quinta-feira, 31 de março de 2016

Getrin6 inicia celebração do "Abril Verde" na Fundacentro-PE

A invisibilidade da conexão entre o trabalho e as doenças mentais contribuiu para a escolha do tema da palestra que o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Getrin) promoveu na manhã desta quarta-feira (30), no auditório da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro/PE). Uma das maiores autoridades sobre o tema em Pernambuco, o coordenador do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador do Hospital das Clínicas e professor do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Oscar Bandeira Coutinho Neto, falou sobre “Sofrimento Mental no Trabalho: os conceitos de cargas e processos de desgaste”, apresentando à platéia, formada, em sua maior parte, por sindicalistas e parceiros do Getrin, situações corriqueiras de sofrimento mental no trabalho que não passam pelo olhar da clínica.

O evento desta quarta abriu a série de iniciativas que vão marcar o “abril verde”, que culminará no próximo dia 28, quando se comemora o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A questão do adoecimento mental, segundo o desembargador Fábio Farias, gestor do Getrin ao lado da Juíza do Trabalho Ana Maria de Freitas, está entre as linhas de atuação definidas por gestores regionais e nacionais, principalmente em função do crescimento desse tipo de afastamento do mercado de trabalho. “Quando alguém entra em um estado depressivo ou em um surto psicótico, muito raramente se faz a relação com o trabalho”, afirmou o desembargador, explicando que “a atuação do Getrin é a política educacional, por isso, a importância do debate para alterar esse quadro”.

O presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro/PE), engenheiro Luiz Antônio, abriu os trabalhos à mesa, ao lado do desembargados Fábio Farias, das Juízas Ana de Freitas e Andrea Keust, do Procurador do Trabalho Leonardo Mendonça, e do técnico da Secretaria de Saúde de Olinda Admilson Ramos. “Nós temos a incumbência de levar o Trabalho Seguro – importante programa criado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em 2005 – em defesa da saúde do trabalhador, em defesa de um trabalho que dê felicidade e não doença e morte ao trabalhador”, ressaltou a Juíza Ana de Freitas.  

Para especialista Oscar Coutinho, em geral, as doenças de saúde não estão abertas ao mundo do trabalho, mas os distúrbios mentais, leves e graves, são ainda mais invisíveis. “Por isso, é importante ressaltar os agravos dessas doenças e da importância da prevenção à saúde do trabalhador”. Imbuído deste empenho, o desembargador Fábio Farias ressaltou a necessidade de não deixar o dia 28 de abril em branco, convocando os parceiros presentes – Ministério Público do Trabalho, Correios, Advocacia Geral da União-AGU, Fundacentro e sindicatos – a se unirem nessa mobilização.

28 de abril é dia de conscientização

No dia 28 de abril de 1969, uma explosão numa mina no estado norte-americano da Virginia matou 78 mineiros. A data, então foi definida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2003, como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças laborais. Nesse dia, são celebrados eventos no mundo todo para a conscientização dos trabalhadores e empregadores quantos aos riscos de acidentes no trabalho. No Brasil, a Lei 11.121/05 instituiu que no dia 28 de abril, seja celebrado o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Getrin

Integrado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), Ministério Público do Trabalho (MPT-PE), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE), Advocacia-Geral da União (AGU) e Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), além da Fundacentro/PE, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Prefeitura Municipal de Olinda, o Getrin6 desenvolve em Pernambuco as ações do Programa Trabalho Seguro - uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que tem como gestores regionais os magistrados do TRT-PE, desembargador Fábio Farias e juíza Ana Freitas.

Fim do Ato Inseguro ?

Através da Portaria n° 84/09, o Ministério do Trabalho corrigiu um antigo erro. A expressão “ato inseguro”, contida na alínea “b” do item 1.7 da NR 1, foi retirada da regulamentação, assim como os demais subitens que atribuíam ao trabalhador a culpa pelo acidente de trabalho.

Mas ele realmente sumiu na atividade do trabalho? Ou ele está espreitando como um fantasma, aguardando o momento certo para agir e provocar o acidente? Realmente fantasma existe e mora dentro de nós?

