sábado, 31 de maio de 2014

Novos meios de comunicação permitem salvar mineiros em acidentes

Na Rússia foi desenvolvido um aparelho original para comunicações entre resgatadores de montanha. Ele permite manter a ligação debaixo de terra através da rocha a uma distância de mais de 6 quilômetros.

De acordo com os testes realizados, o alcance máximo das comunicações através de minas, se nelas estiverem instalados cabos e um circuito de ligação à terra, foi de 6,1 mil metros. Em linha reta, através da rocha e sem existirem cabos nem estruturas metálicas, o alcance foi de 1200 metros.

Segundo informou o Ministério de Situações de Emergência, o dispositivo transmissor-receptor funciona com base no sistema de radiocomunicação móvel de ondas médias. Sua função principal é a recepção e a transmissão de informações de emergência no subsolo.

O trabalho dos mineiros, apesar do progresso tecnológico, continua sendo difícil e perigoso. A lista fatídica dos grandes acidentes com vítimas humanas em minas dos diversos países está sempre aumentando.

Os primeiros a vir em auxílio dos mineiros em dificuldades são os resgatadores de montanha. A eficácia do seu trabalho depende em muito da coordenação das ações. A importância do novo dispositivo é difícil de sobrestimar, refere o vice-diretor do Instituto de Mineração Maxim Rakhutin:

“Como no subsolo as ondas de rádio não se propagam, as comunicações são feitas através de telefones fixos localizados nas zonas de extração ou nos túneis. Se não houver um telefone por perto é impossível comunicar. Se o supervisor ou o resgatador tiverem estes dispositivos, haverá informação operacional. Isso tornará o trabalho nas minas mais seguro e irá ajudar em casos de acidente.”

A segurança continua sendo a maior preocupação para a mineração do carvão. Por cada tonelada de carvão é preciso pagar um preço demasiado elevado. Os acidentes, em primeiro lugar os provocados por libertações imprevisíveis de metano, ocorrem com uma frequência assustadora nos EUA, na China, nos países da América Latina, na Rússia e na Ucrânia. O recente acidente numa mina perto da cidade de Soma, na Turquia, ceifou as vidas a mais de 300 pessoas.

Para reduzir os riscos são necessárias novas tecnologias e novos equipamentos. Um papel não menos importante é a higiene e segurança no trabalho, assim como a desgaseificação atempada, refere Maxim Rakhutin:

“Agora nós dedicamos uma especial atenção à segurança no trabalho. Apesar dos acidentes que ocorrem, os equipamentos das minas são dos mais modernos, os dispositivos de segurança, os sensores, são modernos. Uma outra questão é que nem sempre é cumprida a disciplina tecnológica e frequentemente, por razões psicologicamente compreensíveis, as pessoas violam as regras.”

Na opinião do perito, é necessário acelerar o avanço das tecnologias de extração de gases associados. Na Rússia estão se desenvolvendo ativamente as tecnologias de extração de metano das camadas de carvão.

Na bacia carbonífera de Kuznetsk (Kuzbass) esse trabalho é desenvolvido pela Gazprom, e ele promete um bom retorno econômico porque as reservas desse gás são enormes. Apenas no Kuzbass elas são superiores a 10 trilhões de metros cúbicos. Na bacia de Kuznetsk são típicas as grandes camadas planas e a sua profundidade relativamente pequena.

Um caso diferente é o do Donbass – a bacia carbonífera do Don, na Ucrânia. Aqui as condições de extração do carvão são muito difíceis. Como as camadas são finas e ricas em metano, nem sempre se podem usar máquinas. Por isso no Donbass continuam a existir lavras onde se trabalha ainda com britadeiras manuais, como nos anos 30 do século passado.

Contudo, as regras de segurança industrial nas minas da Rússia e da Ucrânia são semelhantes. Foram introduzidas normas únicas nos países da Comunidade de Estados Independentes relativamente às máquinas de mineração. O novo sistema de comunicações para resgatadores poderá, depois de efetuados rigorosos testes de funcionamento nas diferentes condições existentes em minas de carvão, ser aplicado não apenas na Rússia, mas também na Ucrânia. Não é de excluir que ele possa também interessar à China.

