quinta-feira, 31 de maio de 2012

João Pessoa ganha novo Terminal de Integração



Novo Terminal de Integração no bairro do Bessa.

A cidade de João Pessoa ganhou, nesta quinta-feira (31), mais um equipamento que vai facilitar o dia a dia das pessoas que utilizam ônibus. Trata-se do novo terminal do Bessa, localizado na Rua Washington Luis. O novo espaço foi inaugurado pelo prefeito Luciano Agra e os empresários de transporte da cidade, durante solenidade marcaram presença lideranças comunitárias e usuários de transportes coletivo.
Diretores da empresa e lideranças.

O novo terminal tem uma estrutura inovadora que inclui, na sua área interna, espaço para embarque e desembarque numa ampla sala de espera coberta, equipada com bancos de madeira, TV, guichês, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais, uma lanchonete, além de uma sala climatizada (auditório) que poderá ser utilizada para pequenas reuniões e treinamentos com os funcionários.
Parte interna do terminal 

“Com o terminal, os moradores do Bessa e adjacências serão beneficiados não apenas com a disponibilidade de um espaço diferenciado, mas, sobretudo, com novas opções de serviços”, afirma Mário Tourinho, diretor executivo da AETC-JP.”

O novo terminal vai beneficiar, especialmente, os moradores do bairro do Bessa que utilizam, diariamente, as linhas 513-Tambaú/Bessa (Reunidas), 601-Bessa Shopping (Transnacional) e 603-Bessa/Bessa Shopping, além das linhas intermunicipais 5103-Poço e 5104-Jacaré/Intermares, que circularão de forma integrada.

Com informações: News Comunicação
Fonte: http://www.onibusdaparaiba.com/2012/05/joao-pessoa-ganha-novo-terminal-de.html
Fotos :Laercio Silva
Mais fotos em nosso facebook (Laercio Silva)

Oi é obrigada a devolver R$ 15 mi em bônus aos usuários da PB




A telefonia Oi terá de devolver R$ 15 milhões em bônus a todos os usuários da Paraíba que compraram o plano promocional da operadora "Fale Ilimitado". O bônus, que serve como uma espécie de ressarcimento pela má prestação de serviço da telefonia, será dividido igualmente entre os consumidores que compraram o plano nas últimas semanas. A devolução faz parte das medidas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que foi assinado, ontem, pelos representantes do Ministério Público da Paraíba, do Procon da Paraíba e de João Pessoa e os diretores da operadora.

O promotor do consumidor Glauberto Bezerra, que vai detalhar as medidas do TAC na coletiva hoje às 9h30, em João Pessoa, também afirmou que vai acompanhar com as demais entidades todos os investimentos anunciados pela companhia de R$ 78 milhões para melhorar e ampliar os serviços prestados.

Na última terça-feira, uma audiência pública foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado com a participação de representantes da casa, do Ministério Público, dos órgãos de proteção ao consumidor, da Agência Nacional de Telecomunicação e das empresas. Entre as diretivas apontadas no documento final da sessão especial estava a sugestão ao Ministério das Comunicações da suspensão das vendas de novos planos e chips das operadoras de telefonia celular na Paraíba.

Com falhas de cobertura e panes constantes, o Procon de João Pessoa vai autuar a telefonia móvel Oi Paraíba pela má prestação de serviço aos consumidores da capital e as outras três empresa (Claro, Tim e Vivo) por propaganda enganosa na venda de planos promocionais que prometiam ligações “ilimitadas”. O órgão não acatou a defesa da Oi para as falhas nas ligações ocorridos com a campanha promocional 'Fale Ilimitado'.

Fonte:
Jornal da Paraíba

terça-feira, 29 de maio de 2012

Inflamáveis: os desafios da prevenção dos acidentes


Fonte:


Roque Puiatti, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Mestre em Segurança de Processos e Prevenção de Perdas e Auditor Fiscal da SRTE/RS, foi o coordenador do Grupo de Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora (NR) 20, que trata dos acidentes de trabalho com inflamáveis. Coordenador do Grupo de Estudos Tripartite da Convenção 174 da OIT (2000-2011) e Vice-Presidente do Subcomitê de Especialistas das Nações Unidas sobre o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos/GHS (2001-2008), Puiatti concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog a respeito da NR 20. Leia os principais trechos da conversa abaixo:

Blog do Trabalho – Antes de falar sobre a elaboração da NR 20, este Blog gostaria de saber do senhor como se dá a intoxicação de trabalhadores que manipulam ou de alguma forma trabalham com líquidos e gases combustíveis e portanto inflamáveis. Como tem sido, ao longo do tempo, essa relação entre os homens e estas substâncias?

