A
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou, nesta terça-feira
(27), o Projeto de Lei da Câmara Poder Executivo, que cria o Conselho Federal
dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos conselhos regionais.
quarta-feira, 28 de março de 2018
APEAMB empossa nova diretoria
Associação
Paraibana dos Engenheiros Ambientais - APEAMB em ato solene realiza posse da
nova Diretoria no auditório do Senge - Sindicato dos Engenheiros da Paraíba.
Prestigiaram
o evento representantes de entidades de classes, associações, sindicatos, repartições
públicas do governo estadual e municípios, defensores do meio ambiente.
Evento
presidido pela Engenheira Ambiental Kátia Lemos Diniz, onde mostrou a
importância do fortalecimento da Engenharia Ambiental em prol do bem estar da
sociedade e do meio ambiente, despontando consenso entre os membros
participantes, a intenção da associação é que a sociedade saiba a importância
da atuação do Engenheiro Ambiental, tanto no setor privado, quanto no segmento
público. Outro ponto a ser trabalho será de unir a categoria no estado, com o
objetivo de garantir o exercício profissional na Paraíba, aproximar a
associação dos estudantes das universidades de Engenharia Ambiental e garantir
empregabilidade.
Finalizou
sua fala agradecendo e convidando para a grande Pedalada Ambiental 2018 no
movimento Abril Verde a realizar-se dia 29 de abril.
Walber
Farias, Secretário
de Meio Ambiente, Pesca e Aquicultura de Cabedelo PB, presidente da Seccional
Paraíba da ANAMMA - Associação Nacional de órgãos Municipais de Meio Ambiente.
“A
ANAMMA - Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente - é uma
entidade civil, sem fins lucrativos ou vínculos partidários, representativa do
poder municipal na área ambiental, com o objetivo de fortalecer os Sistemas
Municipais de Meio Ambiente para implementação de políticas ambientais que
venham a preservar os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida dos
cidadãos.
Fundada
em 1988, em Curitiba, a ANAMMA tem desenvolvido ações voltadas para o
fortalecimento municipal, ocupando lugar de destaque, com várias representações
no Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama.
Registros fotográficos
PB registra um acidente de trabalho a cada 3h e uma morte a cada 18 dias
Foram computadas pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança 110
mortes de 2012, sendo 98 notificadas no período 2012-2016.
A cada três horas, um acidente de trabalho é registrado na Paraíba,
segundo estudo do Observatório Digital de Saúde e Segurança, do Ministério
Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho. Os dados
revelam, ainda, que uma morte é registrada no estado a cada 18 dias, decorrente
de algum tipo de acidente de trabalho. Foram computadas pelo observatório 110
mortes de 2012, sendo 98 notificadas no período 2012-2016.
Levantamento divulgado nessa quinta, Dia Nacional de Prevenção de
Acidentes de Trabalho, mostra que, entre 1º de janeiro de 2016 e 25 de julho de
2017, foram instaurados 71 procedimentos relacionados a acidentes de trabalho
pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB).
Segundo a procuradora do Trabalho Marcela Asfóra, sobre Meio
Ambiente de Trabalho em geral (que inclui a prevenção à segurança do
trabalhador) foram instaurados 993 procedimentos entre 2016 e 2017. A
procuradora destacou que o Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho registrou
15,7 mil acidentes na Paraíba de 2012.
No entanto, ela observou que o número de ocorrências pode ser bem
maior, pois muitas empresas sonegam informações e não fazem a Comunicação de
Acidente de Trabalho (CAT) para o Ministério do Trabalho.
Gastos com benefícios por acidentes de trabalho
R$ 22 bilhões são os gastos estimados de 2012 com benefícios por
acidentes de trabalho na Paraíba (auxílio-doença, aposentadoria por invalidez,
pensão por morte e auxílio-acidente-sequelas).
Acesso ao site do Observatório Digital de Saúde e Segurança
terça-feira, 27 de março de 2018
Nestor W Neto - Bate papo com Adir
Nestor W Neto - Bate papo
com Adir
Extinção da NR 4, união da categoria e importância do Sindicato.