Senado aprova adicional de periculosidade para motoboys



Trabalhadores que usam motocicleta receberão 30% sobre o salário.

Texto já foi aprovado pela Câmara e seguirá para sanção presidencial.

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (28) projeto de lei que considera perigosa a atividade de quem trabalha com motocicleta e garante adicional de 30% sobre o salário para esses profissionais. O texto seguirá para sanção da presidente da República.

O projeto, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), inclui o trabalho em motocicleta entre as atividades consideradas perigosas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Mototaxista, motoboy e motofrete serão contemplados, bem como todas as demais atividades laborais desempenhadas com o uso de motos.

Atualmente, a CLT considera perigosas as atividades que “impliquem risco acentuado” ao trabalhador em virtude de exposição a produtos inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças pessoais ou de patrimônio. Esses profissionais também têm assegurado o direito ao adicional de periculosidade de 30%.

O autor do projeto citou dados do Corpo de Bombeiros de São Paulo, segundo o qual a capital paulista registra média diária de dois motociclistas mortos e oito com lesões permanentes por acidentes de trânsito.

“Com 30% de periculosidade a mais no salário dá para comprar uma bota ou um casaco de couro, cuidar melhor da moto e instalar um equipamento que hoje se encontra no mercado que é um tipo de airbag próprio para motociclistas,” argumentou Marcelo Crivella.





sexta-feira, 30 de maio de 2014

Curso Interpretação da Norma NBR ISO 14001:2004

Inscrições abertas para curso a realizar-se em Recife-PE. 

Data de realização:  26 de julho e 02 de agosto - sábados consecutivos.

Local: Rua da Concórdia, 915, São José, Recife/PE, nas instalações da Protec Com. e Serv. Ltda.

Instrutor: Euclides Gandim - Engenheiro Químico com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Gerenciamento Ambiental. Há vinte e um anos vem atuando com gerenciamento de riscos, segurança do trabalho, saúde ocupacional, gerenciamento ambiental, segurança de alimentos e transporte de cargas perigosas, prestando serviços de consultoria, auditoria e treinamento. Possui amplo conhecimento na implementação de gestões. Auditor líder de sistema de gestão ambiental, de segurança e saúde no trabalho e Bonsucro (certificação que avalia a sustentabilidade dos produtos fabricados a partir da cana de açúcar). Auditor de Boas Práticas de Fabricação, de segurança de alimentos e do programa SASSMAQ da ABIQUIM (transporte de cargas perigosas. Durante sete anos supervisionou a área de fabricação de papel e outros três anos e meio coordenou as áreas de projetos e montagem industrial, em outra fábrica de papel.


Objetivo: Fazer com que os participantes conheçam e saibam interpretar os requisitos da norma NBR ISO 14001:2004, bem como a interação entre os mesmos; Como atender a cada um dos requisitos dessa Norma, inclusive os procedimentos previstos no requisito 4.4.6 (Controle Operacional); e Os cuidados a serem tomados durante a implementação, inclusive das etapas de priorização, ou seja, o que a boa prática recomenda em “por onde começar”.

Metodologia a Ser Aplicada: O treinamento será realizado de forma muito interativa e prática, abordando teoria e prática sobre o conteúdo da norma; chamando atenção aos documentos obrigatórios e de como atender a cada um dos requisitos; os cuidados e as possíveis dificuldades que poderão ocorrer; realizando atividades práticas, individuais e em grupos, sobre alguns dos requisitos da norma; e esclarecendo todas as dúvidas de entendimento dos requisitos e de como implementá-los.
Obs.: Será fornecido certificado de participação àqueles que obtiverem 100% de frequência.

Carga horária: 16 (dezesseis) horas.

Público Alvo: Engenheiros, técnicos, professores, estudantes e outros interessados.