Esse problema de ato inseguro em que alguns querem demonizar ou exorcizar, lembra na década de 80, o método Taylor. O método de Taylor é apenas lembrado como aumentar carga de trabalho do operário, pois o método através de medições de tempos aferia o tempo gasto por determinado tipo de tarefa. Mas essa aferição fazia parte de um trabalho mais amplo, a organização de tarefa e planejamento de produção. Como fazer um trabalho de modo quase perfeito sem perda de tempo. Mas ele é apenas lembrado como carrasco do operário. Hoje na área de segurança a ordem de serviço ou um manual técnico, nada mais do que o método do Taylor, como fazer de modo à tarefa com eficiência sem interrupção no sistema (acidente/falha). Em todas as atividades usamos a essência do método de Taylor sem saber. Hoje o esporte utiliza esse método de forma mais avançado, através de filmagens, fotograma por fotograma, é analisada a performance do esportista, passo a passo, como ele pisa, como respira, etc., para aumentar o seu desempenho..

Com o ato inseguro acontece à mesma coisa, o pessoal analisa o ato em si, mas sem levar em conta os fatores relacionados ao elemento humano que convergem para produzir o ato inseguro. Para estudar o acidente, temos duas vertentes o ato inseguro e condições inseguras. Voltamos a essência do método de Taylor, se fracionarmos todas as etapas que dão origem à falhas humana, podemos estudá-la com mais detalhe e atuar onde a probabilidade de ocorrer uma falha no sistema ou anomalia é mais frequente. Os fatores/erros relacionados ao elemento humano são semelhantes a quaisquer tipos de atividade.

Hoje, com os avanços no conhecimento e na tecnologia aumentaram consideravelmente a complexidade de sistema. Devido sua combinação singular de processos, interações tecnológica e humana, surgem também riscos inevitáveis, que às vezes, alguma coisa sairá errado. E uma das coisas mais difíceis é mudar o comportamento do elemento humano, pois não é padronizado, ao contrário das máquinas em que podemos alterar o ritmo de produção e de segurança.

Uma visão interessante da causa de acidente utilizado por especialistas no campo aeronáutica e nuclear é o modelo do queijo suíço (cheio de buraco). A condição ideal é separar o perigo da perda potencial, mas na prática parece mais como fatias de queijo suíço. As lacunas estão abrindo e fechando continuamente (sistema de defesa), ao mesmo tempo mudando de posição. O perigo sério aumenta quando um conjunto de linhas de buracos permite uma abertura momentânea de oportunidade para o acidente. Aí estão as falhas ativas e latentes. Para isso devemos criar barreiras de segurança e de proteção.

O sistema de segurança ideal seria como o processador de texto Word, se erramos a palavra ele corrige, se esquecemos de salvar, ele avisa, antes acontecer o desastre, perder o que está sendo digitado. Por causa disso algumas atividades o robô está substituindo o elemento humano.

O que é comum na maioria das organizações quando ocorre uma falha no sistema, por exemplo, acidente ou falha de projeto ou falha no atendimento, é procurar um culpado e não analisar qual foi motivo dessa falha no subsistema. No Brasil é comum procurar/apontar um culpado do que ir a fundo qual a origem dessa falha. O erro não está no ato inseguro, mas quem está interpretando a falha.

“Os fatos não falam, eles precisam ser interpretados por alguém. Tudo que é observado é modificado pela presença do observador. Os fatos mudam a depender de quem está interpretando”.

(Principio de Incerteza de Heisenberg).

Por  Mizaniel Almeida

Abril Verde no CEREST-PB


quarta-feira, 30 de março de 2016

A Caracterização do Acidente de Trajeto

O que vem a ser um acidente de trajeto.
Acidentes de trajeto são todos os acidentes que ocorrem no trajeto da residência para o trabalho, e do trabalho para a residência do trabalhador.
Destaca-se ainda que o Acidente de Trajeto está especificado na Lei 8.213/91, Artigo 21 letra D.

Outrossim, é necessário observar algumas regras para caracterização, conforme os termos dos artigos 138 a 177 do Regulamento dos Benefícios que a Previdência Social.