Câmara analisa criação de corpos de bombeiros municipais
A
medida busca permitir aos municípios a realização de convênios com bombeiros
voluntários, integrantes de sociedade civil privada, sem fins lucrativos.
A
medida consta de proposta (PEC 387/17) que altera a Constituição para permitir
aos municípios a realização de convênios com bombeiros voluntários, integrantes
de sociedade civil privada, sem fins lucrativos. Caberiam a esses bombeiros
municipais algumas ações de utilidade pública, como atividades de defesa civil
e de prevenção de catástrofes.
Autor
da proposta, o deputado Marco Tebaldi, do PSDB catarinense, argumenta que
muitos estados, responsáveis oficialmente pelo corpo de bombeiros militar, não
têm recursos suficientes para o atendimento eficiente à população. Por outro
lado, experiências bem-sucedidas de bombeiros voluntários estão em curso em
municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, onde um serviço pioneiro
funciona desde 1832 em Joinville. A intenção de Tebaldi é dar garantia legal
aos convênios de prefeituras com os bombeiros voluntários e evitar conflito de
competência com os bombeiros militares.
"Nós
temos hoje, no Brasil, apenas 12% dos municípios com funcionamento dos
bombeiros, voluntários ou militares. Nós temos uma experiência muito rica dos
bombeiros voluntários, criados pelo município e administrados pela sociedade,
trabalhando 365 dias por ano e 24 horas por dia, faça chuva e faça sol. E a
sociedade vai sair ganhando com o atendimento de sinistros, incêndios,
resgates, catástrofes e atendimentos pré-hospilares".
A
proposta de criação dos corpos de bombeiros municipais a partir de convênio com
os bombeiros voluntários está em análise de admissibilidade na Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara. Em caso de aprovação na CCJ, o texto passará
por uma comissão especial para avaliação de mérito.
Reportagem
- José Carlos Oliveira
segunda-feira, 26 de março de 2018
Ministério Público lança campanha contra acidentes do Trabalho
Ivan Machado
ACIDENTE
DO TRABALHO, Auxílio Doença. Previdência Social, Ministério Público do
Trabalho, Previdência Social.
“Trabalhadora
tem perna amputada por falta de equipamento de proteção coletiva”, “Operário
cai de prédio, perde a capacidade de trabalhar e é aposentado por invalidez” ou
“Falta de organização em obra resulta em acidente grave” são apenas alguns dos
casos de acidentes de trabalho divulgados diariamente pela imprensa ou nas
redes sociais.
Na
busca de prevenção e conscientização de empregadores e trabalhadores por
melhores condições de trabalho e de saúde do trabalhador, o Ministério Público
do Trabalho (MPT) lançou a série “Não vire manchete!” na página oficial do MPT no facebook (@mpt.br).
São cinco vídeos, lançados uma vez por semana, contemplando todo o mês de
abril.
Os
vídeos integram a Campanha Abril Verde, cujo evento de lançamento oficial está
marcado para o dia 5 de abril, às 14h, no auditório do segundo andar da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), em Brasília. Ações, eventos, palestras e
exposições sobre o tema serão promovidos por todo o país. Durante o mês, também
será lançada uma nova revista da série “MPT em Quadrinhos” especificamente
sobre a campanha.
Segundo
dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do MPT, entre os
anos 2012 e 2017, a Previdência Social gastou mais de R$ 26 bilhões com
benefícios acidentários. Além disso, foram perdidos 305.299.902 dias de
trabalho com afastamentos previdenciários. No mesmo período, houve o registro
de cerca de quatro milhões de acidentes notificados, dos quais apenas 646 mil
em média por ano envolvem trabalhadores da economia formal. Os prejuízos são
ainda maiores, porém a subnotificação é muito expressiva.
A
maior parte dos acidentes e mortes no trabalho ocorre com homens na faixa
etária de 18 a 24 anos e exercem atividades de baixa remuneração. O
levantamento também revela que, no decorrer desses últimos cinco anos, o número
de acidentes fatais com máquinas e equipamentos (677) é três vezes maior do que
a média das outras causas (1897); e as amputações (1471) são 15 vezes mais
frequentes com exposição a riscos derivados do contato com esses agentes
causadores do que a média geral (22899).