Roque Puiatti – Este assunto está relacionado com a Segurança Química, que é definida como a “prevenção dos efeitos adversos, para o ser humano e o meio ambiente, decorrentes da produção, armazenagem, transporte, manuseio, uso e descarte de produtos químicos”. Acidentes químicos, por exemplo, com inflamáveis, tem o potencial de graves danos à integridade física e a saúde dos trabalhadores, como intoxicações, queimaduras e em alguns casos levando a morte. Estima-se que existem atualmente cerca de 10 milhões de substâncias químicas das quais cerca de 100 mil de uso difundido. Porém, somente algumas centenas de substâncias químicas foram avaliadas plenamente quanto aos seus riscos de saúde. A informação sobre os riscos dos produtos químicos inflamáveis é um aspecto crucial para a prevenção de acidentes, adoção de medidas de proteção e atuação em situações de emergência.

Blog do Trabalho – Quando se fala nesta relação, vêm a nossa mente os frentistas e os motoristas dos caminhões que transportam combustíveis. Qual é a abrangência da NR 20? Quais as atividades que ela salvaguarda quando devidamente aplicada?

Roque – O texto da nova NR 20 (Portaria 306/2012) estabelece requisitos mínimos para a Gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. Neste contexto, estão inclusos os frentistas de postos de combustíveis, motoristas e outros trabalhadores que laboram com produtos químicos inflamáveis (gases e líquidos ) e combustíveis, devendo o empregador providenciar uma série de medidas preconizadas pela Norma, tais como, análise dos riscos, controle das fontes de ignição, de vazamentos, plano de resposta a emergência e fornecer a adequada capacitação. Destaco também que a NR 20 abrange todo o ciclo de vida da instalação: iniciando com projeto adequado aos parâmetros técnicos previstos em normas técnicas oficiais, passando por aspectos de segurança na operação, manutenção e inspeção, análise de riscos, até cuidados para a desativação. A gestão de mudanças, importante item preventivo, também tem destaque no texto da nova NR.

Blog do Trabalho – A NR 20 foi publicada em 1978 e passa por atualizações. Por que e quais as principais medidas adotadas para torná-la atual? Essas atualizações têm alguma coisa a ver com o desenvolvimento da indústria do petróleo e gás, o que demanda novos cuidados para a saúde dos trabalhadores deste segmento da indústria? Quais as fontes que o regulamentador usa na hora de introduzir novos elementos numa norma?

Roque - A demanda principal para revisão da NR 20 foi sua desatualização. Elaborada em 1978, não atendia mais as necessidades de segurança em instalações com inflamáveis e combustíveis. Era praticamente baseada em “distâncias de segurança” como medida preventiva, somente se aplicava ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), excluindo outros gases inflamáveis, e totalmente desatualizada dos marcos internacionais da prevenção de acidentes com inflamáveis: Convenção 174 da Organização Internacional do Trabalho (ratificada pelo Brasil), Diretiva de Seveso da União Europeia, Process Safety Management (PSM) dos Estados Unidos e do GHS (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos). Houve um consenso entre as representações de governo, trabalhadores e empregadores quanto à necessidade de sua revisão e atualização a conceitos qualificados e atuais de prevenção de acidentes e doenças com inflamáveis e combustíveis. O Grupo de Trabalho Tripartite da NR 20 (GTT) teve o cuidado de diferenciar as instalações (em função da atividade e/ou quantidade de inflamáveis e combustíveis armazenada), exigindo medidas ponderadas e adequadas para cada tipo: Classe 1, 2 ou 3 e para o armazenamento de envazados.

Blog do Trabalho – A concepção de itens e dispositivos que atualizam uma norma está relacionada aos acidentes de trabalho naquele determinado ambiente laboral? Em outras palavras, muitas determinações e regras surgem a partir da observação e investigação de acidentes?

Roque – A investigação dos acidentes com inflamáveis é sem dúvida um elemento importante para o processo de prevenção. O aprendizado com as falhas que conduziram ao acidente devem ser amplamente debatidas por todos os envolvidos com prevenção na empresa. A nova NR 20 determina que o “empregador deve elaborar relatório de investigação e análise dos acidentes com inflamáveis e combustíveis, contendo as causas básicas e medidas preventivas adotadas, e mantê-lo no local de trabalho a disposição da autoridade competente, dos trabalhadores e seus representantes”.