· O trabalhador deverá estar no trajeto normal, isto é, o caminho percorrido para ir ao trabalho habitualmente.
· Dentro do tempo normal de percurso, o tempo utilizado deve ser compatível com a distância percorrida.
Importante observarmos ainda, que existem jurisprudências que consideram a escola como a casa do trabalhador e reconhecem que o acidente ocorrido no caminho traçado por ele para a saída da escola e a chegada ao estabelecimento de trabalho ou vice-versa é considerado Acidente de Trajeto.
Vale ressaltar, que os acidentes de trajeto são uma dor de cabeça constante para alguns empregadores.
Posto que, a maior diferença é que enquanto no acidente comum existe cobertura do INSS, mas, não exige direito a estabilidade no emprego, o acidente de trajeto garante cobertura do INSS e também o direito a garantia de emprego por um ano.
Ainda, a garantia de emprego que dura 12 meses, começa a valer do dia da volta do acidentado ao trabalho, conforme prevê o a seção 8, artigo 118 da lei 8.213/91, ou seja, no caso é aplicada a mesma estabilidade concedida em casos de acidente de trabalho.

Por fim, destacamos uma dúvida constantemente levantada:
E se a empresa fornece vale transporte para os funcionários, mas, o funcionário vende e se acidenta no percurso do trabalho com o seu próprio meio de transporte (motocicleta/ automóvel). A empresa tem que arcar com a responsabilidade?
Vamos observar o trecho da lei 8213/91:
“Artigo 21 – Equiparam-se ao acidente de trabalho
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado”.
Portanto, fica claro que uma infração não justifica a outra. Se a empresa sabe que o funcionário está vendendo a passagem para ir com veiculo próprio, precisa agir antes de chegar a um problema como esse.

terça-feira, 29 de março de 2016

Bata papo sobre SST


Cursos de graduação FUNEPI

A Faculdade FUNEPI abre as inscrições para o processo seletivo de ingresso nos cursos de graduação para o período 2016.1. A FUNEPI oferece vagas para os cursos de graduação em Segurança no Trabalho e Negócios Imobiliários. São cursos com duração de no máximo 3 anos, permitindo ao aluno ingressar no mercado de trabalho o mais rápido possível.


Não perca esta oportunidade de ampliar suas qualificações. 

Faça FUNEPI, Seja Superior!

Acidentes de trabalho caem 3% em 2014, diz Previdência


Divulgação/Pixabay
Fonte: Redação Revista Proteção

Com um atraso de pelo menos cinco meses na publicação do AEPS 2014 (Anuário Estatístico da Previdência Social), a redação da Revista Proteção teve acesso aos principais números acidentários referentes ao ano em análise. A partir dos dados divulgados, observa-se que houve redução de 3% nos acidentes de trabalho registrados no país, sendo 704.136 ocorrências contra 725.664 em 2013. Mesmo com a diminuição, vale destacar que os acidentes de trajeto aumentaram no Brasil no ano de 2014.

Foram registrados 115.551 acidentes de trajeto em 2014, sendo 3% a mais do que em 2013. Para Marco Antonio Gomes Pérez, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do MTPS, este aumento acompanha o crescimento dos empregos formais. "Não houve mudança, o que significa que continua ruim. Sabemos dos perigos das motos no trânsito e os trabalhadores vêm usando mais motos para se deslocarem para o trabalho", analisa.

Já os casos de doenças ocupacionais registradas em 2014 diminuíram 9,4% se comparadas ao ano anterior. Segundo ainda o levantamento, os acidentes típicos caíram 1,5% em 2014, com o registro de 427.939, sendo 6.400 acidentes a menos do que os informados em 2013. O número de acidentes com CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) registrados em 2014 foi de 559.061, sendo 0,8% a menos que em 2013. O número de acidentes sem CAT informados diminuiu 10,4%, de 161.960 em 2013 passou para 145.075 em 2014. Para o diretor do DPSSO, o aumento dos trabalhadores formais no setor terciário da economia (comércio e serviços) pode ter relação com a redução no total dos acidentes de trabalho. "Sabemos que no setor terciário a exposição a acidentes do trabalho não se dá de forma igual à da agricultura e indústria, onde o risco é maior. Houve também um processo de terceirização importante em que serviços de maior risco podem estar sendo feitos fora do pais. Por outro lado, tem as mudanças tecnológicas, a automatização, que mudam o perfil de risco e podem estar contribuindo para reduzir acidentes", avalia.