O
coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat) e
procurador do MPT, Leonardo Osório Mendonça, destaca a participação do órgão
ministerial na luta pela criação de uma cultura de respeito às normas de
segurança, saúde e higiene do trabalho. “O Ministério Público do Trabalho tem
procurado atuar nas principais causas de adoecimentos e mortes no trabalho em
nosso país, como forma de redução destes alarmantes números da acidentalidade
no trabalho”, afirma.
No
entanto, o procurador adverte ser “importante a mudança cultural de
empresários, trabalhadores e da população em geral, para que todos percebam os
prejuízos causados para a sociedade brasileira, em todos os aspectos, face a quantidade
de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais ainda existentes em nosso país.
Todos devem perceber que a efetiva prevenção é o único caminho para redução dos
números. Espera-se que esta série de vídeos auxilie nesta importante mudança
cultural”, acrescenta.
Série
– A campanha publicitária consiste numa série de cinco vídeos, com o lançamento
de um episódio por semana. Em cada um dos VTs há depoimentos de atores e
narração de um locutor, visando promover uma reflexão sobre o tema abordado,
assim como o incentivo às denúncias ao MPT em caso de irregularidades
trabalhistas.
Os
vídeos possuem duração de 30 segundos e serão exibidos na fanpage do Ministério
Público do Trabalho (@mpt.br) no facebook. Para diferenciar cada uma das
histórias na produção audiovisual, foram inseridos meios de comunicação
distintos nos cinco episódios da série: rádio, televisão, smartphones, jornais
impresso e on-line.
Recursos
financeiros
Os
recursos para o financiamento da produção desses vídeos resultam da Ação Civil
Pública nº 0109900-53.2013.5.17.0004, da 4ª Vara do Trabalho de Vitória/
Espírito Santo.
sexta-feira, 23 de março de 2018
Equipamento de Proteção Individual (EPI) x aposentadoria especial: entenda diferenças.
Hilário Bocchi Júnior
esclarece que uso de um não exclui o direito ao benefício. Em algumas
atividades, o risco à saúde ou à integridade física é inerente ao exercício da
profissão.
Por G1 Ribeirão e Franca
Mesmo com uso de EPI,
trabalhadores têm direito a aposentadoria especial.
Não é fácil provar o tempo
de serviço para aposentadoria. É ainda mais difícil quando o trabalho é um
daqueles que colocam em risco a saúde do trabalhador.
Às vezes, a empresa até tem
o documento certo, mas quando ela diz que fornecia o EPI, que é o Equipamento
de Proteção Individual, o INSS acaba não aceitando o tempo especial.
O uso do EPI pode acabar com
o sonho da aposentadoria especial?
O INSS bate o pé e diz que
sim, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) disse que não é bem assim.
Ficou decidido que em
relação ao ruído, ainda que haja o fornecimento do EPI, sempre haverá o direito
à aposentadoria especial.
Em relação a outros agentes
nocivos, a existência do EPI, por si só, não elimina este direito. Tem que
ficar comprovado que o equipamento, de fato, neutraliza o agente nocivo.
Isso também vale para o
servidor público.
Que outros agentes nocivos
são esses?
Os agentes nocivos podem ser
físicos, químicos ou biológicos. Isso vai definir se o tempo é especial ou não.
No caso, por exemplo, de um
trabalhador da área da saúde que trabalha em um hospital, como um EPI pode
eliminar o risco?
Este é um exemplo clássico.
Em algumas atividades, o risco à saúde ou a integridade física é inerente ao
exercício da profissão.
Neste caso o enfermeiro, o
médico, o faxineiro, a lavadeira, todos estarão expostos ao agente biológico.
Não tem como eliminar este agente do ambiente do trabalho e por isso sempre
terão direito à aposentadoria especial.
Tem um outro exemplo para
isso ficar claro?
Claro. As pessoas que
trabalham em terminais de petróleo ou depósito de gás, sempre haverá o risco de
explosão e não tem EPI que possa protegê-los.