Blog – O senhor diria que a NR 20 está de acordo com as necessidades do Brasil? Em comparação a outras nações, podemos dizer que o trabalho com líquidos e gases é seguro se a norma for observada nas indústrias e empresas?

Roque - A nova NR 20 abrange, por exemplo, toda a cadeia produtiva do petróleo (da extração – exceto plataformas -, passando pelas refinarias até os postos de combustíveis) usinas de álcool, produção e utilização de gases inflamáveis, depósitos e armazenamento de inflamáveis e combustíveis, distribuição de gás natural e o uso de inflamáveis e combustíveis no local de trabalho. Como falei acima, a NR incorporou conceitos de normativas internacionais da OIT, das Nações Unidas, da União Europeia e dos Estados Unidos. Também introduziu a obrigatoriedade do Prontuário da Instalação, elemento focal para uma eficaz Gestão de segurança e saúde no trabalho em instalação com inflamáveis e combustíveis.

Fonte:


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Perito em engenharia



Profissional alia formação técnica em engenharia civil e conhecimentos do mercado imobiliário e do direito.

Por: Giovanny Gerolla
O perito em engenharia é aquele que investiga, analisa informações colhidas e apresenta conclusões sobre as condições técnicas de um imóvel, de uma máquina, ou de qualquer outro produto da engenharia. "O perito engenheiro civil avalia as causas de um acidente, como o desmoronamento de um edifício por falha estrutural, patologias, anomalias ou qualquer desempenho insatisfatório da edificação decorrente de má-execução, erro de projeto ou problema com material", define Nelson Nór, diretor técnico da Nelson Nór Consultoria e Engenharia de Avaliações. "Localização exata de imóveis, área construída, divisas entre imóveis e danos ambientais também são da alçada da perícia."

Uma atividade multidisciplinar pode exigir, em ação única, as mãos especializadas de engenheiros mecânicos, civis, agrônomos e ambientais. Para ingressar nesta carreira, é exigida graduação em uma das engenharias e experiência prática na especialidade em que pretende atuar.

Assim, o profissional deverá ter tido contato com a construção, ou estagiado num escritório de consultoria e avaliações. "Ele vai analisar bens, a fim de identificar prováveis causas de danos que sejam apontados", explica Nór. 

Irá também consultar um especialista em fundações, mecânica de solos, ou temas que se demonstrem pertinentes ao longo de sua investigação. Cursos de especialização para quem pretende entrar neste mercado são oferecidos por algumas unidades regionais do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape).

Engenharia e direito.

Não é preciso ter conhecimentos profundos de direito, mas noções sobre o Código Civil e a disciplina processual ajudam muito quem trabalha como perito judicial (a pedido de juízes) ou assistente técnico. "Saber a linguagem jurídica, para se comunicar com clientes, e mesmo a legislação ordinária pertinente à construção civil, são requisitos que estão além de uma sólida formação técnica em engenharia", explica Antonio Carlos Dolacio, diretor de marketing do Ibape-SP.

"É o perito quem traduz a questão técnica num laudo, versando-a numa linguagem que faça juiz e advogados das partes do processo entenderem exatamente o que está acontecendo." Constituição Federal, lei de registros públicos, lei de patentes, normas técnicas e um manual de redação e gramática serão amigos inseparáveis do profissional.

"O laudo técnico orienta a decisão de um juiz numa ação judicial. O trabalho é de grande responsabilidade e exige senso ético para não se deixar influenciar por interesses particulares", opina Nelson Nór. O perito não perderá de vista que a verdade técnica é uma só, e deve prevalecer sempre.

"A função do assistente técnico judicial é rebater, em apoio aos advogados envolvidos na causa, as informações prestadas por perito apontado pelo juiz ou árbitro, para que se chegue o mais próximo possível da verdade dos fatos", pondera Dolacio.

A diferença estará também no tipo de avaliação promovida. Quem investigar a origem de um vazamento apontará causa técnica exata. Já quem diz qual foi a valorização de um terreno residencial em função da construção de shopping center no lado oposto da avenida, terá de partir de premissas mercadológicas sempre discutíveis, dependendo do interesse pelo qual se trabalhe. "O desafio é elaborar tudo isso da forma mais justa, com bom senso e ética profissional."
Currículo

Atribuições: vistorias de imóveis, exames de construção, estudos de mercado imobiliário, perícias e assistências técnicas judiciais e extrajudiciais. 