Conteúdo:
-      Empregos verdes;
-   A relação entre a norma NBR ISO 14001:2004 com a OHSAS 18001:2007;
-      O Sistema de Gestão como ferramenta gerencial para as empresas;
-      PDCA;
-     Análise e interpretação dos requisitos da Norma NBR ISO 14001:2004;
-  Levantamento de aspectos e impactos ambientais – técnicas e           mapeamento das informações;
-      Indicadores, preventivos e reativos, de desempenho do SGA;
-      Orientação sobre a documentação obrigatória; e
-      Exercícios.

Investimento: R$ 350,00 por participante

Caso queiram compartilhar deste momento conosco, que tenho certeza que será muito proveitoso e dinâmico, favor providenciar sua inscrição através do Site: 


Evento busca conscientizar para reduzir acidentes de trabalho em Uberlândia - MG

Leonardo Leal Repórter

Cerca de 500 acidentes graves de trabalho foram registrados em Uberlândia nos dois últimos anos, segundo o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).

 A coordenadora do órgão, Sílvia Magalhães Fonseca, disse que a maioria dos casos ocorre no setor da construção civil. Com o objetivo de desenvolver uma cultura de prevenção de acidentes e, consequentemente, reduzir este número, o evento Virada em Saúde e Segurança do Trabalho será realizado, nesta sexta-feira (30), na praça Tubal Vilela, no Centro, das 8h30 às 19h.

De acordo com Sílvia Fonseca, o caso mais recente de acidente de trabalho na cidade ocorreu no dia 31 de março deste ano e ocasionou a morte de um pedreiro. Ele sofreu um soterramento quando trabalhava em uma vala de tubulação de um galpão, no Distrito Industrial, na zona norte. “Na construção civil, os casos graves de acidente de trabalho ocorrem pela falta de medidas de segurança, como o uso de equipamentos de proteção individual”, disse.

A coordenadora disse que também dividem a lista os acidentes com material biológico envolvendo profissionais de saúde e os que ocorrem no trajeto de ida ou vinda ao local do trabalho em diferentes setores.

Dentre as ações da Virada em Saúde e Segurança do Trabalhador estarão palestras, aferição de pressão arterial, medição do nível de glicemia e exibição de filmes sobre prevenção de acidentes. “Queremos conscientizar os trabalhadores sobre a importância de se cultivar uma cultura de segurança e melhorar as condições ambientais e de organização dentro da premissa ‘trabalhar sim, adoecer não’”, afirmou Sílvia Fonseca. Ela disse também que o evento faz parte do Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador do Triângulo.





O projeto Varal Poético

O Varal Poético projeto da Prefeitura Municipal de João Pessoa-PB, surgiu em 2012 com a pretensão de homenagear poetas, músicos e pessoas que sempre contribuem para a cultura popular. O alvitre estimula várias explanações da palavra em um clima cordial, pessoas presentes se dirigem ao varal, escolhe a poesia que mais lhe agrada e declama segundo a sua interpretação.

O poeta Edvaldo Nunes foi homenageado do Varal Poético desta quarta-feira (28) no hall de entrada da Estação das Artes, prédio ao lado da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.

Edvaldo Nunes é natural de João Pessoa PB, graduado em Direito, pós-graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e atua como perito judicial do trabalho. Amante da poesia editou e lançou o livro “Em torno de uma Rosa”, que recebe o prefácio da professora de língua portuguesa Maria Perpétua Brasileiro. O livro é uma coletânea de poesia escritas por ele nas décadas de 1980 e 1990, que foram concluídas em 2005.

O poeta disponibilizou sua obra que foi vendida no local com arrecadação revertida para o Hospital Padre Zé.

Participaram do evento os poetas Edvaldo Nunes, Felipe Sósthenes, Francisco Solange Fonseca, Jonathan Vieira chefe da gestão educacional da Estação Cabo Branco, Maria Hawley coordenadora do projeto Varal Poético, alunos das escolas municipais Zumbi dos Palmares, Elizabete Ferreira, Femelon Câmara, Duarte da Silveira e convidados.

