quinta-feira, 30 de março de 2017
segunda-feira, 27 de março de 2017
Lei da terceirização acaba com concurso público, diz procurador-geral do trabalho
A Lei que regulamenta a
terceirização ampla no país, aprovada nesta quarta-feira (22) na Câmara dos
Deputados, seria o fim do concurso público e um incentivo ao nepotismo nos
municípios, no Estado e na União. Essa é a avaliação do procurador-geral do Ministério
Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Fleury, que enumera consequências negativas
para os trabalhadores, para o serviço público e até para o capital.
“Não vai ter mais concurso
público porque todos esses serviços poderão ser terceirizados”, avalia Fleury.
O procurador projeta o
futuro a partir de dados sobre os atuais terceirizados.”Os índices de acidentes
de trabalho são muito altos: de cada dez trabalhadores que sofrem acidentes de
trabalho fatais, oito são terceirizados. Por quê? Porque eles têm menos
treinamento, existe um compromisso menor com o meio ambiente do trabalho”,
exemplifica.
O procurador-geral, porém,
indica que há chances de a lei ser anulada por contrariar o segundo parágrafo
do artigo 37 da Constituição Federal, segundo o qual “a investidura em cargo ou
emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos”. No entanto, ele pondera que o Senado poderá pressionar a
votação do PL 4330, cujo relator é o senador de oposição Paulo Paim (PT-RS).
Confira a íntegra da
entrevista:
CREA -PB e MPT PB assinam acordo de cooperação
Representantes
do Crea-PB e do Ministério Público do Trabalho reuniram-se para a assinatura de
um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre os dois órgãos.
A
presidente do Crea, Giucélia Figueiredo, e o Procurador-chefe da Procuradoria
Regional do Trabalho, Paulo Germano Arruda, assinaram o documento com a
presença da Ouvidora do Crea, Alméria Carniato, o presidente do IBAPE,
Francisco Ventura, e o representante do MPT, Lindberg Leitão.
O
acordo prevê a cooperação para o aperfeiçoamento das ações fiscalizadoras. Para
isso, o Crea disponibilizará para o MPT o acesso online aos dados das Anotações
de Responsabilidade Técnica (ARTs) das empresas e dos profissionais atuantes
nas obras e serviços de Engenharia.
Por
outro lado, o MPT vai colaborar com o Regional na orientação aos órgãos
jurisdicionados envolvidos na realização de obras e alertar as prefeituras e
outros órgãos sempre que as circunstâncias exigirem a ART, dando ciência ao
Crea-PB quando for constatada improbidade.
Na
ocasião, Giucélia Figueiredo destacou a parceria cultivada pelo Crea com os
vários setores do Ministério Público da Paraíba. “Buscamos a cooperação técnica
e institucional com o MP para aprimorar nossos procedimentos e nossa atuação
diante da sociedade”, ressaltou a presidente do Crea.
O
Acordo de Cooperação técnica terá vigência de 36 meses, podendo ser prorrogado
por Termo Aditivo.
https://creapb.org.br/noticias/crea-e-mpt-assinam-acordo-de-cooperacao/
quinta-feira, 23 de março de 2017
Construtoras devem ter serviço de segurança do trabalho
Todas
as empresas de construção civil, independente do porte, devem ter serviço de
segurança do trabalho. A declaração é do auditor fiscal do Ministério do
Trabalho, Ulisses Freitas de Sousa, durante a abertura das atividades do
Programa de Gestão Compartilhada (PGC), coordenado pela Superintendência
Regional do Trabalho da Paraíba (SRT-PB), que ocorreu no último dia 8 de março,
na sede da Fiep-PB.
Na
ocasião, o Gerente Nacional de Segurança do Trabalho da ThyssenKrupp
Elevadores, Dr. Carlos Alberto Antunes, proferiu a palestra “Principais Causas
de Acidentes e Meios de Prevenção no Setor de Montagem e Manutenção de
Elevadores Convencionais”.