Formação: graduação em engenharia.

Aptidões: interesse por direito, redação, língua portuguesa, bom nível de conhecimento geral das engenharias e mercado imobiliário.

Oportunidades de trabalho: perícia judicial, assistência técnica, escritórios de advocacia, seguradoras, bancos, prestação de serviço a empresas de construção civil e avaliação de imóveis.

Remuneração: pela tabela do Ibape-SP, mínimo de R$ 210/hora, ou R$ 1.200 por serviço.

Perícia e mercado

Quem já é experiente conta que o sucesso só virá com algum tempo de exercício da perícia. "O início é muito difícil", avalia Nelson. Para Dolacio, no entanto, o aquecimento do mercado da construção resulta em maior competitividade, já que construtoras passam a dar mais atenção ao controle da qualidade de seus produtos e serviços, com exigência de vistorias de vizinhança, para início de obras, e laudos de entrega dos empreendimentos, ao concluir execuções.

Há também maior conscientização por parte dos condomínios em adotar medidas preventivas, com verificação periódica da saúde predial. "Acidentes como o ocorrido no Rio de Janeiro trazem este assunto novamente à tona, e a chegada de eventos esportivos como Copa e Olimpíada, com largos investimentos, nos faz pensar que quanto mais apertados são os prazos, maiores serão os riscos que, para serem mitigados, pedem por controle técnico de qualidade", diz o diretor de marketing do Ibape-SP.

No dia a dia do perito de engenharia, porém, o maior volume de serviços está nas avaliações e vistorias com fins de financiamento imobiliários. "Bancos e escritórios de advocacia - casos de inventários, partilhas, renovação de aluguéis - são nossos grandes clientes", aponta Nelson. Dessa forma, quem trabalha com avaliações imobiliárias tem de conhecer bem as particularidades deste mercado.

O profissional

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho

Terceiro vídeo da campanha do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho - www.tst.jus.br/prevencao

Participe desta campanha na sua empresa!

sexta-feira, 25 de maio de 2012



EVENTO GRATUITO

01 de junho de 2012 - das 8h30 às 17h



Realização: SINTESPAR - Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trab. do Estado do Paraná

FORUM-TST - Fórum Interestadual dos Técnicos de Segurança do Trabalho

Apoio: GRUPO PROTEÇÃO-PREVENSUL /SINTESP-SP/SINTEST-SC/SINTEST-AL/SINTESB-BA/SINTEST-CE/SINTEST-MT/SINTEST-AM/SINTEST-RN/SINTEST-TO/SINTEST-ES/SINTEST-RO/SINTEST-AC
Local: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Curitiba - PR


PROGRAMAÇÃO:


Abertura: 08:30 às 09:00
Convidados - Ministério do Trabalho/Secretaria de Estado do Trabalho PR/ Ministério Público do Trabalho/Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Paraná/ Secretaria do Trabalho do Município de Curitiba, Centrais Sindicais.
Ações em Saúde do Trabalhador da Secretaria Estadual de Saúde do PR
Olívio Gustavo Conte Moderador Expositores; José Lucio dos Santos; Elizeu de Oliveira Freitas/SESA PR.


I - 09:00 às 09:30 horas:
Tema: PNSST e PLANSAT - Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho -
Expositor: Armando Henrique (moderador: Igor Xavier - RN)


II - 09:30 às 10:00 horas:
Tema: FAP E NETEP Fator Previdenciário de Prevenção e Nexo Epidemiológico de AT
Expositor: João Carlos Figueira SC. (Moderador: Hamilton Bispo - RO)


III - Das 10:00 às 10:45
Tema: Controle do Exercício Profissional do Téc. De Segurança e formato de Registro Profissional
Expositor: Rinaldo Marinho Costa Lima Diretor do DSST/MTE Brasilia (Moderadores: Antonio Tavares - AM / João Jodacy - TO)


IV - Das 11:00 às 11:45
Tema: Convenções Coletivas de Trabalho, como valorização e Empregabilidade dos TSTs
Expositor: Marcos Ribeiro SP.(Moderador - Josué C. Nascimento - ES)


V - Das 11:45 às 12:30
Tema: Formação e Registro Profissional dos Técnicos de Segurança do Trabalho
Expositor: Jaziel Aristide (Moderador - Geraldo Pacheco - MT)