   
Participação especial do músico Arthur Neves (voz e violão)

Desempenho poético da arte, educadora e professora de dança contemporânea Nyldete Xavier.
“Completa o Varal Poético a troca de livros e conhecimento, projeto permanente que dá ao leitor a oportunidade de adquirir cultura e conhecimento de forma lúdica e gratuita. A biblioteca é formada inteiramente de livros ofertados por parcerias com instituições doadoras e pessoa física”. Informou a coordenadora do projeto Maria Hawley.
Mais fotos no facebook Laercio Silva.

Veja os cuidados de instalação de alojamentos de madeira pré-fabricados para canteiros

Equipamentos temporários podem ser desmontados e reaproveitados em outras obras

Sergio Boff
Edição 206 - Maio/2014

O mercado de alojamentos avançou consideravelmente na década de 1970, quando a construção das grandes obras de infraestrutura urbana no País contribuiu para impulsionar e regularizar o setor. 

Antes delas, a maioria das obras contava (quando tanto) com canteiros arcaicos que dispensavam por completo projetos e as boas práticas de execução. Poucas construtoras, até então, se preocupavam em oferecer instalações que atendessem às necessidades dos seus operários. 

Com a publicação da Norma Regulamentadora no 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18), em 1978 e, sobretudo, com a revisão da norma, em 1995, a realidade dos canteiros mudou. Hoje, toda obra deve contar com áreas de vivência que incluam instalações sanitárias, vestiários e refeitórios. Em casos onde seja necessário abrigar os trabalhadores, a obrigatoriedade se estende também à criação de alojamentos, ambulatórios, lavanderia e áreas de lazer.

Basicamente existem três tipos de alojamentos disponíveis no mercado: metálicos, de concreto celular e de madeira. Os primeiros, normalmente contêineres adaptados, apresentam como principal vantagem a rapidez de montagem e desmontagem. No entanto, necessitam de cuidados extras para garantir conforto termoacústico, proteção contra riscos de choque elétrico, aterramento elétrico adequado e ainda estarem livres de riscos químicos, biológicos e físicos. Já os alojamentos executados em concreto celular autoclavado podem ser aplicados em obras como opção aos contêineres metálicos e às estruturas de madeira. São compostos por módulos interligados a perfis metálicos e permitem resistência às intempéries e à agressão de fogo e praga satisfatória, já que o concreto celular é composto por elementos inertes e inorgânicos.

Por fim, os alojamentos fixos de madeira são particularmente indicados para obras de grande porte, com cronogramas maiores (que permitam a execução dessa estrutura) e que necessitam de condições térmicas melhores e pé-direito mais alto (de 3 m). A solução pode ser usada em qualquer perfil de obra, apresenta boa relação entre custo e benefício e é mais ajustável às condições de cada projeto. Porém, diferentemente dos contêineres metálicos, exige tempo e mão de obra especializada para sua execução. Embora não haja restrições ao seu uso, a implantação das edificações provisórias de madeira pode ser complexa em canteiros alocados em pequenos espaços urbanos (como obras prediais), sendo particularmente recomendada para obras de infraestrutura como barragens, estradas, portos, aeroportos etc.

Componentes do sistema
Os alojamentos fixos de madeira são tradicionalmente compostos por peças produzidas em fábrica (figura 1): painéis internos e externos; tesouras e estruturas de cobertura; painéis hidráulicos; portas e janelas. 

Todos os componentes do sistema, com exceção da fundação, são produzidos com madeira de reflorestamento (pínus ou eucalipto), seca e autoclavada, evitando a infestação de fungos e insetos. Os painéis de fechamento são entregues com dimensões especificadas em projeto, também em madeira (pínus ou eucalipto). A cobertura pode ser executada com telhas de fibrocimento, cerâmicas ou metálicas e o piso, de cimento queimado com ou sem revestimento cerâmico aplicado.

A fundação em baldrame de bloco de concreto no contorno do prédio permite que todo o peso da cobertura e da estrutura seja apoiado no perímetro externo, permitindo maior flexibilidade de layout interno às edificações. Com essa solução construtiva, é possível erguer salões amplos, ora destinados a refeitórios, ora a escritórios, por exemplo.