Joaquim Basto Junior
Gerente da unidade Paraíba
Carlos Alberto Antunes
Gerente nacional de segurança do trabalho
Ulisses
Freitas explicou que a montagem e manutenção de elevadores são atividades de
alto risco, na qual o trabalhador se expõe ao perigo de queda de grande altura
“e nós ainda não temos uma política de prevenção satisfatória”.
Ulisses
Freitas (Foto: Laércio Silva).
Segundo
ele, parte do problema ocorre porque o profissional tende a negligenciar a
segurança. “O trabalhador em geral se habitua ao risco a que está exposto e
minimiza. Ele começa a achar que os equipamentos de segurança não são
importantes, que nada vai acontecer porque ele já trabalha com aquilo há muito
tempo e nunca aconteceu nenhum acidente”, disse.
O
auditor destacou que a Escola da Construção do Senai promove diversos cursos
voltados para segurança do trabalho. “O que a gente percebe é que falta
utilizar os conhecimentos adequados nas obras. Na Paraíba, há muitas empresas,
de porte pequeno ou médio, que acham que não estão obrigadas a manter um
serviço especializado em segurança do trabalho, mas toda empresa com empregados
regidos pela CLT precisa ter. Além disso, toda empresa que tenha mais de 100
empregados em uma obra tem que ter um técnico de segurança do trabalho
exclusivo para aquela obra”, detalhou.
Equipamentos
de segurança para trabalho em elevadores (Foto: Naná Garcez).
No
caso específico dos elevadores, pauta do dia, Ulisses afirmou que o melhor é
iniciar com a montagem da casa de máquinas, montando as guias e a cabina para
já utilizar a cabina como transporte.
Elba
Juliana Monteiro mostra cartilha de segurança distribuída para funcionários
(Foto: Naná Garcez).
A
supervisora da Thyssenkrupp, Elba Juliana Monteiro Simões, afirmou que a política
da empresa é sempre considerar a segurança em primeiro lugar. “Para todos os
ciclos (instalação, modernização, assistência técnica preventiva e corretiva)
temos um técnico de segurança local. Fornecemos equipamento de segurança para
todos os colaboradores, diretos e indiretos e o colaborador precisa apresentar
todos os exames antes de ser treinado. Além disso, eles participam de diálogos
semanais sobre segurança com a equipe”, contou.
quarta-feira, 22 de março de 2017
INSPEÇÃO OU INVESTIGAÇÃO
INSPEÇÃO OU INVESTIGAÇÃO
Muito se tem falado de inspeção como um procedimento de:
rotina, eventual, especial, oficial.
Mas o que é inspecionar?
Inspecionar equivale a auditar ou avaliar, medir, controlar
uma rotina, a qual deve estar preestabelecido, no ambiente de trabalho,
residencial, religioso e pessoal.
Quando algo dá errado pode ter havido uma quebra ou
alteração de rotina, ou acidente e neste caso faz-se necessário uma
investigação.
Infelizmente criamos caçadores de falhas. Defeitos e
culpados. Quando detectamos possíveis causas elas são em geral pontuais e
ocasionais ou vícios históricos não referenciados ou negligentes nas rotinas ou
procedimentos.
Quando você namora é orientado sobre as responsabilidades e consequências
do casamento e ou de uma gravidez inesperada. Os cuidados certamente são mais
apropriados. Evitar o risco (Ex.:namorar em ambientes iluminados, coletivos,
com a presença de familiares). Faz vasectomia e ou usa um EPS (Equipamento de
Proteção sexual), contra gravidez e ou DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis
. Exemplo: camisinha e agentes fármaco protetores (anticoncepcional, pílula do
amanhã). O mesmo deve acontecer na vida laboral; uma rotina de procedimentos
seguros; EPIs(Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de
Proteção Coletiva.
A Inspeção de Segurança: rotineira, especial, oficial ou
eventual, deve auditar um processo pré-definido a fim de garantir o resultado
positivo, dentro dos padrões estabelecidos. Quando pessoas, materiais, máquinas
etc., corrompem o o sistema provocando resultados negativos, então é hora da
Investigação.
