Ninguém gosta de ouvir essa
sequência de palavras “Fogo...Fogo..”, mas não é para menos, o fogo tem muitas
utilidades e é essencial na vida do homem, principalmente na vida moderna.
Sua descoberta revolucionou
a geração e trouxe mais independência para o homem colaborando também para sua
criatividade. Contudo, o fogo pode ocasionar grandes prejuízos, seja
patrimonial, humano ou ambiental.
O fogo se forma por meio de
uma combinação que precisa ser contínua para que continue agindo, caso
contrário, com a perda de um de seus componentes, o mesmo é fulminado.
A combinação consiste em uma
reação em cadeia com o material oxidável (combustível), material oxidante
(comburente), uma fonte de ignição (energia) e por fim, a reação em cadeia para
que o mesmo se propague.
É importante ressaltar que
um princípio de incêndio é possível ser apagado por qualquer civil idôneo, por
outro lado, quando as chamas se propagam e há um incêndio, é necessário deixar
a cargo dos especialistas.
Para que ocorra uma
combustão são necessários:
Combustível é o material
(sólido, líquido ou gasoso) capaz de queimar e alimentar a combustão;
Comburente é o material,
geralmente o oxigênio, que possibilita as chamas e alimenta a combustão;
Ignição é a energia mínima
inicial necessária para que a combustão possa se processar;
Reação em cadeia é o
processo de queima auto-sustentável.
Porém, também é importante
ter conhecimento de sua aplicação, caso contrário, o que poderia se tornar um
combate ao incêndio, pode gerar uma grande tragédia.
Classes do Fogo:
As classes de fogo mais
comuns são:
Classe A – Materiais
sólidos, tais como: madeira, papel, tecido, etc.
Classe B – Combustíveis
sólidos, líquidos e gases inflamáveis. Por exemplo: gasolina, óleo, vernizes,
etc.
Classe C – Equipamentos e
instalações elétricas energizadas. Por exemplo: Computadores, geradores,
transformadores, quadro de distribuição, cabos, etc.
Além dessas, existem também
as classes de fogo D, E e K:
Classe D – Metais
inflamáveis (metais pirofóricos), tais como: magnésio, sódio, titânio, lítio e
zircônio.
Classe E – Materiais
radioativos, tais como: urânio, césio, etc;
Classe K – Óleos e gorduras
em cozinhas residenciais e industriais.
Mas, quando há um incêndio
ou seu princípio, é possível combatê-lo com extintores específicos para cada
caso.
Os principais tipos de
extintores são:
Extintor com carga d´água –
É indicado para incêndios da classe A;
Extintor com carga de espuma
mecânica – É indicado para incêndios das classes A e B;
Extintor com carga de
dióxido de carbono (CO2) – É indicado para incêndios das classes B e C;
Extintor com carga de pó
químico BC – É indicado para incêndios das classes B e C;
Extintor com carga de pó
químico ABC – É indicado para incêndios das classes A, B e C;
Extintor com carga de
halogenados (Halon) – É indicado para incêndios das classes A, B e C. Além
disso, é mais eficiente que o extintor com carga de dióxido de carbono (CO2).
Também podemos citar:
Extintor da Classe D – Como
próprio nome diz, é indicado para incêndios da classe D;
Extintor da Classe K –
Indicado para incêndios da classe K.
Mesmo não sendo da área, um
pouco de conhecimento a respeito dos tipos de extintores, pode fazer toda a
diferença em um princípio de incêndio. Veja algumas dicas a respeito de
extintores:
Verifique se está na
validade;
Visualize se está carregado,
o ponteiro deve estar no verde;
O cilindro nunca deve estar
amassado ou enferrujado;
Analise se está em ponto
estratégico;
Observe se o acesso não está
obstruído;
Busque conhecimento a
respeito dos tipos de incêndio e suas aplicações;
E, principalmente se há o
selo do INMETRO.
Essa questão é muito séria,
fogo é imprescindível na vida do ser humano, mas é necessário ter muita cautela
no seu uso e quando há acidente, pode ser de grande proporção, mas é possível
evitar com a devida precaução e sobretudo, controlar a sua propagação.
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