quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Proteção confortável




Segurança

Proteção confortável

Muitas vezes, os Equipamentos de Proteção Individual incomodam porque não são usados corretamente. Confira dicas para evitar problemas e aumentar a segurança.

Reportagem: Maryana Giribola

Foto: Marcelo Scandaroli
Alguns operários se recusam a usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ou os utilizam de forma errada, comprometendo a segurança, sob a justificativa de que incomodam. É comum ouvir que botas causam bolhas e apertam, luvas esquentam, cintos limitam a movimentação.

Apesar de, conforme afirma o consultor em segurança do trabalho, José Carlos de Arruda Sampaio, a qualidade dos EPIs ter melhorado devido à obrigatoriedade do Certificado de Aprovação (CA), fornecido pelo Ministério do Trabalho (MT), e da Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6), isso não basta para que sejam confortáveis. 

Segundo Giovani Pons Savi, consultor em segurança do trabalho, um meio de garantir que não incomodem é prová-los antes da compra e dar alguns modelos para os operários usarem durante um tempo antes de escolher.

Uso correto Para Savi, boa parte dos incômodos é causada pelo uso incorreto, o que é resolvido com fiscalização e treinamento periódico. "Alguns acabam esquecendo a forma correta de usar", explica. 

Além disso, alerta, as compras devem ser feitas por profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) para que a decisão não seja tomada apenas com base no preço. 

Contar para os profissionais responsáveis pela compra dos produtos os incômodos que têm causado também auxilia. Muitas vezes, o departamento de suprimentos não sabe quais equipamentos estão causando incômodos porque os operários simplesmente deixam de usá-los em vez de reclamarem.
Veja a seguir dicas para evitar que os EPIs incomodem.
Foto: Marcelo Scandaroli
Máscaras de proteção
Problemas: 
as lentes das máscaras, com o tempo, também riscam e embaçam, comprometendo a visibilidade. Problemas de pele, como dermatites, também podem ocorrer pelo uso incorreto.
Dicas: guarde-as em locais livres de poeira, areia e materiais que possam riscar as lentes e, se possível, use sprays antiembaçantes. Para evitar contato da poeira, que pode levar a problemas de pele, encaixe corretamente a máscara no rosto.
Foto: Marcelo Scandaroli
Botas de proteção
Problemas: 
esquentam e podem causar bolhas nos pés, principalmente quando novas. Doenças de pele, como dermatites e frieiras, também podem ocorrer com o uso incorreto.
Dicas: o principal erro é cortar ou pisar em cima do calcanhar, utilizando-as como se fossem chinelos. O incômodo pode ser resolvido usando a numeração correta. Por isso, prove-as antes e use meias de algodão secas. A umidade causa dermatites e frieiras. Para evitar que o suor prejudique a pele, use talco para os pés. Lembre-se que, no início, elas podem ser um pouco desconfortáveis, mas que com o uso contínuo os incômodos diminuem.
Foto: Marcelo Scandaroli
Protetor auricular
Problemas:
 quando são do tipo plug, o uso contínuo pode causar dores. Em alguns casos, são infecções de ouvido causadas principalmente pela falta de limpeza das mãos e do próprio EPI antes do uso. Quando são do tipo concha, podem esquentar.
Dicas: introduzir corretamente o protetor do tipo plug no ouvido e optar por modelos em silicone, que machucam menos. Para evitar infecções, é preciso atentar à higiene. Por isso, lave as mãos e o EPI com água e sabão neutro, e guarde adequadamente. Além disso, o protetor usado em um ouvido deve sempre ser usado nesse mesmo ouvido para evitar que uma possível infecção passe de um lado para outro. Para isso, basta dar um nó em um dos cordões, para não confundir os plugs. Não reutilize protetores descartáveis. Quando o EPI é do tipo concha, não há como evitar que esquente.
Foto: Marcelo Scandaroli