Onde estão as falhas? É preciso identifica-las para correção
imediata e propostas preventivas a fim de garantir a qualidade e segurança do
sistema e de seus usuários, até que um fato novo ou estranho surja, deformando
ou exigindo melhorias da norma.
Estabelecer rotinas de inspeção e ações preventivas,
corretivas e disciplinares deve ser um
dos principais papéis do SESMT/CIPA em termos de prevenção de acidentes e segurança
do trabalho; e de todo líder em termos de comando, coordenação, administração
de ambientes, controles de produção e qualidade entre outros, extensivos a
todas unidades da empresa, grupos de afinidade e sociedade em geral.
FASES DA INSPEÇÃO
- OBSERVAR os atos das pessoas, as condições de máquinas, equipamentos, ferramentas e o ambiente de trabalho.
- REGISTRAR
o que foi observado e o que deve ser feito, contendo, entre outros, os
dados do local da realização, dos riscos encontrados, dos pontos
positivos, dos problemas ou das propostas feitas pelos inspecionados,
colocando data e assinatura.
- ANALISAR
E RECOMENDAR medidas que visem a eliminar, isolar ou, no mínimo,
sinalizar riscos em potencial advindos de condições ambientais ou atos e
procedimentos inseguros.
- ENCAMINHAR
para que os responsáveis possam providenciar medidas corretivas.
- ACOMPANHAR
as providencias até que ocorra a solução
ROTEIRO BÁSICO NA INVESTIGAÇÃO:
• O que fazia o trabalhador no
momento imediatamente anterior à ocorrência? • como aconteceu?
• Quais foram as consequências?
• Quais as causas que
contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do acidente?
• Quando ocorreu? (Data e hora)
• Onde ocorreu? (Especificando o setor ou seção)
• Quanto tempo de experiência na
função tinha o acidentado?
IMPORTANTE: na
medida do possível, o acidentado deve ser envolvido na investigação do
acidente.
Valdolirio Soares – Engenheiro Mecânico e de Segurança do
Trabalho, Bel em Teologia,
No Rio, Lei Seca reduz em 43% o número de motoristas alcoolizados em oito anos
Por Mariana Czerwonka.
Operação Lei Seca
O número de pessoas alcoolizadas
flagradas ao volante vem caindo gradualmente no estado do Rio de Janeiro.
Foto:
Divulgação Detran/RJ.
A Operação Lei Seca, criada em 19 de
março de 2009, completou ontem (19) oito anos de existência. Neste período
foram registradas mais de 17 mil ações de fiscalização por todo o estado, com
mais de 2,4 milhões de motoristas abordados. Destes, cerca de 167mil pessoas
apresentavam sinais de embriaguez e tiveram suas carteiras de habilitação
recolhidas pela Lei Seca. Devido a estes dados,
uma missa em agradecimento foi celebrada na Igreja da Candelária, no
centro do Rio.
Segundo a legislação de trânsito em
vigor, quem é flagrado dirigindo sob a influência de álcool ou de qualquer
substância psicoativa, terá a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa
por 12 meses, pagará multa de R$ 2.934,70, terá retenção do veículo até a
apresentação de um condutor habilitado e o recolhimento do documento de
habilitação. E, caso seja flagrado novamente, no período de até 12 meses, a multa
será aplicada em dobro, passando a ser R$ 5.869,40. Além do aspecto educativo e
de fiscalização, a Lei Seca também gerou bons resultados para a segurança
pública do estado. Durante as blitzes, foram capturados 152 foragidos da
Justiça. Os agentes também recuperaram 146 veículos roubados e apreenderam 64
armas de fogo.
Segundo o coordenador-geral da operação,
tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Marco Andrade, hoje é um dia para ser
comemorado. Segundo ele, a Lei Seca vem cumprindo a risca o seu papel de
conscientizar a população sobre os riscos de dirigir embriagado e de diminuir o
índice de acidentes.
“Além disso, a gente busca interagir no
cotidiano das pessoas à necessidade para mudar o estilo de vida. Ao longo desse
período temos números expressivos e significativos que comprovam a eficiência
da operação, com a redução de 43% no número de motoristas alcoolizados.”