Os eletricistas que
trabalham com energia de 250 volts também sempre estarão em área de risco.
Basta um único choque para levá-los à morte.
O fato de receber adicional
de insalubridade ou periculosidade ajuda na hora da aposentadoria?
Tem muita gente que acha que
o simples fato de receber esses adicionais é o suficiente para garantir o
direito à aposentadoria especial, mas não é bem assim.
Tem muitos trabalhadores que
não entram com processo contra o patrão por que têm medo de perder o emprego, e
o fato de não receberem o adicional não prejudica a aposentadoria.
A regra é: independentemente
de receber ou não os adicionais de insalubridade ou periculosidade, o
trabalhador tem que provar que está em ambiente de risco.
Se a decisão sobre a
utilização do EPI chegou até o Supremo Tribunal Federal é por que o INSS não
aceita o tempo especial quando tem este equipamento de proteção.
Então, o que o trabalhador
tem que fazer quando o INSS nega este direito?
Para quem está tentando se
aposentar, o caminho é fazer um recurso nas instâncias superiores do próprio
INSS.
Para quem já está aposentado
pode-se fazer um pedido de revisão.
Em ambos os casos, de quem
se aposentou ou não, se o INSS não aceitar o tempo especial com uso de EPI, o
destino da discussão pode ser a Justiça.
Tem empresas que descrevem a
atividade do trabalhador totalmente diferente daquilo que realmente é. O que
fazer nesses casos?
O primeiro passo é pedir
para empresa corrigir o documento.
Caso ela não aceite, o
trabalhador pode entrar com um processo trabalhista contra o patrão ou, se
quiser, pode fazer um laudo pericial individual onde ele mesmo contrata um
médico ou engenheiro de segurança do trabalho para fazer o documento
corretamente.
Ele pode utilizar o laudo de
um colega de trabalho?
Pode sim, desde que seja do
mesmo período trabalhado, na mesma empresa, na mesma função e ambiente de
trabalho, fazendo as mesmas atividades que o colega fez. Isso está previsto nas
regras feitas pelo próprio INSS.
15 empresas que atuam no Porto de Paranaguá
15
empresas que atuam no Porto de Paranaguá foram autuadas por infrações relativas
a segurança do trabalho
Uma
operação do Ministério do Trabalho aplicou 106 autos de infração em empresas
que atuam no Porto de Paranaguá, por irregularidades trabalhistas. Além dos
autos de infração, a Superintendência Regional do Trabalho interditou oito
tombadores de grãos – que são equipamentos de descarregamento de caminhões – de
quatro empresas.
A
ação aconteceu entre os dias 12 e 16 de março para verificar as condições de
saúde e segurança dos trabalhadores que atuam no local. O balanço da operação foi divulgado na última
quarta-feira (21).
De
acordo com o chefe do Setor de Saúde e Segurança do Trabalho do MT do Paraná,
Rubens Patruni Filho, a ação aconteceu após um acidente de trabalho no Porto de
Paranaguá.
Boa
parte das infrações registradas é pelo descumprimento de duas Normas
Regulamentadoras do MT. A primeira estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com
o objetivo de promover e preservar a saúde dos trabalhadores. A segunda exige
requisitos mínimos para a identificação de espaços confinados, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, para garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.
Os
locais em desacordo com a legislação foram interditados. Para liberação dos
espaços, os empregadores terão que providenciar a adequação das
irregularidades. Um relatório foi entregue às empresas com as melhorias que
precisam ser feitas em relação à segurança dos trabalhadores. Após serem cumpridas,
elas precisam agendar uma vistoria para receber novamente a liberação para
operar os equipamentos.
