.
VAGAS LIMITADAS


Valdolirio Junior
Tec.Segurança

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VIDEO - Doença desenvolvida no trabalho - TST

Vídeo do Tribunal Superior do Trabalho, mostra quais são os direitos do trabalhador com doença desenvolvida no serviço.
Assista o video no link abaixo 
http://www.tst.jus.br/ASCS/webtv/doencaoc_20100728/doencaoc_20100728.html



Diploma de tecnólogo vale para concurso de nível superior e pós-graduação

Por Vanessa Furtado
Jornal o Norte
Julho/10

O Ministério da Educação garante que o diploma de graduação dos cursos de tecnologia tem validade para participação de candidatos em concursos públicos de nível superior, em cursos de especialização e de pós-graduação.

O coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres explicou que não existe restrição legal aos tecnólogos que se submeterem a essas vagas.

“É preciso ter em mente que o diploma permite dar aos graduados a continuidade aos estudos, e a disputa por um emprego público.”

João Batista de Oliveira Silva, reitor do Instituto Federal da Paraíba explica que há um aumento no número de cursos de tecnologia ofertados e que isso segue uma determinação do MEC. “Estes cursos correspondem a graduação e apesar do aluno concluir em apenas três anos a formação é sólida e ele sai daqui um profissional competente seja para o mercado de trabalho ou para a pesquisa acadêmica”, esclarece.

Muitos estudantes optam inicialmente por essa modalidade de ensino em razão da rapidez de ingresso na vida profissional. Voltados para a formação especializada e, conseqüentemente, para o mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia representam 16% da oferta de graduação no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2008, 669 instituições entre federais, estaduais, municipais e particulares estavam autorizadas a ofertas vagas nesses cursos.

A opção por aceitar ou não o diploma de tecnólogo é da instituição responsável pelo concurso ou que esteja ofertando cursos de pós-graduação.

Por se tratar de curso voltado para a prática o reitor do IFPB conta que a iniciativa privada requer muitos desses profissionais, mas antes da regulamentação do MEC o movimento era contrário nos concursos públicos.

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