Conforme ainda os dados divulgados, houve uma queda de 3,2% no número de acidentes liquidados em 2014. Esse percentual representa 24.134 acidentes a menos do que os liquidados em 2013. De acordo com o levantamento, também diminuiu em 2% o número de óbitos, sendo 58 mortes a menos em 2014. A assistência médica que registrou 106.967 casos teve um decréscimo de 2,4% comparando-se com os dados de 2013.

As incapacidades permanentes tiveram queda de 18,8% no ano analisado, sendo registradas 13.833 no total. Além disso, diminuíram as incapacidades temporárias em 3%. De acordo com os dados, os principais benefícios pagos referentes a acidentes de trabalho foram as incapacidades temporárias com menos de 15 dias (48,07%) e com mais de 15 dias (34,82%).

As tabelas com os principais números acidentários de 2014 pode ser acessados aqui.

Confira os dados de acidentes de trabalho para o ano de 2014 e a reportagem completa sobre o assunto na edição do mês de abril da revista Proteção.


segunda-feira, 28 de março de 2016

Símbolo oficial Técnico de Segurança do Trabalho



Gestão de Carreira em SST - Amador Jr

Abertura Abril Verde 2016


Programa Bate de Papo em SST e Meio Ambiente

A Paraíba ganha a partir do mês de abril um Programa de Rádio, voltado inteiramente, a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, onde os assuntos serão discutidos, divulgados e esclarecidos à população por meio de profissionais e empresas especialistas no assunto.

O PROGRAMA BATE DE PAPO EM SST E MEIO AMBIENTE, apresentação Nivaldo Barbosa e convidados na rádio 100.5 FM Líder.


O Programa será transmitido pela rádio FM Líder 100.5 e exibido ao vivo pela internet, semanalmente, constitui-se de entrevistas e diálogos à cerca de assuntos que abordam Segurança, Saúde e Meio Ambiente Ocupacional. Será apresentado pelo radialista Nivaldo Barbosa, que também é o atual presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho da Paraíba.
Professor Roni, Raquel Maroja, Diretora da rádio e Nivaldo Barbosa, radialista.


“Grande homem numa grande Rádio. O Sistema Líder de Comunicação, na pessoa de sua Diretora Raquel Maroja, vão enriquecer a cidade de Santa Rita e a grande João Pessoa, com um programa didático e preventivo que muito ajudará aos trabalhadores e empresas, os cuidados com à segurança no trabalho, com um profissional do quilate do Professor Nivaldo Barbosa de Sousa. Parabéns à essa querida Rádio e toda sua diretoria”.

Marcos Medeiros





Parabéns amigo Nivaldo Barbosa, a segurança do trabalho já tem um grande representante e agora será ouvido nos quatro canto do mundo (internet), agora só não faz segurança quem não quiser, porque o mestre está no AR.


Genilton Melo


segunda-feira, 21 de março de 2016

Palestra sobre capacete de segurança

Mensagem recebida pelo Facebook.

E pra quem acha que há pouco a se falar sobre capacete de segurança, é porque nunca ouviu Laercio Silva a respeito do assunto. Privilégio meu e da turma 01/2015 do curso de TST da Unepi, obrigada Mestre Laercio José da Silva, em nome de toda turma e desta professora que quer ser igual a você quando crescer. 
O obrigado Professora Erika Chianca e alunos nota 10.

Grande evento abril verde! - Na Pedra da Boca.

Este evento faz parte da grande mobilização nacional e no nosso estado da Paraíba por parte das diversas entidades, empresas privadas/ públicas e sociedade que será realizado no mês de abril....
Como começou?
O Movimento Abril Verde, iniciou-se em 2014 com o objetivo maior de contribuir para a redução dos acidentes de trabalho e os agravos à saúde dos trabalhadores. O movimento pretende mobilizar a sociedade para a prevenção de acidentes e doenças em decorrência do trabalho.

Este ano a esperança é de que esse número seja bem superior, aliás o movimento ganhou um apoio de peso – o Ministério do Trabalho anunciou que também apoiará a campanha.