Cintos de segurança
Problemas: 
há trabalhadores que alegam que os cintos utilizados para trabalho em altura machucam a virilha e limitam a movimentação.
Dicas: opte por cintos com tiras acolchoadas. Ajuste-os corretamente, o que garante a segurança e minimiza incômodos, além de melhorar a movimentação.
Foto: Marcelo Scandaroli
Capacete
Problemas: 
o uso contínuo, principalmente em dias muito quentes, faz com que a cabeça esquente, causando dores. Em alguns casos, as reclamações têm a ver com a má fixação, que o faz cair com facilidade ou provoca incômodos, caso esteja muito apertado.
Dicas: não há como evitar que os capacetes esquentem, mas o ajuste correto da carneira pode evitar a maioria dos incômodos, como dores. Para não atrapalhar o ajuste, nunca use bonés ou chapéus por baixo ou a aba virada para trás. Em locais onde a incidência de ventos é alta, utilize capacetes com fitas jugulares, que passam por debaixo do pescoço e ajudam na fixação.
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Luvas
Problemas:
 além de esquentarem as mãos, alguns operários alegam que são muito grossas e tornam o trabalho mais lento, pois diminuem o tato, além de, com o tempo, deixarem mau cheiro nas mãos.
Dicas: utilizar as luvas corretas para cada função. Luvas de PVC são indicadas para trabalhos de concretagem ou lavagem; luvas de raspa, para trabalho com armaduras. Nunca use luvas folgadas, que reduzem o tato e fazem com que os materiais escorreguem. Sempre que possível, use luvas de cano longo. O mau cheiro causado pelo uso contínuo pode ter a ver com o material do qual são feitas, mas lavar as mãos antes de calçá-las pode evitar esse problema.
Foto: Marcelo Scandaroli
Óculos de proteção 
Problemas: 
com o tempo, as lentes riscam e embaçam, comprometendo a visibilidade.
Dicas: guardar os óculos em locais livres de poeira, areia e materiais que possam riscar as lentes e procure utilizar sprays antiembaçantes. Há óculos específicos para cada atividade. Trabalhos sob a luz do sol exigem lentes escuras, assim como trabalhos com projeção de partículas demandam óculos panorâmicos. Operários que usam óculos de grau devem usar modelos de sobreposição ou até mesmo solicitar à empresa EPI com grau, segundo indicação médica.


Estudo da FUNDACENTRO analisa acidentes do trabalho fatais



Situações de São Paulo e Minas Gerais apontam maior acidentalidade entre jovens e menos escolarizados.
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21/02/2013
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A Fundacentro publicou um relatório sobre os primeiros resultados da vinculação de bancos de dados sobre acidentes do trabalho fatais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, entre os anos de 2006 e 2008. 

O material, disponibilizado neste mês, é fruto de trabalho conjunto com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade e pode ser visualizado no Acervo Digital do portal da instituição, em Relatórios, ou diretamente em: 

O estudo relaciona os dados de declarações de óbitos com as Comunicações de Acidentes do Trabalho - CAT. Assim se baseia em dados do Sistema de Declaração de Óbitos da Fundação Seade, para São Paulo, e no Sistema de Informações sobre Mortalidades – SIM, do Ministério da Saúde, para Minas Gerais. Em ambos os casos, são usadas informações de CAT, do Ministério da Previdência Social, sobre casos fatais ocorridos entre 2006 e 2008. Aplicou-se o método de vinculação determinística entre as bases.

“A vinculação qualifica a informação. É a primeira vez que aplicamos para todos os municípios de dois estados importantes. Isso mostra que pode ser expandido para todo o país”, avalia o pesquisador da Fundacentro, Celso Salim, coordenador da pesquisa, juntamente com Bernadette Waldvogel, da Fundação Seade. “É um trabalho pioneiro, de importância estatística e epidemiológica”, conclui Salim. 

As informações foram tratadas de forma conjunta, buscando identificar casos comuns e elaborar uma base de dados mais completa. Houve uma padronização das variáveis e depois a vinculação. Foi possível identificar casos, que apesar de serem caracterizados como acidentes do trabalho pelo médico na declaração de óbito, não geraram CAT, como aqueles que foram comunicados à Previdência Social e não constavam na declaração. 

Duas bases de dados foram construídas. A base integrada hipotética, que inclui registros não vinculados, contabilizou 2.777 acidentes do trabalho fatais entre 2006 e 2008 no estado de São Paulo. Já em Minas Gerais o número foi de 1.419. A base vinculada registrou 2250 e 823 casos, respectivamente. 

Também foi possível analisar variáveis como idade, estado civil e escolaridade. Constatou-se que em Minas Gerais os acidentes do trabalho fatais ocorreram na maioria das vezes entre jovens de 25 a 29 anos. Já em São Paulo, a maioria tinha entre 20 e 29 anos. Em relação à escolaridade, em ambos os locais, averiguou-se que a maior parcela de vítimas de acidentes fatais é formada por trabalhadores com menor escolaridade.