Agentes da operação fizeram ações de
conscientização ao longo do dia de hoje (20) em diversos pontos do centro. O
número de pessoas alcoolizadas flagradas ao volante vem caindo gradualmente no
estado do Rio de Janeiro desde a implantação desta lei, segundo o governo do
Estado. Nesses 8 anos, o percentual de motoristas embriagados nas blitzes era
de 7,9%. Passados 8 anos, esta média caiu para 4,5%, ou seja, houve uma
diminuição de 43% nas incidências de alcoolemia.
As informações são da Agência Brasil
terça-feira, 21 de março de 2017
Abril Verde Paraíba 2017
O
Movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa pautar o tema segurança e saúde
do trabalhador brasileiro com adotes à redução dos acidentes de trabalho. O
movimento nasce para estimular a promoção e adoção de atividades voltadas à
conscientização, e promover amplo debate das responsabilidades para avaliação de
riscos, neutralização ou eliminação dentro do ambiente de trabalho.
No
movimento une-se aos trabalhadores, atores sociais que buscam a consolidação de
medidas de segurança e prevenção da saúde em locais de afazeres, para que o
número de acidentes, mortes, lesões e doenças no trabalho sejam reduzidos.
Abril
foi o mês escolhido, pois no dia 7 se comemora o Dia Mundial da Saúde e no dia
28, o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho, proposta pela
OIT (Organização Internacional do Trabalho), Verde a cor tradicionalmente
escolhida por estar associada a segurança e saúde no trabalho.
Equipe
de líderes articuladores do formato do Abril Verde 2017 na Paraíba, representantes de Sindicatos, Associações, Ministério do Trabalho, Empresas e Federações.
1ª Reunião
Reunião
na SRTE-PB e visita ao Espaço de Formação e Lazer SINTRICOM JP- Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias da Construção Civil, Pesada, Montagem e do Mobiliário de João
Pessoa, palco do encontro estadual de prevencionistas.
2ª Reunião
Reunião
no Ministério Público do Trabalho, na coordenação Procuradoras do Trabalho
Marcela de Almeida Maia Asfóra, Myllena Formiga Cavalcante de Alencar Medeiros
e o Auditor Fiscal do Trabalho José Ribamar Rodrigues Gomes, presentes representantes das instituições, Guaraves, RMV, SINTRICOM-JP, AGEVISA,
SINTEST-PB, ASTEST-PB, AEST-PB, SRTE-PB, MPT-PB, SESI/FIEP, Associação dos
Bombeiros Civis, APEAMB, SINECOM-JP, SENAR-PB, FIT-PB, CEREST-PB e SINDALCOOL.
quinta-feira, 16 de março de 2017
quarta-feira, 15 de março de 2017
ANEST emite Nota de Repúdio à afirmação de deputado sobre Justiça do Trabalho
A
Associação Nacional de Engenheiros de Segurança do Trabalho (Anest) emitiu,
nesta sexta-feira (10), Nota de Repúdio em resposta à afirmação do Deputado
Federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), feita na quarta-feira (8), de que “a Justiça do
Trabalho nem deveria existir”. A afirmação foi feita pelo presidente da Câmara
ao defender fortemente a mudança da legislação trabalhista, mas foi duramente
rebatida pelo Poder Judiciário e por diversas entidades e movimentos
trabalhistas, a exemplo da Anest.
Em
nota, a entidade afirma preocupar-se com a manifestação do deputado por
entender que não se trata de uma manifestação isolada, mas de um movimento
contra os direitos básicos dos trabalhadores que vem se fortalecendo no âmbito
federal. Segundo a Nota, assinada pelo engenheiro paraibano José Leandro Neto,
ex-conselheiro do Crea-PB, a Justiça do Trabalho cumpre “função social de
inestimável relevância para o equilíbrio nas relações entre capital e
trabalho”.
Confira a íntegra da Nota
emitida pela entidade.