VI - Das 14:30 às 15:15 horas:
Tema: Conselho profissional dos Técnicos de Segurança do Trabalho
Expositor: Armando Henrique (Moderador - Luiz Marvão - CE)


VII - Das 15:15 às 16:00 horas:
Tema: Criação da Federação Interestadual dos Técnicos de Segurança do Trabalho
Expositor: Coordenador do Forum-TST e Presidentes dos 13 Sindicatos promotores deste Seminário


VIII - Das 16:00 às 17:00 horas:
Tema: Apresentação do Plano de trabalho do Forum-TST e Debate conclusivo e Construção de Documento Final
Expositor: Armando Henrique e Adir de Souza (Moderador: Lazaro Salvador - AL /Maria Jose - AC)


Preencha o formulário através do link abaixo:


Inscrições:
sintespar@yahoo.com.br
fórum-tst@bol.com.br


Capacete salva vida de funcionário na Construção Civil

O acidente é inesperado, não sabemos nem o dia e nem a hora em que ele pode acontecer, porém a maioria deles podem ser evitados tomando as medidas preventivas necessárias

Vejam estes excelentes exemplos e reflexões sobre a segurança e saúde do trabalhador, especificamente na Construção Civil.

Bom video a todos
Valdolirio Jr

SBT Brasil - Acidentes de trabalho matam 5 operários nos últimos 4 dias no RS


O operário Luis Medeiros dos Santos morreu, em Porto Alegre, após um andaime que ele estava despencar. Um outro pedreiro também morreu em um acidente. Além dessas, houve mais três mortes durante o trabalho só esta semana no estado.

Luis e os colegas entraram para uma triste estatística: os acidentes de trabalho matam em média três operários por minuto no mundo. A construção civil é um dos setores que mais tem vítimas, segundo a Organização Mundial do Trabalho, OMT, ao lado da agricultura e da mineração.

Ontem, um portão de ferro de uma tonelada caiu sobre um funcionário do porto na capital gaúcha. Hoje, em São Paulo, os bombeiros tentavam reanimar um homem que fazia reparos em uma ponte. Mas o pedreiro, de 67 anos, não resistiu à queda de dez metros de altura.

No Brasil, o número de mortes assim aumentou 10%, de 37.035 mil em 2010 para quase 40.779 no ano passado.

Veja o vídeo e o comentário da paraibana Rachel Sheherazade.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Empresas vão pagar R$ 67 milhões ao INSS por acidentes de trabalho



As estatísticas assustam: a cada hora 83 pessoas sofrem acidente de trabalho no Brasil e duas pessoas morrem por causa de acidentes de trabalho todos os dias.

Leis trabalhistas determinam que as empresas devem oferecer equipamento de segurança e fiscalizar se eles estão sendo utilizados corretamente. No ano passado, o INSS fechou o cerco aos patrões que não dão proteção adequada e passou a cobrar deles os gastos previdenciários com acidentes de trabalho. Ao todo, R$ 67 milhões devem ser devolvidos aos cofres públicos neste ano.

Com a cobrança, o INSS também pretende equilibrar o déficit previdenciário. Em 2009, foram arrecadados R$ 9 bilhões com seguros contra acidentes de trabalho, mas gastou R$ 14 bilhões com benefícios.

“O mau empresariado hoje sabe que vai ter que ressarcir esses valores à Previdência Social. Então, ele vai tomar mais cuidado, para que nós possamos sair desse destaque vergonhoso de o quarto país do mundo quando o assunto é acidente do trabalho”, afirma o procurador federal Geraldo Magela Ribeiro de Souza.

Por: Cristiane Leite Belo Horizonte

Justiça do Trabalho condena empresa por fraude no sistema de ponto e banco de horas



O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina fixou multa milionária  à empresa Portobello S.A, caso a empresa volte a praticar fraude no  sistema de ponto ou banco de horas.

A empresa, uma das maiores de revestimentos cerâmicos da América Latina, com um faturamento anual de R$ 500 milhões, dez fábricas, mais de dois mil empregados, foi alvo de ações do MPT. Com base em laudo pericial, feito por peritos criminais federais, o MPT concluiu que havia a alteração de registro de horário e até o de pagamento de horas em cerâmica. Por conta disso, ajuizou ação civil pública.