Cerca de 30% dos casos apontaram mortes por traumatismo em relação aos paulistas. Em MG, 33,6% da CAT e 37,8% da base DO/SIM apontam causas externas por acidentes de trânsito. Nos dois estados, os motoristas de caminhão são os mais atingidos por acidentes fatais, 11,2% em São Paulo e 15,3% em Minas Gerais, segundo informações da CAT. Em seguida, vem a ocupação de servente de obras, abrangendo entre 4% a 6% dos acidentes considerados.

A metodologia utilizada durante o estudo foi desenvolvida e validada por Bernadette Waldvogel durante sua tese de doutorado, defendida na Faculdade de Saúde Pública, da USP. Salim destaca o rigor da metodologia e revela que outros estudos estão em fase final. Um trabalho conjunto entre Fundacentro e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA utiliza mais de duas fontes para análise de dados sobre acidentes do trabalho e será divulgado em breve.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SITICOM...na luta pela melhoria na qualidade de vida dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Construção Civil de Chapecó e Região.




Movimentação de cargas


NR-18 Ilustrada

Movimentação de cargas

Manual ou mecanizado, o transporte de materiais precisa obedecer a critérios rígidos de segurança para evitar acidentes. Confira as principais orientações

Reportagem: Juliana Martins

Para evitar riscos, estude e isole previamente a área de movimentação de cargas. A montagem e desmontagem de estruturas utilizadas para içamento de cargas devem sempre ser feitas por profissionais habilitados. Atividades de transporte em altura não podem ser realizadas em dias chuvosos ou com muito vento, e devem ser sempre executadas por profissionais qualificados e sob a supervisão de profissional legalmente habilitado.

Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Ilustrações: Daniel Beneventi
Esta seção apresenta detalhes da Norma Regulamentadora nª 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil (NR-18), que estabelece critérios mínimos de segurança e conforto para as instalações e serviços de canteiro
 
http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/57/movimentacao-de-cargas-manual-ou-mecanizado-o-transporte-de-278071-1.asp

Curso Proteção Respiratória - Em Ponta Grossa Paraná

Curso Proteção Respiratória Informar e discutir o conteúdo da legislação brasileira sobre proteção respiratória. Apresentar as características e limitações dos equipamentos de proteção respiratória, bem como os critérios para sua escolha. Fornecer subsídios para elaboração de uma proposta de Programa de Proteção Respiratória. Profissionais da área de Segurança e Saúde no Trabalho Hotel Barbur Rua Av. Visc. de Mauá, 1001 – Oficinas Ponta Grossa- PR, 84040-290 42 3027-1001

                  Veja mais aqui  Folder Curso PROT RESP PG%2013.doc

Homem leva choque e fica agarrado a transformador em Parnamirim, RN


Incidente ocorreu na manhã desta terça-feira (26), em frente à Prefeitura.

Segundo ouvidor, trabalhador fazia instalação de equipamento.

Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste. (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste
(Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
Após sofrer uma descarga elétrica, um homem ficou agarrado a um transformador de um poste no Centro da cidade de Parnamirim, na Grande Natal, na manhã desta terça-feira (26). Segundo informações da Prefeitura, ele trabalhava na instalação do transformador. “O homem ainda não foi identificado, mas passa bem", disse Vicente Neto, ouvidor do município, antes dele ser resgatado.

Ainda segundo o assessor, o poste fica próximo ao prédio do Executivo Municipal, em frente a um laboratório de análises clínicas. O trabalhador, disse Vicente, “teria sido contratado. No entanto, no momento em que iniciava o serviço, sofreu um choque”.

O assessor contou ao G1 que o homem, mesmo após sofrer a descarga, ainda conseguiu pular para o transformador, que não estava ligado e não foi afetado pela corrente elétrica.

Vicente Neto confirmou que o homem ficou no local por aproximadamente 40 minutos aguardando o socorro do Corpo de Bombeiros, que chegou por volta do meio-dia. O homem foi retirado do poste e levado para uma unidade médica da cidade.

Homem sendo socorrido por Bombeiro após o acidente. (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
Homem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
 
leia também

do G1 RN

SEGUE DESNORTEADO HOMEM QUE FICOU 'GRUDADO' APÓS CHOQUE NO RN

Iranilson Pereira da Costa ficou quase uma hora em cima de transformador.