Repórter
Vanessa Fernandes
quarta-feira, 21 de março de 2018
Palestra Excelência Total - 05 de Abril
A palestra Excelência Total é uma apresentação dinâmica e atualizada sobre a cultura de excelência, qualidade total e foco nos resultados. Através de exemplos e caminhos práticos conheceremos o novo consumidor e as tendências de consumo, além da visão do mercado contemporâneo e como obter a excelência em todas as áreas de relacionamento com o cliente, gerando resultados de sucesso
Será no dia 05 de Abril as 19.30hs no Teatro do SESI, Centro - João Pessoa/PB
Inscrições Individuais e em Grupo - Vagas Limitadas
https://excelenciatotal.vpeventos.com/
Vendas no Cartão (Crédito/Debito) e Boleto
Será no dia 05 de Abril as 19.30hs no Teatro do SESI, Centro - João Pessoa/PB
Inscrições Individuais e em Grupo - Vagas Limitadas
https://excelenciatotal.vpeventos.com/
Vendas no Cartão (Crédito/Debito) e Boleto
Lei do ‘motoboy’ prevê multa de R$ 20 mil
Lei estadual aprovada hoje dia 20/03/2018 para empresas que admitirem motoboy como empregado. Entra em vigor com 120 dias
Acesse e saiba mais:
https://www.google.com.br/amp/www.maispb.com.br/251584/governador-sanciona-lei-para-empresas-que-utilizam-servicos-de-motoboy.html/amp
sexta-feira, 16 de março de 2018
quarta-feira, 14 de março de 2018
terça-feira, 6 de março de 2018
segunda-feira, 5 de março de 2018
MPT e MTE realizam inspeção e IPC pode ser interditado
Uma
denúncia levou o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) ao Instituto de Polícia Científica (IPC), localizado
no bairro Cristo Redentor, em João Pessoa, na tarde desta sexta-feira (2). Três
horas de inspeção foram suficientes para constatarem irregularidades graves,
que colocam em risco a saúde e a segurança de funcionários, de pessoas que
procuram os serviços de perícia no local e até de moradores das proximidades,
já que há cadáveres expostos e esgotos a céu aberto por onde escorrem líquidos
cadavéricos, sangue e outras substâncias contaminadas. Um relatório detalhado
com fotos (e laudos técnicos) deverá ser concluído até a próxima terça-feira
pelo MTE, que avalia a possibilidade de interditar alguns setores.
Entre
as situações mais graves está a de peritos, médicos e outros profissionais de
saúde que realizam a necropsia de cadáveres no Núcleo de Medicina e Odontologia
Legal (Numol). Eles trabalham sem usarem o mínimo de equipamentos de proteção
individual (EPI), como máscaras com filtros, batas e sapatos específicos para
evitar que sejam contaminados. Funcionários e terceirizados que realizam a
limpeza estão expostos a vários tipos de doenças e contaminação.
Outro
problema antigo que persiste é a situação das câmaras frigoríficas, onde ficam
guardados os corpos. Elas não passam pela manutenção adequada, algumas são
velhas e têm problemas, descongelam e os líquidos escorrem pela sala. Uma delas
estava aberta e um cadáver em decomposição estava exposto. Odor insuportável
para quem visita, imagina para quem precisa trabalhar todos os dias no local?
Em
frente, na Sala de Necropsias, mais problemas graves: o buraco do esgoto
totalmente aberto, não havia sequer o ralo. Sangue e líquidos escorriam pelo
chão, baldes de plástico aparavam, materiais biológicos armazenados em potes de
margarina em um armário. Um funcionário mostrou uma bata descartável (inclusive
rasgada) usada por eles, mas que não está adequada aos padrões exigidos pelas
normas de segurança.
“Trabalho
aqui há sete anos e nunca recebi um EPI. Não temos máscaras com filtro e quando
abrimos um cadáver em decomposição ou vítima de intoxicação por exemplo,
acabamos inalando todos os gases, que são altamente tóxicos e prejudiciais”,
revelou um profissional durante a inspeção.
Procurador
do MPT
“A
situação do IPC é de completo descaso, pondo em risco a vida e a saúde dos
funcionários e da população do bairro, haja vista que há esgotos a céu aberto e
as substâncias tóxicas contaminam o lençol freático”, ressaltou o procurador do
Trabalho Eduardo Varandas, que acompanhou a inspeção. Ele ressaltou, ainda, a
situação de cadáveres. “Eles ficam expostos, um total desrespeito”, enfatizou.