Dimensionamento
A quantidade de pessoas envolvidas e o prazo de utilização do espaço ao longo da obra são informações fundamentais para garantir o dimensionamento correto dessas instalações. Com esses dados em mãos, será possível traçar a planta ideal e calcular a estrutura. Geralmente, os projetos são feitos pelas empresas fornecedoras de canteiro, aproveitando o estoque de desenhos de obras anteriores das mesmas construtoras ou executando-os de acordo com projetos fornecidos pelo próprio cliente. As instalações são adquiridas pelas empresas e podem ser desmontadas e transportadas para outras obras. Em alguns casos, são deixadas como equipamento social para a municipalidade.
 
 
Equipe de trabalho 
Em geral, a equipe de trabalho envolvida na execução das instalações provisórias de madeira é composta por montadores (pedreiros, carpinteiros, encanadores e eletricistas). Seu dimensionamento correto também depende do tamanho da obra. Em condições normais, um funcionário leva quatro horas para montar 1 m² de canteiro. Espaços com 100 m² (mais comuns em obras dentro das cidades) deslocam quatro homens nessa tarefa, enquanto canteiros maiores, com 1.000 m², por exemplo, devem contar com pelo menos 15 homens para realizar o serviço em um prazo de 30 dias.

Procedimento executivo
Materiais e ferramentas
Colher de pedreiro, pá, chave de fenda, martelo, serrote, furadeira e aparafusadeira portáteis.

EPIs 
Protetor solar, capacete, óculos, protetor auricular, botas, uniforme, cinto de segurança, luvas de algodão e luvas de látex.

Condições do local 
O terreno deve estar nivelado, seco e apresentar pontos de água e de luz.

Etapas de execução
Com o terreno plano e seco, o primeiro passo é fazer a locação do canteiro no terreno, como mostra a figura 2. Uma vala é escavada no perímetro externo à edificação para receber a fundação direta em baldrame de blocos de concreto. 

Os fechamentos externos são fixados com pregos a uma cinta de madeira apoiada em todo o perímetro do baldrame, um a um e de acordo com as posições indicadas em projeto. Os painéis-portas já chegam à obra com as portas e seus componentes instalados (figura 3).
Após fixar todos os painéis, o sistema é travado em todo o perímetro superior do edifício com uma cinta de madeira (figura 4). 

Depois que as paredes são aprumadas e alinhadas, a estrutura recebe as tesouras de madeira que sustentam a cobertura. A fixação das tesouras na cinta superior também deve ser feita com pregos (figura 5). 

As terças devem ser fixadas diretamente sobre as tesouras e, em seguida, a cobertura (que pode ser metálica, de telhas cerâmicas ou de fibrocimento) deve ser apoiada sobre a estrutura.

Com a cobertura finalizada, é possível trabalhar nos acabamentos dentro da edificação. O contrapiso, com 7 cm de espessura, pode ser feito com concreto usinado ou produzido com betoneiras no local da obra. O piso pode ser polido ou ser revestido com placas cerâmicas (figura 6). 

Os painéis de forro são fixados diretamente no banzo inferior das tesouras que compõem a cobertura. Podem ser de chapas de OSB, lambril de pínus ou de PVC, sempre de acordo com a solicitação do cliente.

Em seguida, são instaladas as divisórias de acordo com as especificações do projeto e finalizadas as etapas de instalações elétricas e a pintura (figura 7). 

Com a edificação pronta e acabada, são instalados os aparelhos sanitários (vasos, lavatórios, papeleiras, porta-toalhas e saboneteiras), aparelhos elétricos (luminárias) e acessórios elétricos (tomadas e interruptores).
 
 
Aceitação 
Antes de liberar as instalações para uso (figura 8), o engenheiro da obra que contratou o serviço deve fazer um checklist verificando os seguintes pontos:

- Se as dimensões do ambiente atendem ao projeto;
- Se os pontos de hidráulica e elétrica estão funcionando;
- Condições das esquadrias (portas e janelas);
- Condições do piso, forro e pintura.

Esses itens devem ser verificados antes da entrega da chave. Caso haja problemas, em geral, cabe às empresas fornecedoras analisá-los e corrigi-los a partir de uma visita técnica ao local da obra.