Por que em Abril?

28 de abril é dia mundial em memória às vítimas de acidentes e doenças do trabalho. É uma data que deve ser marcada pela luta por justiça e em defesa dos direitos e da saúde do trabalhador.

É dia de lembrar dos trabalhadores que perderam suas vidas por conta do trabalho e da exploração capitalista. Em suma, é dia de lembrar para não esquecer, para que lutemos contra situações que ocorrem no interior das empresas, onde prevalece a lógica de que o lucro vale mais que a vida.

O 28 de abril surgiu no Canadá. A data foi escolhida em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, no ano de 1969. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), desde 2003, consagra este dia à reflexão sobre a segurança e saúde no trabalho.

PROGRAMAÇÃO 2016 ABRIL VERDE - PARAÍBA
PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO, ENGENHEIROS CIVIS E AMBIENTAIS!
EXPEDIÇÃO PEDRA DA BOCA - 23 E 24 DE ABRIL - SÁBADO E DOMINGO.
INSCRIÇÃO POR PESSOA - R$50,00
INCLUSOS:

ÔNIBUS DE TURISMO (SAINDO DE JOÃO PESSOA) E VAN EXECUTIVA (SAINDO DE CAMPINA GRANDE);
5 REFEIÇÕES (SÁBADO E DOMINGO); ALOJAMENTO PARA ATÉ 30 MULHERES (LEVAR COLCHONETE); DORMIDA PARA OS HOMENS E OS DEMAIS (LEVAR BARRACA, COLCHONETE OU REDE); ATIVIDADES AMBIENTAIS, PRÁTICAS DE RAPEL E TRILHA ECOLÓGICA;
SAÍDA ÁS 06H - JOÃO PESSOA (PRAÇA DOS TRÊS PODERES - 1817) E CAMPINA GRANDE (PRAÇA DA BANDEIRA). RETORNO ÁS 17H - PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA.
INFORMAÇÕES: (83) 98848-5669 Oi (WhatsApp) Henrique Farias / 99990-0106 Tim (WhatsApp) Ana Pinho.
SOLICITAR FICHA DE INSCRIÇÃO ENVIANDO EMAIL PARA:
organizacaopgc@gmail.com
VAGAS LIMITADAS!

14ª edição da PreveNor em Salvador- BA

Acesso ao site com informações

quinta-feira, 17 de março de 2016

VII CMATIC - Congresso Nacional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria na Construção

A indústria da construção é um dos setores determinantes para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. Atualmente, a economia mundial faz da competitividade uma das variáveis que estão determinando o êxito ou o fracasso das empresas, tendo na responsabilidade social dos empresários, na utilização de tecnologias avançadas, na qualidade das informações e, principalmente, na valorização das potencialidades humanas, ferramentas imprescindíveis para implementação de estratégias visando o gerenciamento de negócios.

No entanto, a necessidade de aprimoramento da cultura de Segurança e Saúde no Trabalho e de um gerenciamento eficaz no controle dos riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho continuam sendo algumas das principais causas de mortes, mutilações e adoecimentos de trabalhadores no ambiente da construção.


Nesse contexto, o binômio segurança e saúde no trabalho passa a existir como um indicador fundamental para a qualidade e produtividade no setor da construção.

Diante deste cenário, o CPN – Comitê Permanente Nacional Sobre Condições e Meio ambiente do Trabalho na Indústria da Construção recomendou ao Ministério do Trabalho a realização do VII CMATIC - Congresso Nacional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria na Construção e de fóruns preparatórios nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Sensível às demandas requeridas, o Ministério do Trabalho mobilizou a FUNDACENTRO, a Secretaria de Inspeção do Trabalho, as representações dos trabalhadores e empresários do setor e outras entidades da sociedade civil organizada para se engajarem na realização destes eventos.

Tendo como tema principal “Inovações Tecnológicas na Indústria da Construção: Construindo Novos Rumos em Segurança e Saúde no Trabalho”, os eventos deverão reunir participantes do Brasil e de outros países, para apresentação de temas e experiências que possam contribuir para um trabalho seguro e saudável.