NOTA
DE REPÚDIO
Diante
do pronunciamento do Deputado Federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da
Câmara Federal, afirmando que “a Justiça do Trabalho nem deveria existir, em
face irresponsabilidade de suas decisões”, a ANEST vem a público manifestar sua
total divergência a essa declaração por entender que a Justiça do trabalho
cumpre função social de inestimável relevância para o equilíbrio nas relações
entre capital e trabalho, agindo na solução de questões trabalhistas.
Preocupa-nos
sobremaneira tal manifestação por se perceber, notadamente, que não se trata de
uma posição isolada, mas, antes, reflete um movimento sólido, com o aval do
governo federal, que, ao que tudo indica, tem objetivos claros. Quais sejam:
avançar de forma voraz no enfraquecimento dos direitos básicos dos
trabalhadores e, assim, precarizar mais ainda as condições de milhares de
empregados que labutam diariamente.
Eng. José Leandro Neto
Presidente
segunda-feira, 13 de março de 2017
Governo volta a defender separação entre Previdência e segurança do trabalho
A
comissão especial discute a proposta de emenda à Constituição (PEC) 287/16, que
altera regras em relação à idade mínima e ao tempo de contribuição para se
aposentar.
Assim
como os deputados discutiram a noção de trabalho de risco, a Comissão Especial da Reforma da Previdência está discutindo
a atividade nociva, que daria direito a uma aposentadoria especial.
Para
o assessor jurídico da Casa Civil, Gustavo Augusto Freitas de Lima, enviado
pelo governo para explicar as mudanças da reforma quando ao agente nocivo no
local de trabalho, o fundamental é separar a parte de regulação e compensação
trabalhista de uma compensação na Previdência.
“Fazer
isso é passar para a sociedade o custo do trabalhador que é exposto ao trabalho
nocivo. Ele tem de ter proteção, revezamento, fiscalização, adicionais pelo
trabalho, mas não deixar que ele seja exposto ao trabalho nocivo para depois
ter direito à aposentadoria especial”, disse.
Ainda
assim, o governo admite que há casos em que isso é inevitável, mas a reforma
coloca uma idade mínima de aposentadoria de 55 anos mesmo nesses casos. Segundo
Lima, o Brasil já teve uma idade mínima para a aposentadoria especial, entre
1960 e 1968, e ela era de 50 anos.
Como
nesse caso as empresas precisam recolher uma alíquota maior de Previdência, e
quando isso não é feito é difícil ao trabalhador comprovar que foi exposto a
agente nocivo, atualmente 82% das aposentadorias especiais por esse motivo são
concedidas após ações judiciais, pelos dados do Ministério da Fazenda.
A
comissão especial discute a proposta de emenda à Constituição (PEC) 287/16, que
altera regras em relação à idade mínima e ao tempo de contribuição para se
aposentar, à acumulação de aposentadorias e pensões, à forma de cálculo dos
benefícios, entre outros pontos.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Reunião CPR - PB
Data: 14
de março de 2017 - 3ª feira
Local:
SINDUSCON-João Pessoa
“Seja pontual: respeite o tempo
alheio”
HORÁRIO
|
A S S U N T O
|
14:00 - 14:40
|
Abertura
dos trabalhos e leitura da ata da 224ª reunião ordinária (em anexo)
|
14:40 - 16:10
|
Palestra: “SISTEMAS DE ANCORAGEM E LINHA DE VIDA (ANEXO
II DA NR-35)”
1. com FELIPE
DUARTE - engenheiro mecânico e de segurança do trabalho responsável pelos
projetos de ancoragem e linha de vida da Ranger SMS - Recife
|
16:10 - 16:30
|
Devolutiva
do encontro com a vereadora Helena Holanda - encaminhamento
de
projeto de lei sobre a obrigatoriedade de responsável técnico para emissão do
alvará de demolição
|
16:30 - 17:00
|
Informes
|
17:00
|
Encerramento
|
Atenciosamente,
José Hélio Lopes
Batista - coordenador
Daniel Pedro Ricardo Barbosa - vice-coordenador
Suenne da Silva Barros - 1ª secretária
Laercio José da Silva - 2º
secretário
Ata da 224ª Reunião
Ordinária
Data: 14 de fevereiro de 2017
Horário: 14h15 às 17h
Local: Sinduscon- João Pessoa
1. ABERTURA
1.1.