“O
IPC funciona em um local impossível de se trabalhar, onde já houve acidentes de
trabalho, coletes à prova de balas vencidos, cadáveres não têm o tratamento
adequado e os médicos que trabalham com eles estão expostos a doenças. Estamos
nos reunido com a auditoria do Trabalho para ver a possibilidade de interdição
de alguns setores e também abrir um procedimento investigatório. Para os
setores que não forem interditados, será cobrado do Estado a adequação”,
informou Varandas.
“Ficam
prejudicadas as pessoas que trabalham no local, as pessoas que utilizam os
serviços da Polícia Científica e os habitantes ao redor, porque existe fossa a
céu aberto e os líquidos cadavéricos contaminando tudo”, concluiu o
procurador”.
Sem
gerador e sem segurança
“Recebemos
uma denúncia e convidamos o procurador Eduardo Varandas para acompanhar a
inspeção, já que o caso era urgente. Fomos avaliar e constatamos que as
denúncias são verdadeiras e graves! São situações absurdas, como exposição a
agentes biológicos. Além disso, a própria estrutura do prédio é muito precária,
oferecendo riscos”, afirmou o auditor fiscal José Ribamar Gomes.
Laboratório
de DNA
Ele
citou também a situação do Laboratório de DNA que, apesar de possuir
equipamentos altamente modernos, a estrutura não está adequada, podendo
comprometer, em alguns casos, o resultado das perícias. “O laboratório deve
passar por inspeção do Ministério da Justiça em junho e poderá até perder a
credencial. Isso seria um prejuízo enorme para a sociedade”, comentou,
acrescentando que o prédio também não possui gerador e, em caso de falta de
energia, as peças e os materiais biológicos armazenados podem ser comprometidos.
“As
condições de segurança e saúde do trabalho dos servidores e terceirizados são
realmente preocupantes. Vamos avaliar tudo e, até terça-feira, será expedido o
documento oficial, com até a interdição de alguns setores da unidade”, informou
Ribamar, que tem formação em Medicina do Trabalho.
Risco
de incêndio, infiltrações rachaduras…
A
auditora fiscal Ana Mércia Vieira Fernandes observou que as instalações
elétricas são precárias. Há muitas gambiarras e irregularidades, inclusive no
quadro de energia do prédio, com risco de incêndio. Extintores irregulares, sem
sinalização, vencidos, alojamentos e banheiros dos profissionais plantonistas
com muitos problemas, infiltrações e rachaduras no prédio. Funcionários
relataram que já houve princípio de incêndio em pelo menos dois setores, onde
fazem perícia de armas de fogo e no arquivo, onde há toneladas de papéis velhos
armazenados, este último batizado de “Floresta negra”.
No
setor de perícia de armas de fogo, a cabine de tiro também é inadequada, com
risco aos profissionais. Houve relato de acidente de trabalho no local, onde um
funcionário se feriu no rosto durante um disparo. No local, servidores também
trabalham com coletes à prova de balas vencidos e sem máscaras adequadas. Eles
também estão expostos a chumbo.
Segundo
a auditora, que tem formação na área de Engenharia de Segurança do Trabalho, há
muitas situações de improviso, como armários, estantes e até freezers onde são
armazenados materiais biológicos nos corredores da instituição.
A
inspeção – que começou por volta das 13h30 e só terminou às 16h30 – foi
acompanhada por diretores do IPC e pelo Sindicato dos Peritos Oficiais da
Paraíba (Sindperitos), que fez as denúncias.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Samu realiza capacitação sobre cuidados em Saúde e prevenção de acidentes domésticos com a pessoa idosa
Por
Ascom SMS
Dentro
das atividades realizadas pelo Programa Gerente Saúde, a Secretaria Municipal
de Saúde (SMS), por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192)
dá continuidade ao trabalho preventivo e de promoção à saúde e, realiza uma
capacitação com grupos de idosos da rede municipal, para o cuidado em saúde e
prevenção de acidentes domésticos. A abertura aconteceu nesta quarta-feira
(28), no Centro Cultural de Mangabeira Tenente Lucena.