Ele levou uma descarga elétrica na manhã desta terça (26), em Parnamirim.

do +SST

O eletricista Iranilson Pereira da Costa, de 51 anos, que levou uma descarga elétrica no alto de um poste na manhã desta terça-feira (26), em Parnamirim, na Grande Natal, segue internado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital potiguar. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, ele sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus nos braços, nádegas e na coxa esquerda e está consciente. No entanto, segue bastante desnorteado após o choque.



Ao G1, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) confirmou que o eletricista não é empregado nem terceirizado da concessionária. “Na hora do acidente, ele realizava serviços em um transformador particular, pertencente a uma clínica médica, quando aproximou-se da rede de alta tensão da Cosern, sofrendo uma descarga elétrica”, disse a assessoria de comunicação da empresa.


Socorristas do Corpo de Bombeiros, que resgataram Iranilson, confirmaram que ele utilizava apenas um sinto como equipamento de segurança, o que evitou que ele despencasse de cima do poste. Sem luvas, macacão, botas apropriadas ou capacete, o eletricista levou o choque e acabou ficando agarrado em cima do transformador preso ao poste.

O fato aconteceu no Centro da cidade de Parnamirim, na Grande Natal. Segundo informações da Prefeitura, o eletricista trabalhava na instalação de um transformador. Vicente Neto, que é ouvidor do município, disse que o homem, mesmo após sofrer a descarga, ainda conseguiu pular para o transformador, que não estava ligado e não foi afetado pela corrente elétrica, ficando no local por aproximadamente 40 minutos aguardando o socorro do Corpo de Bombeiros.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Visita Técnica dos alunos do curso de formação de Técnico de Segurança do Trabalho da UNEPI

A Visita Técnica, Interdisciplina do Modulo II, ocorreu na manhã desta terça-feira 26/02/2013 nas dependências da Fábrica de Cimento CIMPOR localizada na Ilha do Bispo, mais especificamente na Fazenda da Graça.

Acompanhados pelos professores do módulo Demétrio Barbosa e Erika Chianca e orientados pela Técnica de Segurança do Trabalho da Cimpor-PB, Odilane, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o Programa de Responsabilidade Social e Ambiental da CIMPOR Cimentos, a forma como atuam dentro da Sustentabilidade Organizacional, assim como, puderam perceber a importância do Técnico de Segurança do Trabalho nesta conjuntura, a necessidade dos conhecimentos pertinentes tanto na prevenção dos acidentes e promoção da saúde e qualidade de vida, quanto na atuação junto a implantação e manutenção das certificações ISO's.
 


Demétrio Barbosa, Odilane Técnica de Segurança do Trabalho da Cimpor-PB e Erika Chianca.
 

Saúde discute programação do Dia Mundial da Água


A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, Gerência Operacional de Vigilância Ambiental e Núcleo de Fatores Biológicos, realiza, nesta terça-feira (26), no Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor-PB), a Reunião de Preparação para o Dia Mundial da Água. Participam do encontro, profissionais das instituições que têm ações relacionadas à água para consumo humano, como a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB). O evento será realizado das 8h30 às 16h30.
“No dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, então resolvemos saber o que as instituições estão pensando para este dia, e algumas, como a Cagepa, já estava com programação interna. Nós programamos exatamente uma preparação, pois algumas dessas instituições têm suas regionais dentro do Estado, como a Cagepa e a Aesa, e não adianta focar só aqui em João Pessoa, pois o Estado é um todo”, explicou a gerente operacional de Vigilância Ambiental da SES, Djanira Lucena.
Ainda segundo Djanira, os órgãos parceiros devem posteriormente se organizar em grupos, visando articular interação em todo o Estado. “Com isso esperamos que as ações que são realizadas por cada um desses órgãos sejam articuladas em todo Estado. A ideia é planejar como todos esses órgãos vão participar das ações, pois com atividades isoladas a gente não chega a lugar nenhum. Queremos potencializar as ações desenvolvidas para cada órgão e realizar uma interação em todo Estado”, disse.
Clique aqui e confira a programação.

Inmetro denuncia inconformidades em Equipamentos de Proteção Individual


Capacetes de segurança, luvas isolantes e máscaras descartáveis apresentaram os maiores problemas entre os EPIs verificados no mercado.

Gustavo Jazra

Marcelo Scandaroli
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) encontrou irregularidades em 6,7% dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) utilizados na construção civil. A entidade realizou 859 ações entre os dias 4 e 8 de fevereiro. Dos 200.519 produtos verificados no mercado, 13.461 estão em situação irregular.