Hélio (coordenador) abriu os trabalhos e deu boas-vindas aos
presentes. A seguir, Rosana Lima (Alliance) fez a leitura da ata da 223ª reunião ordinária, a
qual foi aprovada sem ressalvas;
1.2. As pessoas presentes pela primeira vez no CPR-PB tiveram
oportunidade de se apresentar.
2. PALESTRA
2.1. O engenheiro Ricardo César Lianza Lombardi Junior - gerente de
obras da JGA Engenharia - abordou o sistema construtivo ‘parede de concreto’
adotado pela empresa, que foi importado da Colombia e comprovadamente reduz os
custos de produção. Este sistema, que vem ganhando grande espaço no país,
surgiu da necessidade de se fazer mais em menos tempo, principalmente nas obras
de habitação popular. Com ele, é preciso mais planejamento e uma equipe de
funcionários mais consciente e preparada. O palestrante falou dos sistemas de
segurança do trabalho integrados a este processo produtivo, principalmente as
proteções coletivas exigidas pela NR-18, como plataformas de proteção, linha de
vida e guarda-corpos.
3. EXIBIÇÃO DE VIDEO
3.1. A técnica de segurança e tecnóloga Rosana Duarte exibiu vídeo com
depoimentos de trabalhadores que se acidentaram, de familiares e de
especialistas na área de segurança do trabalho. Houve um consenso para que o mesmo
seja reapresentado na próxima reunião do CPR-PB, como forma de aprofundar a
discussão em torno das causas dos acidentes.
4. ELEIÇÃO DA COORDENAÇÃO/2017
4.1. Após várias ponderações da plenária, foram eleitos os membros que
estarão à frente do CPR-PB em 2017:
Coordenador - José Hélio
Lopes (Fundacentro-PE)
Vice-coordenador - Daniel
Pedro Ricardo Barbosa (Sinduscon-JP/AEST-PB)
1ª secretária - Suenne da
Silva Barros (AEST-PB)
2º secretário - Laercio José
da Silva (ASTEST-PB)
5. RESPONSÁVEL TÉCNICO NOS PEDIDOS DE DEMOLIÇÃO DE EDIFICAÇÕES
5.1. Como uma das ações iniciais a serem encampadas pelo CPR-PB em
2017, Hélio propôs regulamentar o que já vem sendo feito na prática pela
Prefeitura de João Pessoa. A ideia é articular projeto de lei condicionando a
emissão do alvará de demolição à presença de responsável técnico, já que todo
serviço de demolição deve ser programado e dirigido por profissional legalmente
habilitado. Após contato telefônico do engenheiro Cássio Rodrigo com a
vereadora Helena Holanda, constituiu-se uma comissão para iniciar as tratativas
nesse sentido com a parlamentar: Myllena Alencar (Ministerio Público do
Trabalho), Carlos Pontes (SRTE-PB), Juan Ébano (CREA-PB), Cássio
Rodrigo (MRV/AEST-PB), Ozaes Barros e Daniel Pedro (Sinduscon), Demontier
(Sintricom) e Maria Figueredo (psicóloga). Esta última se dispôs a formatar
modelo de projeto de lei sobre a temática;
5.2. Juan aproveitou para noticiar que, no período entre setembro e
dezembro de 2016, foram geradas 118 ARTs junto ao CREA
referentes a demolições de edificações no município de João Pessoa. Este número
traduz o resultado exitoso da articulação feita pelo CPR-PB junto à prefeitura.
6. ABRIL VERDE
6.1. Laercio informou sobre reunião ocorrida no Ministerio Público do
Trabalho para encaminhar as ações
relativas ao Abril Verde/2017. Nesse sentido, propôs que o CPR-PB promova
palestra sobre o e-social, na reunião de abril, com o engenheiro Luiz Antonio
da Fundacentro-PE;
6.2. A engenheira Aparecida falou sobre as articulações do Abril Verde
divulgadas por ela em encontros nacionais de representantes do sistema
Confea/Crea.