De
acordo com a Ana Giovana Medeiros, secretária-adjunta da SMS, serão realizadas
palestras para cerca de 5.200 usuários que compõem os 94 grupos de idosos da
rede municipal de saúde. “Iremos fazer essas capacitações in loco, nas USFs
onde têm grupo operativo de idosos, para facilitar o acesso à capacitação.
Nosso objetivo é difundir informações para um maior número de idosos,
propiciando uma assistência efetiva e mais qualidade de vida”, enfatizou.
Além
dos idosos, a capacitação também é voltada aos cuidadores de idosos inseridos
nos territórios das Unidades de Saúde da Família (USFs). “Estamos tendo a
sensibilidade de orientar um público idoso e seus cuidadores para esse cuidado,
sempre trabalhando de forma preventiva, com intuito de evitar danos, tendo em
vista que essa população está crescendo abruptamente”, conclui a secretária
adjunta.
O
evento de abertura contará também com a oferta de serviços de aferição de
pressão arterial e glicemia, auricoloterapia entre outras atividades das práticas
integrativas, orientações nutricionais e posturais.
Emanuel
Almeida, coordenador de Enfermagem do Samu, ressaltou que o treinamento é
composto por palestras e demonstrações de procedimentos básicos de primeiros
socorros.
“É
um momento importante que visa trabalhar a prevenção e principalmente, quebrar
alguns tabus, de forma que deixemos esses idosos informados sobre acidentes
domésticos e corriqueiros, como engasgos, quedas, automedicação, queimaduras e
ainda, orientá-los para a importância de cuidados com a saúde bucal”, orientou.
Capacitações
– Ainda em relação ao cuidado com a pessoa idosa, a Gestão Municipal está
realizando a capacitação para as os profissionais de diversas categorias que
atuam na atenção básica acerca do correto preenchimento e utilização da
caderneta da pessoa idosa, um importante instrumento expedido pelo Ministério
da Saúde.
O
programa Gerente Saúde junto ao Samu também tem capacitado os profissionais dos
Centros de Referência em Educação Infantil para o atendimento de primeiros
socorros em crianças. O objetivo é capacitar os funcionários dos 88 Creis para
melhorar a assistência às crianças atendidas pela rede municipal.
Gerente
Saúde – O programa foi lançado em fevereiro de 2017 de forma piloto, mas desde
junho do último ano, todos 99 prédios de USFs contam com a presença de um
Gerente Saúde. Eles atuam como agentes multiplicadores de um serviço mais
humanizado oferecido pela PMJP e facilitam os serviços para que os pacientes
não demorem aguardando a realização de consultas e exames.
Os
Gerentes participam de reuniões semanais em seus distritos sanitários e
quinzenais com a SMS, nas quais recebem capacitações sobre a Rede de Serviços,
apresentam suas dificuldades e problemas para que eles sejam resolvidos em
conjunto, facilitando o atendimento prestado à população.
Além
das reuniões, um monitoramento social permanente serve de base para o Índice de
Satisfação do Usuário (ISU), que, ao final do ano, permite uma premiação para
as equipes que obtiverem os melhores resultados.
Dentro
das atividades do Programa Gerente Saúde são realizadas diversas capacitações
com os gerentes das USFs e com as demais categorias de profissionais da Atenção
Básica sobre a rede municipal de saúde. Os cursos têm a finalidade de melhorar
o atendimento ofertado aos usuários e assim proporcionar uma melhor qualidade
de vida à população.
Já
foram capacitados recepcionistas, auxiliares de farmácia, médicos, enfermeiros
e fisioterapeutas do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e do Serviço de
Atendimento Domiciliar (SAD) e Agentes Comunitários de Saúde sobre diversos
temas que englobam a rede serviços e cuidados da SMS.
Saúde
do Idoso – Cerca de 15% da população de João Pessoa são idosos. Para o cuidado
com esse público a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dispõe do Centro de
Atenção Integral a Saúde do Idoso (Caisi), um serviço que há 10 anos garante
uma assistência integral à saúde da população idosa, garantindo o cumprimento
do Estatuto do Idoso. Atualmente são mais de 12 mil usuários cadastrados no
serviço.