Os itens com maiores problemas são capacetes de segurança, luvas isolantes de borracha e máscaras descartáveis. De acordo com o Inmetro, o consumidor deve observar o selo de identificação da entidade nos EPI´s. Essa  é a garantia de que o produto atende aos requisitos mínimos de segurança exigidos pela norma de conformidade.

As empresas que não se adequaram foram notificadas e serão penalizadas com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, segundo prevê o artigo 9º estabelecido na Lei nº 9.933/99, que dispõe sobre as competências do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) e do Inmetro. Os EPIs irregulares foram apreendidos e serão destruídos, após esgotadas as possibilidades de recurso.

Confira os produtos com conformidade avaliada no site do Inmetro.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tudo pelo ‘crescimento’, nada pelo trabalhador


Por Eli Almeida
Campina Grande/PB

A cada dia cresce os números de acidentes de trabalho. Todos os dias os meios de comunicações noticiam acidentes e mortes de trabalhadores por este Brasil afora. Por outro lado, a falta de políticas de Estado, voltadas para a segurança e saúde dos trabalhadores são tímidas e pouco eficientes. Um contraste difícil de equiparar. Os índices de fatalidades e de lesões sérias registram um crescimento, de acordo com especialistas, devido à expansão no setor da construção civil, além das grandes obras espalhadas por todas as regiões, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014 em nosso país.

Mas, apesar das ocorrências de acidentes e de mortes no trabalho, principalmente, no segmento da construção civil, o que se vem percebemos é que estes trabalhadores estão excluídos de políticas públicas de saúde e de segurança, dentro deste crescimento desordenado. Sobre isso, pessoas ligadas ao setor de segurança asseguram que “não temos políticas que acompanhem esse crescimento, seja para o trabalhador, seja também para o meio ambiente”. O esquecimento do cuidar das pessoas no trabalho ocorre em todos os canteiros de obras financiadas inclusive com recursos do governo.

A ausência do Estado e de suas políticas vem se tornando uma questão preocupante com reflexos danosos na saúde dos trabalhadores, bem como custos para toda sociedade. Com isso, os trabalhadores expostos a estes novos desafios, não estão recebendo atenções de vigilância em saúde ocupacional compatível as novas formas de trabalho que estão sendo submetidos neste crescimento industrial do país.

Portanto, é preciso retomar a luta em defesa da saúde e segurança para classe trabalhadora. É chegado o momento dos movimentos sociais ligados aos trabalhadores assim como a sociedade exigir que o Estado brasileiro tenha políticas publica de saúde e de segurança, inclusa neste crescimento, para que o trabalhador brasileiro possa desfrutar de ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

Comemorando 8 de Março - Dia Internacional da Mulher.


"Sim, a Mulher pode!"

Encontro das Técnicas de Segurança do Trabalho da Paraíba, evento promovido pelo SINTEST-PB e parceiros.

Maiores informações: 8895-0450 / 9979-8769.


Operário morre ao cair do 13º andar


Veja o vídeo

Ato público educativo pela segurança do trabalho



Dr. Artur Torres, Gestor Regional do Programa Trabalho Seguro
O Tribunal Regional do Trabalho promoveu um ato público educativo pelo trabalho seguro, com profissionais da construção civil da obra do Centro de Convenções de João Pessoa-PB.

Veja aqui: http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-1edicao/videos/t/edicoes/v/ato-publico-educativo-pela-seguranca-o-trabalho-em-joao-pessoa/2421981/
 +SST
JPB

A reportagem foi vista por mais de 750 pessoas na página do+SST - novo recorde.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Projeto Arte no Canteiro


O Projeto Arte no Canteiro, que busca sensibilizar os trabalhadores da indústria da construção civil por meio de apresentações teatrais, realizou na tarde de ontem, no canteiro de obras da 'Construtora Eco Construções e Incorporações', a apresentação Arte no Canteiro, que retratou ações de prevenção de acidentes de trabalho para mais de 200 trabalhadores presentes.

O projeto vem, de forma brilhante, destacando a prevenção aos acidentes de trabalho, doenças profissionais, uso correto de equipamentos de proteção, meio ambiente do trabalho e combate ao alcoolismo.

As apresentações enfatizam os riscos ambientais causados por agentes físicos, químicos, biológicos ergonômicos e acidentes presentes nos ambientes de trabalho, que são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição.

Projeto idealizado por Lina Rosa (Aliança Comunicação e Cultura – Recife PE), direção artística Osvaldo Gabrielle grupo Xpto de São Paulo-SP.