A Portobello S/A terá que pagar, também, indenização por dano moral  coletivo no valor de R$ 1 mil por empregado que tenha trabalhado na  empresa no período de janeiro de 2006 a agosto de 2008, quando houve as  manipulações nos registros de ponto. A ré ainda foi condenada em outra indenização de R$ 50 mil, a ser revertida em favor do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).



Para garantir a publicidade dos atos processuais, a empresa deverá divulgar a sentença em todas as suas fábricas, em local visível para os  trabalhadores, durante 30 dias, após o trânsito em julgado, sob pena de  multa.



A  condenação, ainda em primeira instância, coincide com a entrada em  vigor do Sistema de Registro de Ponto Eletrônico – SREP, no dia 2 de  abril, válido para empresas com mais de dez empregados que usam  equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho nas áreas  da indústria, comércio e serviços. O novo ponto eletrônico dá condições ao trabalhador de provar sua jornada de trabalho e o equipamento é inviolável, não permitindo a adulteração das horas trabalhadas.



As regras constam da Portaria nº 1.510/2009 e foram elaboradas com base na observação e constatação de Auditores-Fiscais do Trabalho de que vários tipos de fraudes eram praticados nos sistemas e equipamentos utilizados  para o registro da jornada de trabalho, sempre em prejuízo dos  trabalhadores e da arrecadação do Estado, como o FGTS e a Previdência  Social.



Mais informações sobre este caso, na matéria abaixo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

SENAI Educação a Distância - Gratuito


O SENAI oferece cursos gratuitos a distância sobre temas transversais que desenvolvem capacidades para a iniciação no mundo do trabalho ou, no caso de quem já está trabalhando, para a atualização das competências profissionais. Os temas disponíveis atualmente são:Educação Ambiental, Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho, Tecnologia da Informação e Comunicação e Propriedade Intelectual.
Os cursos estão sendo oferecidos em duas
formas a distância: on-line (conectado a
internet) ou com material impresso (MDI).
Agora é com você! Faça a sua escolha e bons estudos!

Riscos Emergentes para a Saúde e Segurança no Trabalho


RISCOS EMERGENTES PARA A SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO.

Este trabalho realizado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho
Perspectivas 1 – Novos riscos emergentes para segurança e saúde no trabalho, traz uma visão atual dos riscos provenientes de novas tecnologias e/ou novos elementos.
O documentos está em português e é um ótimo material de estudos e possíveis aplicação em nosso trabalho.
Clique aqui e salve o arquivo em seu computador.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Doze trabalhadores de Curitiba já foram afastados devido a ataques de cães em 2012



Funcionários da Sanepar e da Copel participam de uma campanha para reduzir o número de acidentes com cães em Curitiba. Promovida pelo Hospital Universitário Cajuru – o maior centro de atendimento a emergências médicas da capital – a campanha pretende conscientizar a população sobre os cuidados necessários para evitar esse tipo de acidente, responsável por boa parte dos afastamentos de funcionários das duas empresas estatais e também de outras prestadoras de serviços públicos, como os Correios e a Cavo.

A campanha será realizada em pontos de grande movimentação, como terminais de ônibus e hipermercados. Serão distribuídos materiais informativos sobre cuidados e a responsabilidade de cada um com os animais e uma cartilha com dicas para identificar sinais de um possível ataque, como proceder em casos de acidentes e os primeiros socorros a serem dispensados à vítima.

A Sanepar registrou no ano passado, apenas em Curitiba e região, 48 casos de leituristas afastados do trabalho em razão de mordidas de cães. Este ano, já são 12 casos, um deles grave. Na maior parte dos casos, os leituristas sofreram ataques nas pernas, mãos e dedos. “Alguns já passaram por essa situação mais de uma vez”, diz o gerente da Unidade de Faturamento da Sanepar, Marcos Cardoso.

Na Copel, os ataques de cães a leituristas representam a principal causa de acidentes sofridos por empregados em Curitiba, correspondendo a 30% do total de casos. Apenas nos primeiros três meses de 2012, foram sete acidentes causados por ataques caninos. De acordo com o Setor de Segurança do Trabalho da companhia, em cerca de 70% dos acidentes com cães há omissão ou negligência do proprietário.

Por isso, a Copel já vem adotando ações para tentar neutralizar os riscos, como enviar cartas com orientações aos consumidores, alertando os donos de cães sobre assuas responsabilidades na guarda de animais e com a segurança de terceiros.