Acesso a página com informações


Sintesp implanta diretoria de ética, cidadania e trabalho

No dia 2 de março, o Sintesp (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo) deu um importante passo em prol da categoria. Com a implantação da Diretoria de Ética, Cidadania e Trabalho, dirigida por Cosmo Palásio que contou, em entrevista divulgada no site da entidade, sobre essa iniciativa e apontou o direcionamento dos trabalhos, objetivos e o que a nova Diretoria irá agregar para os técnicos de segurança:
Qual será a principal linha de trabalho desta nova Diretoria?

Essa diretoria contém em seu nome três palavras que por si são muito complexas, Ética, Cidadania e Trabalho e que justamente definem a linha de trabalho. Ética: o primeiro ponto e direção e que não é possível existir prática cidadã ou mesmo trabalho adequado sem que seja observada a ética – uma palavra hoje com seu sentido um tanto quanto prejudicado em meio a sociedade brasileira e muitas vezes mais associada a corporativismos do que de fato interesses maiores.

A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter que por sua vez – o caráter – é o que determina a conduta, os valores e a firmeza moral que definem a coerência das ações, no caso profissionais.
Não é preciso pensar muito para entender o quanto isso nos falta hoje em toda sociedade e o quanto é uma das principais causas de todos os males que sentimos em nossas vidas. Claro que em uma área que lida com saúde e vidas, isso quando mal cuidado torna-se ainda mais grave pelas consequências que pode ter.
A ambiciosa ideia passa pelo entendimento de que temos hoje atuando em SST muita gente que nasceu na era da Lei de Gerson e que aprendeu a vantagem como uma qualidade e pelo caminho só teve isso alimentando pelas circunstancias sem maiores chances de ser apresentando a um novo olhar. Aprendeu também – vendo o que ocorre – que a ética boa parte das vezes é utilizada entre iguais para se protegerem em determinas situações – e isso fez mais ainda com que a palavra perde-se seu rico e pleno sentido. Nos queremos demonstrar através de pequenas ações o quanto isso é problema e o quanto a ética é muito mais ampla e necessária para que nossas ações sejam bem pautadas e o faremos inserindo o assunto em todas as oportunidades e meios possíveis (inclusive no PP) e o quanto todos ganhamos quando entendemos a importância da ética para o coletivo. Ética pode significar muita coisa – em relação a muitas outras coisas basta que coloquemos o olhar de forma mais ampla.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Resgate Vertical Avançado


Curso de Socorrista

Investimento R$ 220,00 podendo dividir em até 10x nos cartões de credito, matrículas até sexta feira 18/03/16.

Início das aulas dia 19/03 as 08h00, manhã e tarde.

Informações Cel (83) 98861-5630 ou Zap 996928-0814.

MOSTRA DE POESIA “Lado a Lado com Alice” na SRTE-PB

Em comemoração ao Dia Nacional da Poesia a Biblioteca Poetisa Alice de Toledo apresenta a III Mostra de Poesia: “Lado a Lado com Alice”.

Local: No pavimento térreo da SRTE/PB Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Paraíba.

Horário: 9h00 às 17h00.

Semana em que se comemora o Dia (14) Nacional da Poesia a Biblioteca Poetisa Alice de Toledo sobre a coordenação da Gestora Jovirene Pereira, conjuntamente com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba (SRTE/PB), realizam no período de 14 a 18 de março 2016 atividades alusivas com a participação de servidores e usuários do sistema MTE.

Oficialmente instituída através da Portaria Interna nº 07, publicada no dia 08 de março de 2010, a Biblioteca é aberta ao público. O acervo é constituído de documentação trabalhista necessária ao desempenho dos auditores fiscais, servidores administrativos e demais usuários.