Realização SESI Paraíba e SINDUSCON-JP.
Evento realizado no canteiro de obra ECO MEDICAL Center Cartaxo.
Diretores da ECO construtora e UNEPI, atores, mestre de obra, engenheiro e técnicos de segurança do trabalho.


Mais fotos em nosso facebook (Laercio Silva)

Por: Laercio Silva
Texto e fotos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ministério do Trabalho passa a reconhecer 59 novas profissões


Cinquenta e nove profissões passaram a ser reconhecidas pelo Ministério do Trabalho. São baristas, DJs, musicoterapeutas, equoterapia, sommelier, que agora fazem parte da CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Ela funciona como guia que serve para formalizar os profissionais que, muitas vezes, já atuam no mercado.

A quiropraxia é uma técnica milenar que elimina e previne dores nos músculos, nos nervos e nos ossos, mas só virou profissão reconhecida no Brasil agora. O quiropraxista Alessandro Bressan acredita que assim o mercado vai ser organizar melhor.


“Para justamente não acontecer como acontece muitas vezes em que a pessoa procura um profissional, não sabe da formação dele e daqui a pouco simplesmente tem uma piora ou acontece alguma lesão com ele e ele sai dizendo que a quiropraxia não funciona”, diz.


A CBO é uma espécie de dicionário das profissões no Brasil. Neste guia estão registradas 2.558 atividades. A entrada na CBO não interfere em questões trabalhistas como jornada de trabalho ou piso salarial. Ela reconhece no papel o que muitas pessoas fazem há anos, na prática.

O pedido de inclusão não CBO tem que ser feito por uma entidade de classe, sindicato ou um órgão do governo. Quando é aceita, a profissão ganha um código pelo qual passa a ser identificada.


Veja o vídeo na página do Jornal Hoje


Fonte: Blog do Trabalho, 21 de fevereiro de 2013

Arte no canteiro


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Unitrans realiza treinamento com cipeiros para aperfeiçoar segurança no trabalho

Empresa de transporte urbano de João Pessoa - PB
Integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Unitrans (Transnacional e Reunidas) participarão de uma capacitação, entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março, para aumentar os níveis de segurança na empresa e prevenir a ocorrência de acidentes na realização de tarefas diárias. Durante o treinamento, os cipeiros terão aulas teóricas e práticas de Primeiros Socorros; Prevenção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis– DST; Combate a Incêndios; Noções Previdenciárias; Norma Reguladora NR 5 (CIPA); Norma Reguladora para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). As aulas acontecerão no auditório da Unitrans, no bairro de Água Fria, todos os dias, a partir das 17h.

O público a ser capacitado, formado por 32 pessoas, sendo 16 cipeiros (08 titulares e 08 suplentes) da Transnacional e 16 integrantes da CIPA da Reunidas (08 titulares e 08 suplentes), receberá ampla orientação de como proceder em casos de acidentes, bem como noções de primeiros socorros para minimizar os efeitos das ocorrências e informações sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis ou sexualmente transmissível, conhecida popularmente por DSTs. “Muitas empresas se preocupam em treinar seus cipeiros apenas para socorrer a vítima, mas nós da Unitrans, também nos preocupamos em treinar para prevenir qualquer incidente”, declarou o Técnico de Segurança do Trabalho da Unitrans, Elton Ferreira.

Segundo o técnico, as instruções do curso serão repassadas por uma equipe constituída por Técnicos de Segurança do Trabalho, dois engenheiros de Segurança do Trabalho, além de um Enfermeiro do Trabalho que também atua no setor de Medicina do Trabalho da própria Unitrans. “Os cipeiros que passarão por esse curso estarão muito mais atentos aos perigos e poderão promover a conscientização dos funcionários para o fato de que a saúde física e o bem-estar também dependem da colaboração de todos”, disse Elton Ferreira. Conforme o técnico, o treinamento terá uma carga horária de 20h distribuída nos cinco dias da semana em que ocorrerão as aulas.

Para o diretor da Unitrans, Alberto Pereira, após o treinamento, os integrantes da CIPA contribuirão para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho e a prevenção de acidentes. “Com uma CIPA bem estruturada e formada por membros capacitados, a diretoria da empresa pode ficar mais tranquila, visto que a CIPA poderá observar atentamente as condições de operação da empresa e se empenhar no que se refere à prevenção de acidentes e situações de risco”, salientou o empresário.


Ascom

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