Em 2011,a companhia passou a tratar judicialmente os casos de acidentes com cães. Após comunicação da ocorrência à autoridade policial, há instauração de demanda no Juizado Especial Criminal, com acompanhamento e apoio da Diretoria Jurídica da empresa. Há vários processos em trâmite, visando responsabilizar os proprietários dos animais com base nos artigos 31 da Lei de Contravenções Penais (omissão de cautela), 129 do Código Penal (lesão corporal) e 186 do Código Civil.

“Além de zelar pela integridade física dos seus empregados, a intenção da Copel é deixar claro aos proprietários de animais que eles têm responsabilidade direta pela segurança das pessoas”, esclarece Adílson Majchszak, gerente da Divisão de Leituras da Superintendência Regional de Distribuição Leste da Copel, setor encarregado da leitura mensal de todos os medidores de consumo de energia elétrica instalados em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral.

Dois homens ficam feridos em queda de laje na Paraíba


Acidente ocorreu na tarde desta quinta (17), no Altiplano em João Pessoa.

Segundo Bombeiros, uma das vítimas fraturou a perna direita.

Ambulâncias levaram os dois acidentados para o
Hospital de Trauma (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)

Dois homens ficaram feridos em uma construção num condomínio fechado no bairro do Altiplano, em João Pessoa, após o desabamento de uma laje. De acordo com o Corpo de Bombeiros, chamado ao local para socorrer uma das vítimas, o acidente ocorreu por volta das 15h desta quinta-feira (17). Os dois foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

Conforme o tenente Ferraz, do Corpo de Bombeiros, uma das vítimas precisou ser retirada de baixo da estrutura de concreto que desabou. “A primeira vítima foi atendida pelo SAMU, justamente por não ter ficado preso debaixo da estrutura. Já o atendimento ao outro homem exigiu um trabalho de resgate por parte da nossa equipe, que usou uma escada para retirar a vítima dos escombros”, explicou Ferraz.

Ainda conforme o Corpo de Bombeiro, inicialmente, o quadro de saúde dos dois homens feridos no desabamento era estável. A vítima que não ficou presa na estrutura teve apenas escoriações, já o homem que ficou preso contraiu uma fratura na perna direita.


Fonte:
http://g1.globo.com/paraiba/noticia/2012/05/dois-homens-ficam-feridos-em-queda-de-laje-na-paraiba-diz-bombeiros.html

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Artista cria ponte com 8 mil garrafas plásticas sobre Açude Velho



Campina Grande-PB - Ponte de 150 metros de comprimento está em fase de finalização.

As travessias serão acompanhadas por uma equipe do Corpo de Bombeiros, que ficará até o dia 20 de maio na passarela dando apoio com coletes salva-vidas e monitorando as visitas.



A passarela liga duas margens do Açude Velho, do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) à Casa da Cidadania, na Avenida Doutor Severino Cruz.



A iniciativa tem apoio de voluntários e é coordenada pelo artista plástico Jarrier Alves, que nasceu em Brasília, mas mora na capital paraibana, João Pessoa. Segundo ele, o projeto é uma intervenção artística de cunho ecológico.



O objetivo é chamar atenção da população e das autoridades para o problema da poluição do meio ambiente e a necessidade de revitalização do Açude Velho.



Segundo o artista, a instalação da ponte teve a consultoria do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e apoio da prefeitura de Campina Grande.



Para ser viabilizado, o projeto foi financiado no valor de R$ 40 mil pelo Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos (FIC), um programa do governo estadual.


Fonte: Portal Queimadas / G1 PB

Eleição SINTEST- PB


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO
O Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado da Paraíba – SINTEST/PB, vem pelo seu representante legal, na forma do Estatuto Social em vigor, convocar os filiados para participarem da eleição da diretoria executiva e conselho fiscal, para o triênio de 2012/2015, que será realizado no dia 09/06/2012 na Sede do SINTRICOM–JP, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário da Cidade de João Pessoa, sito à Rua Cruz Cordeiro, 75 – Varadouro – João Pessoa - PB, no horário das 08:00 horas às 16:00 horas, com mandato a se iniciar em 13/06/2012, O registro de chapas deverão ser feitas na secretaria do sindicato entre os dias 11/05/2012 à 25/05/2012 no horário das 13:00 ás 17:00 horas, sendo improrrogável o referido prazo. João Pessoa - PB, 11 de maio de 2012.
José Nivaldo Barbosa de Sousa
Diretor Administrativa

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O gerenciamento dos riscos no trabalho em altura