"A missão principal da Biblioteca é desenvolver e colocar à disposição da comunidade e dos servidores um acervo bibliográfico que atenda às necessidades de informação para as atividades de trabalho e pesquisa e incentivo à leitura, dentro da ética e do respeito", ressalta a gestora da Biblioteca e servidora da SRTE/PB, Jovirene Pereira.
Jovirene Pereira, abertura do evento 
A manhã literária a SRTE-PB transformou-se em um palco para recitar poemas na apresentação do Poeta natural de João Pessoa-PB, João Mauricio dos Santos, graduado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba, desde cedo, encontra no universo da autopoiesis uma maneira lúdica de criar e brincar com as palavras. Sua poesia envereda pelos aspectos interiores do ser, em busca de si mesmo e mergulha no inconsciente das questões insondáveis acerca da existência humana. Nos poemas citados e apresentados na Mostra de Poesia “Lado a Lado com Alice”: “Vida e Morte” e “O Tempo Para Uma Flor”, o Eu lírico aponta, no primeiro, a morte como uma sedutora bailarina que trava um diálogo com a vida mostrando-lhe com encantamento, o único caminho para libertação, o êxtase da passagem... Já no segundo poema, uma metáfora da condição humana, que ao invés de se desesperar perante as adversidades da vida, deve seguir o exemplo da flor na natureza, que vê a vida dentro de uma perspectiva do tempo, para amar...
João Maurício

O Tempo Para Uma Flor

E na flor do caminho,
O que ontem era dor,
Viu o tempo com carinho,
Nesse pranto o amor...

E na ponta desse espinho,
Que nos leva a despenhar,
Vem e pousa um passarinho,
Com um sorriso no olhar...

O que é o tempo,
Na perspectiva de uma flor?!




Vida e Morte: a outra face da moeda

Caminhavam as viajantes,
Numa mesma direção,
Uma ávida no semblante,
Outra inteira comunhão...
Com pertences de cigana
E o fogo para o altar,
Trazia a vida em sua gana,
A vontade de amar...

Já a Morte em suas vestes,
Sobre um manto colorido,
Um perfume de campestre,
Um cheiro envelhecido,
De repente se encontram
Aos pés do Jequitibá,
E começam como contam,
Um diálogo de encantar...

De início pergunta a Morte:
“O que vens em mim buscar,
Que procuras em tua sorte,
Qual mistério encontrar?”
“Eu procuro o absoluto,
Ao todo me abraçar,
A conexão perdida”
Responde a Vida, sem pensar...

Mas Morte inebriante,
Desejando alucinar,
Aponta para o alto do semblante,
Uma ave que ali está...
“Vês ali aquele pássaro,
Sibre o cume do Jequitibá,
Hoje à noite o cobrirei,
E ele a mim atravessará,”

E a Vida a viajante,
Disfarçada a emoção,
Contraída no semblante,
Faz inteira alusão...
“Hoje sigo o meu caminho,
Vejo graça no pomar,
Percorro inteira sobre o vinho,
Orquestrando esse lugar”,

Mas a Morte a dançarina,
Sob os passos a girar,
No compasso da mais fina,
Leva a Vida a dançar...
E com leve inclinação,
Sua voz atenuar,
Mostra a Vida a ilusão,
Que precisa para amar...

“olhe e veja esse exemplo,
Da libélula ao agir,
Que de larva num momento,
Cria asas ao partir...”
E a Vida escuta isso,
Sob a dança do olhar,
Mostra um breve sorriso,
E segue o tango com seu par...
Suave seguem os bailarinos,
Sob a música a compassar,
Dois por quatro ouve os sinos,
Em redor do Jequitibá...

Num dos passos a Vida vira
Suas costas sob o chão,
E a Morte em sua mira,
Apara a Vida com a mão...
E com leve inclinação,
Sob o rosto da donzela,
E suave compaixão,
Diz: “Atravessa...”


Estiveram presentes o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego-PB Abílio Sérgio,  destacou que “a leitura é formadora de caráter, é necessário adotar atividades interativas que estimulem a participação de todos”, Produtor Cultural Antonino Pinguim, e o Professor Laercio Silva Administrador do Blog do Laercio Silva.

Abílio Sérgio, Antonino Pinguim e Laercio Silva
Durante o evento exposição de murais, com fotos e biografias de Poetas e Poetisas Paraibanos e outros Estados Brasileiros.

João Maurício – Tempo para Flor;

Alice de Toledo – Manhã de Verão;

Cecília Meireles – Motivo;

Políbio Alves - Os objetos Indomáveis;

Michel Costa – Quiça;

João Pedro Luiza – Digo e não Disfarço;

Sander Lee – Sonho.



Visitando Murais


Público

Mais fotos no facebook Laercio Silva

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