Além
do Caisi, a rede municipal de saúde atende aos idosos por meio das 195 equipes
de Saúde da Família (ESF), Unidades Básica de Saúde (UBS), Centros de Práticas
Integrativas e Complementares (Cpics), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e
de toda a rede hospitalar.
São
oferecidas ainda atividades físicas nas praças através do projeto João Pessoa
Vida Saudável, nas Academias de Saúde e dos grupos de convivência, por meio das
equipes de Saúde da Família. Para ter acesso aos serviços, o idoso deve
procurar a Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua residência.
quinta-feira, 1 de março de 2018
Criação de Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas é aprovada na CRA
Por
Marcos Oliveira/Agência Senado
O
relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), observou que a iniciativa representa
uma reivindicação histórica dessas categorias.
Lasier
Martins (E) disse que os técnicos são obrigados a registrar-se no sistema
Confea/Crea e pagam as anuidades, mas não podem ser votados e nem
apropriadamente representados em instâncias decisórias.
Aprovada
criação de conselhos federal e regionais de técnico industrial e agrícola.
Proposições
legislativas
PLC
145/2017
A
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou, nesta terça-feira
(27), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que cria o
Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos
conselhos regionais.
O
relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), em parecer favorável, observou que a
iniciativa, além de representar uma reivindicação histórica dessas categorias,
é uma medida que não provocará impacto fiscal e deverá contribuir para melhor
estruturação das carreiras desses profissionais.
Atualmente,
essas duas categorias profissionais são submetidas ao Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia (Confea) e aos Conselhos Regionais (Crea). Com a
proposta, eles deixarão de fazer parte desse sistema e formarão uma entidade só
para técnicos, à parte dos engenheiros e agrônomos.
Segundo
o relator, os técnicos são obrigados a registrar-se no sistema Confea/Crea e
pagam suas respectivas anuidades; contudo, não podem ser votados e nem serem
apropriadamente representados em suas instâncias decisórias.
Divergência
A
votação do relatório foi precedida por um longo debate. O parecer foi aprovado
com a rejeição da emenda do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) sugerindo a criação
de um conselho específico para os técnicos agrícolas e outro para os técnicos
industriais.
O
relator Lasier Martins disse que até é favorável à ideia; mas, na opinião dele,
ao dividir os conselhos, a emenda poderia ser alvo de questionamentos
posteriores, visto que o Legislativo estaria criando uma nova entidade.
-
A criação de um novo conselho é de iniciativa do Poder Executivo. Eu acho que é
preciso dividir sim os dois, pois não dá para misturar água e óleo; mas não
podemos fazer isso agora porque pode cair adiante - afirmou.
O
senador Valdir Raupp, por sua vez, alegou que o Supremo já disse que o poder
Legislativo pode sim apresentar emendas a projetos de iniciativa privativa do
Executivo, desde que haja pertinência temática e não haja aumento de despesa.
Diante
do impasse, alguns senadores como Paulo Paim (PT-RS), Ana Amélia (PP-RS) e o
presidente da CRA, Ivo Cassol (PP-RO), defenderam a votação do texto nesta
terça-feira, sem prejuízo da continuidade do debate em outras comissões.
-
Hoje os técnicos só servem de massa de manobra de outras categorias, pois não
têm vez nem voto. Sou a favor da divisão dos conselhos, mas no atual momento,
se não aprovarmos do jeito que está, os profissionais vão continuar a reboque -
opinou Cassol.
Nova
proposta
Conforme
o entendimento antes da votação, enquanto o projeto segue tramitando no Senado,
Valdir Raupp vai continuar pressionando a Casa Civil para que mande ao
Congresso uma nova proposta de divisão dos conselhos.
O
PLC 145/2017 foi encaminhado à Secretaria Geral da Mesa, visto que,
inicialmente, iria para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas foram
apresentados requerimentos pedindo que seja analisado em outras comissões e até
para que vá direto ao Plenário.
Agência
Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/02/27/criacao-de-conselho-federal-dos-tecnicos-
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