Luis Carlos Lumbreras Rocha é um dos organizadores da NR 35, a Norma Regulamentadora que define os parâmetros para a segurança do trabalho em altura, esteja ele sendo realizado em qualquer atividade econômica, além, portanto, da Construção Civil.
 Luis Carlos Lumbreras/Foto de Renato Alves MTE
Tendo como base o fato de que as quedas representam aproximadamente 40% das causas de acidentes fatais de trabalho no Brasil (índice parecido ao do resto do mundo), Lumbreras e a equipe de técnicos responsável pela elaboração da NR afirmou ao Blog que a Norma surgiu a partir da análoga NR 34, voltada para o âmbito da construção e reparação no meio naval.
“Com a 34 nós resolvemos o problema da construção naval. Mas então pensamos: por que não fazer uma Norma nesses moldes mas que possa servir para qualquer outra atividade? Assim poderíamos contemplar todos os trabalhadores que trabalham em altura e daí nasceu a NR 35″, disse ele em entrevista ao Blog.
Veja abaixo um extrato da entrevista com algusn de seus trechos mais interessantes:
Blog do Trabalho – Afirma-se que quase 1/3 dos acidentes de trabalho no mundo tem como causa as quedas de diferenças de nível. O senhor concorda com esses dados?
Lumbreras – Para redigir as normas que tratam do trabalho em altura fizemos um levantamento de causalidades e outros levantamentos em outras atividades, o que chamamos de perfil de adoecimento da atividade econômica. Quando você relaciona esse perfil com causas de acidentes de trabalho, e mais algumas publicações internacionais, confirma-se que de 30% a 40% dos acidentes têm como causa próxima ou remota a queda com diferença de nível.
Blog do Trabalho – Aproveitando que estamos falando em normas, para as pessoas entenderem, para que elas servem?

Lumbreras
– A Norma se segurança é um balizador para o trabalhador mas não significa que os acidentes vão parar de ocorrer. A norma tem vários aspectos. Ela tem primeiro um aspecto de determinar um patamar mínimo de segurança. Ela também tem um aspecto educador, informativo, no sentido de dizer como você vai implementar aquela vontade. E um terceiro aspecto, ela é uma ferramenta não só para as empresas como para a inspeção do trabalho. Sem a existência de uma norma você não teria uma obrigação. E o não cumprimento daquela obrigação, imputará o infrator numa pena, numa multa. Com a norma a inspeção passa a ter uma ferramenta, então, além de nortear uma conduta, de educar, ela é uma ferramenta para obrigar a realização de determinada ação de segurança contida numa Norma sob pena até da paralisação da atividade.
 
Blog – Como o senhor responde quando lhe perguntam sobre os motivos preponderantes que levam um operário a cair numa obra em altura?
Lumbreras – Pensava-se, tempos atrás, que os acidentes aconteciam por causa de um ato inseguro ou uma condição insegura. Para prevenir precisava usar o equipamento de proteção individual e basta. Mas tem um conceito que não podemos esquecer que é aquele que aponta para um risco gerado toda vez que se produz algo. Logicamente que ao ser gerada, uma atividade não só tem o resultado econômico mas também cria um risco.
Blog – E a partir disso será preciso controlá-lo…
Lumbreras – Isso. E faz parte da própria função social controlar isso. Pois bem, precisamos analisar e gerir o risco. Como eu vou fazer isso? A gestão de risco parte primeiro da análise do risco e daí busca-se eliminá-lo. Às vezes eu não consigo eliminar. Se eu não consegui eliminar, o que eu vou fazer? Tentar substitui-lo por um risco menor. Eu vou gerar um processo que vai gerar por sua vez um risco menor. MAs vamos supor que eu não consiga nem eliminar nem substituir. Eu tenho de partir para um terceira opção que seria tentar minimizar o tempo de exposição do meu trabalhador àquele risco. Agora, o risco existe , eu não consigo eliminar, não consigo substituir eu vou tentar então manter aquele risco sob controle. Aí nós chegamos no equipamento de proteção individual (EPI). O EPI é o goleiro do time, a última barreira a impedir um gol. Em resumo, as normas regulamentadoras movimentam as barreiras de proteção. A gestão do trabalho em altura é basicamente organizar o trabalho. É criar as barreiras para evitar que ocorra o acidente e não apenas confiar num equipamento de proteção.
Segundo Lumbreras, equipamentos de proteção são como um goleiro: a última barreira a impedir uma tragédia.
 
 
Equipe do Blog do trabalho,
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