7. ENCERRAMENTO
7.1. Hélio encerrou os trabalhos e lembrou que a próxima reunião
ordinaria ocorrerá no dia 14 de março. Para constar, foi lavrada a presente ata
que, após lida e aprovada, vai assinada pelos presentes.
COORDENAÇÃO
José Hélio Lopes Batista
(Fundacentro-PE) - coordenador
Daniel Pedro Ricardo
(Sinduscon) - vice-coordenador
Suenne da Silva Barros
(Conseg Construções) - 1ª secretária
Laercio José da Silva
(ASTEST-PB) - 2º secretário
PODER PÚBLICO
Carlos Alberto Castor de
Pontes (SRTE-PB)
Myllena Alencar (Ministerio
Público do Trabalho)
Soraia Di Cavalcanti
Pinheiro (SRTE-PB)
Taciana Melo Pereira
(SRTE-PB)
BANCADA DOS TRABALHADORES
Amanda Trajano (Sintricom)
Francisco Demontier dos
Santos (Sintricom)
BANCADA DOS EMPRESÁRIOS
Ozaes Barros M. Filho
(Sinduscon-JP)
APOIO TÉCNICO / CONVIDADOS
Abraão Dias Pontes (Escola
São Vicente de Paula)
Adriana Severo da Silva
(Alliance)
Alexandre Guedes (Escola São
Vicente de Paula)
Aloisio da Silva Lima (engº
de segurança do trabalho)
Ana Cristina Lima (Escola
São Vicente de Paula)
Antonia Marize de Menezes
(Sanccol)
Cassio Rodrigo (MRV
Engenharia)
Darline Lourenço dos Santos
(Escola São Vicente de Paula)
Edésio Leal (Unepi)
Eliane Gouveia Moreira
(Escola São Vicente de Paula)
Fábio José Franchin
(Sesi-PB)
Freddy D’Albuquerque (engº
de segurança do trabalho)
Henrique J. S. Farias
Hilma D. Nascimento Cordula
(FESVIP)
Jean Carlos Barreiro Alves
(Escola São Vicente de Paula)
Jean Freire (Escola São
Vicente de Paula)
Jovina Fideles da Silva
(Escola São Vicente de Paula)
Juan Ébano Gomes Alencar
(CREA-PB)
Kátia Maria Luna Freire
(tecnóloga de segurança do trabalho)
Lázaro F. (Clean Work)
Leticia Luiz Marculino
(Escola São Vicente de Paula)
Lívia Kelly C. de Melo (Escola
São Vicente de Paula)
Luana dos Santos Silva
(Escola São Vicente de Paula)
Luana Leal F. Araújo (UFPB)
Lúcio B. Costa
Luiz Henrique G. Cavalcanti
(engº de segurança do trabalho)
Márcio Roberto Silva
Espínola (engº de segurança do trabalho)
Maria Aparecida R. Estrela
(AEST-PB)
Maria Catarina R. Fragoso
(Fesvip)
Maria da Penha Pereira
(Escola São Vicente de Paula)
Maria de Lourdes Selva
(Clean Work)
Maria S. F. de Figueredo
(CPR-PB)
Matheus Ribeiro da Costa
(Escola São Vicente de Paula)
Natalia Diniz Silva (Escola
São Vicente de Paula)
Patricia Vieira Duarte
(Escola São Vicente de Paula)
Ricardo César Lianza
Lombardi Junior (JGA Engenharia)
Romerito Joan Dantas Cabral
(Galvão Amorim)
Rosana Duarte (Ecom
Construções)
Rosana Lima do Nascimento
(Alliance)
Severino do Ramo Dias
(Fesvip)
Suellen Jandira da Silva
(Escola São Vicente de Paula)
Valdemir Dias (Escola São
Vicente de Paula)
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