sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Fala do deputado federal Túlio Gadêlha (Rede/PE) em defesa da Fundacentro

Fala na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.

E você, conhece a Fundacentro? Ela é responsável pela produção de estudos e conhecimento aplicado para subsidiar políticas públicas que promovam o trabalho seguro e saudável, utilizando a ciência aplicada à prevenção.

Desde o governo anterior existe um processo de precarização da Fundacentro em curso. Faltam servidores e funcionários. Muitos dos serviços foram cortados desde o governo anterior. Profissionais sobrecarregados e equipamentos sucateados.

Acesso ao vídeo de pronunciamento

https://www.instagram.com/p/DByRU5_R2RU/

Estamos lutando para que as 273 vagas solicitadas pela instituição sejam disponibilizadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação. Isso é essencial para melhorar a qualidade de estudo e pesquisa a respeito das garantias de segurança e saúde na jornada de trabalho.

O nosso mandato segue em favor da pauta trabalhista e de mais qualidade de vida para as famílias. 

Live com a Engenheira Giucélia Figueiredo no CreaPod


No episódio desta semana do CreaPod do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (Crea-PB), a jornalista Carla Arantes conduz uma conversa esclarecedora com a engenheira agrônoma, ex-presidente do Crea-PB, ex-diretora nacional da Mútua e conselheira federal eleita, Giucelia Figueiredo. Durante a conversa, são abordados diversos aspectos relacionados a vida de Giucelia, sendo uma oportunidade única de aprender com uma referência profissional. O episódio reforça a importância da engenheira agrônoma para o Conselho.

Live Segurança e Saúde no Serviço Público com diretores da ANEST

Participe da live de preparação para o CONEST, que acontecerá em Goiânia nos dias 25 a 27 de novembro. Junte-se a nós para discutir sobre um tema importante e urgente: a segurança e saúde no serviço público. A ANEST convida você para essa conversa essencial sobre um nicho ainda pouco explorado nas empresas públicas.

Data: 31/10

Horário: 20h

Transmissão ao vivo no Instagram: @anest_

Moderadora: Engª Gleice Piovesan, Diretora da ANEST

Anfitrião: Eng. Milton Ribeiro, Presidente da ANEST

Convidado Especial: Dr. Francisco Sampaio, Vice-Presidente da AIEST

Durante essa conversa exclusiva, eles vão discutir os desafios da regulamentação da segurança no serviço público e o que pode ser feito para proteger os trabalhadores dessa área. Esta é uma prévia dos bastidores do CONEST 2024, um dos maiores eventos da área, que será realizado em novembro.

Fique por dentro e participe dessa discussão essencial para o futuro do serviço público no Brasil!

Acesso a live:

https://www.instagram.com/p/DBzsTsexebx/

"Energia renovável e limpa!" Impactos desta tecnologia na poluição sonora e consequências socioeconômicas

Por Laercio Silva

Jornalista com especialização de Higienista e Engenharia de Segurança do Trabalho.

Famílias de agricultores relatam uma série de consequências da instalação de parques eólicos perto de suas casas, como problemas de audição por conta do barulho, sustos com a sombra das pás das torres e aumento da medicação para insônia e ansiedade.

Os ruídos provenientes das turbinas eólicas podem ser classificados em duas categorias: o ruído mecânico e o ruído aerodinâmico. O primeiro é gerado pelos componentes que fazem parte do sistema de energia eólica. Embora essa fonte de energia seja renovável e considerada limpa, sua implementação pode acarretar consequências socioeconômicas e ambientais prejudiciais. Entre os impactos negativos ao meio ambiente, destacam-se a redução da biodiversidade, o desmatamento e a perturbação dos ecossistemas, resultando na supressão de habitats. Além disso, tanto a construção quanto a operação dos parques eólicos podem afetar diretamente a flora e fauna locais, levando à mudança na cobertura vegetal e causando colisões com as lâminas das turbinas eliminam aves e morcegos que espalham sementes e insetos, assim como as abelhas que realizam a polinização transferindo grãos de pólen, a fauna da região sofre alterações na vegetação isso impacta os animais, causando estresse em vacas e galinhas, o que resulta na redução da produção de leite e ovos. Terrenos arrendados perdem sua capacidade de gerar alimentos, (plantações) afetando empregos. Além disso, pessoas que residem nas proximidades das torres ainda dependem de iluminação rudimentar, como lamparinas e candeeiros.

Os transtornos são ampliados durante o transporte nas rodovias dos equipamentos necessários para montagem das torres. Moradores de áreas próximas a esses parques têm relatado diversos efeitos adversos, como barulhos persistentes, zumbidos nos ouvidos, depressão, medo, mudanças na vegetação e até morte de animais.

Um estudo recente publicado na revista Nature Sustentability revelou que a rápida expansão da energia eólica e solar no Brasil, especialmente no Nordeste, resultou na ocupação irregular de terras por empresas, inclusive em áreas públicas. O estudo também destacou a presença de empresas estrangeiras atuando no mercado.

Muitos desses empreendimentos foram instalados em locais sem título de propriedade, utilizando apenas o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como referência, o que não é suficiente para comprovar a posse da terra.

A presença de empresas estrangeiras tem prejudicado pequenos proprietários, que são obrigados a aceitar contratos abusivos. A privatização das terras no Nordeste do Brasil tem gerado insegurança e conflitos devido a desigualdades históricas na propriedade da terra e falhas na regulamentação.

A expansão das energias eólica e solar no Brasil, conhecida como "grilagem verde", tem sido impulsionada por políticas energéticas que não levam em consideração os impactos sobre comunidades e povos tradicionais. Organizações ambientais têm recomendado medidas para reduzir os impactos fundiários da expansão dessas fontes de energia.

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