Manutenção 
A desmontagem das instalações provisórias deve ser feita pela empresa fornecedora. Elas podem ser armazenadas ou levadas diretamente a outras obras, caso haja necessidade de uso imediato. Em casos de armazenagem, os painéis e as demais peças de madeira que compõem o sistema devem ser estocados em local seco, limpo e longe do contato com o solo.

O sistema apresenta vida útil de 20 anos, contanto que sejam tomados alguns cuidados. Os componentes jamais devem receber jatos d'água e devem estar livres do contato com vazamentos. A sua limpeza deve ser feita apenas com panos umedecidos. Após três anos, é recomendável pintá-los externamente com tinta esmalte, a fim de aumentar a proteção contra a ação de intempéries.

Normas técnicas 
As instalações provisórias devem atender à risca a Norma Regulamentadora no 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18), do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece, entre outros itens, requisitos mínimos para alojamentos, refeitórios e escritórios provisórios, especificando tamanho, número de janelas, altura do pé-direito, dimensão dos móveis internos, condições de ventilação e iluminação etc. Vale observar que o espaço dentro do alojamento tem de ser adequado ao número de trabalhadores que serão alojados, tanto na área de convivência quanto no pé-direito, que tem de ter, no mínimo, 3 m.

A norma também proíbe que os alojamentos sejam construídos em porões ou subsolos, locais com pouca ventilação e problemas de umidade. A ventilação deve ser de, no mínimo, a fração de um décimo do piso - se o piso for de 30 m², por exemplo, a ventilação deve ser de 3 m², no mínimo. O alojamento deve fazer parte dos projetos de instalações elétricas provisórias da obra, devendo, inclusive, ter aterramento. As cozinhas dentro do alojamento estão proibidas, justamente por trazerem riscos de incêndio.

Além da NR-18, outros textos também balizam o sistema. São eles:

- Norma Regulamentadora no 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
- Norma Regulamentadora no 23 - Proteção contra Incêndios
- Norma Regulamentadora no 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
- Norma Regulamentadora no 25 - Resíduos Industriais
- Norma Regulamentadora no 26 - Sinalização de Segurança
- Norma Regulamentadora no 35 - Trabalho em Altura
- NBR 12.284:1991 - Áreas de Vivência em Canteiros de Obras.

Redação: Gisele Cichinelli

quinta-feira, 29 de maio de 2014

“CONSTRUINDO A GESTÃO DE SST NOS CANTEIROS DE OBRA” - BELÉM/PA

A segurança e saúde no trabalho serão o foco do seminário “CONSTRUINDO A GESTÃO DE SST NOS CANTEIROS DE OBRA”, que será realizado no dia 30 de maio de 2014, em Belém/PA, em parceria com o CREA/PA.

Objetivo do evento: Aprimorar os conhecimentos dos profissionais com atuação na área de segurança e saúde sobre a melhoria das condições e dos ambientes de trabalho na indústria da construção.

Público alvo: Engenheiros e Arquitetos, Engenheiros de Segurança do Trabalho, Médicos do Trabalho, Mestre de obra, Técnicos de Segurança do Trabalho, dentre outros.

Local do evento: Auditório do CREA/PA;
Travessa Doutor Moraes, 194 – 3º andar – Nazaré.

Para efetuar sua inscrição gratuita, basta enviar uma mensagem para o email indicando seu nome completo, empresa em que trabalha e profissão que exerce.

Estamos disponíveis para eventuais dúvidas e esclarecimentos no mesmo email.
Atenciosamente,

Equipe Trabalho e Vida.


Curso de Libras (a distância) no SESI

Uma ótima oportunidade para os profissionais de Saúde e Segurança do Trabalho e para quem deseja se aperfeiçoar para o mercado de trabalho:

Estão abertas as inscrições para o Curso de Libras (a distância), no Sesi Jundiaí! É só entrar no site: http://www.sistemafieg.org.br/portalcliente/ na aba Educação, e fazer sua inscrição.

Objetivos:
Atender a demanda da sociedade, diante do fato do processo de comunicação entre as PcD auditivas, seus colegas de trabalho e suas lideranças que não possuem conhecimento da Libras.

Programa:

- No mundo dos surdos sobre Libras;
- Formas de cumprimento e saudações;
- Alfabeto manual e sinais soletrados (soletração rítmica);
- Estações do ano;
- Sinais para condições climáticas;
- Vocabulário relacionado a atividades realizadas no dia a dia;
- Numerais;
- Formas dos tempos verbais;
- Verbos;
- Verbos com incorporação de pronomes pessoais;
- Verbos com incorporação da negação;
- Aprendendo a utilizar o verbo ´´IR´´ e suas variações;
- Advérbio de modo com incorporação dos verbos;
- Expressões faciais em contexto;
- Expressões interrogativas para o tempo;
- Pronomes interrogativos;
- Forma condicional SI (SE);
- Espacialização e localização;
- Trabalhando com sinais relacionados a grau de parentesco, família e estado civil.

Carga horária:
30 Hora(s).
INSCRIÇÕES LIMITADAS

Reunião do CPR-PB

C  O  N  V  I  T  E

197ª reunião ordinária

Data:  10 de junho de 2014 (3ª feira)
Horário:  09 da manhã
Local:  SINDUSCON - João Pessoa
Rua Prof. Álvaro de Carvalho, 248, Tambauzinho.

PAUTA


Abertura dos trabalhos e leitura da ata da 196ª reunião ordinária.

Avaliação do seminário sobre a NR-12.


Informe da palestra sobre as ações do CPR-PB ministrada na reunião do CPR-ES em Vitória.
        

Palestra “MODELO DE ALOJAMENTO IMPLANTADO EM CANTEIROS DE OBRA”, a ser conduzida por Cássio Rodrigo Gomes - engenheiro de segurança do trabalho da MRV Engenharia.


Evento para empresários da construção - devolutiva da comissão responsável.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Copa do Mundo: Ministério da Saúde lança aplicativo para encontrar hospital e farmácia

Centro vai reunir informações de saúde das 12 cidades- Sede.
 -A +A
Do R7, com Agência Brasil
Divulgação/Appstore.

Aplicativo ajudará usuário a buscar ajuda. 

O Ministério da Saúde lançou na manhã desta terça-feira (27) o aplicativo Saúde na Copa que vai auxiliar o turista a encontrar o atendimento médico mais próximo. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a ferramenta irá “auxiliar vigilância epidemiológica e sanitária” no País.
— É uma dupla via, a pessoa vai informar como está e irá receber informação do hospital ou farmácia mais próximos. É uma vigilância participativa. O aplicativo é maneira de identificar precocemente tendências e possibilidades de síndromes.
Além do aplicativo, o ministro informou que, a partir desta quarta-feira (28), o Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa do Mundo por meio de um centro nacional de operações com base em Brasília. O Ciocs (Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde) vai funcionar até 23 de julho e contarão com 1.500 profissionais.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ainda afirmou que cada uma das cidades-sede também contará com centros regionais de operações para a troca de informações. A ideia, segundo ele, é padronizar os procedimentos de vigilância sanitária e o atendimento à saúde nos setores público e privado.
— Os eventos esportivos não alteram a rotina de atendimento do nosso sistema de saúde, nem do público nem do privado. Haverá continuidade das atividades regulares em todo o país, inclusive nas cidades-sede.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, haverá avaliação de risco, caso qualquer centro detecte algum problema.
— Por exemplo, se alguém comeu algo no estádio e passou mal, a vigilância será acionada para fiscalizar. Vamos reunir informações de fontes diferentes. Ou seja, reúne, avalia-se e recomenda-se qual a medida deve ser tomada, de acordo com a gravidade da situação.
Chioro ainda informou que a estimativa do governo brasileiro, com base no histórico de outras copas, é que de 1% a 2% dos torcedores necessite de atendimento médico — quase a totalidade dos casos é resolvida no próprio estádio (99,5%).
— Foram capacitados 10 mil profissionais para atuar em situações de desastres. 


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