A Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ), em parceria com o Grupo de
Trabalho Interinstitucional (Getrin), a Fundacentro e o Sistema FIRJAN,
promoveram na última quinta-feira (10) o IV
Seminário de Adequação à Agenda do Trabalho Decente da Organização
Internacional do Trabalho. O evento ocorreu no Teatro Sesi, na cidade de
Campos dos Goytacazes, e permitiu a continuidade dos debates iniciados na
oficina promovida em janeiro deste ano, na sede da superintendência.
O seminário contou com a participação de cerca de 200 pessoas,
entre representantes dos empregados, dos empresários, dos sindicalistas e da
sociedade civil da região Norte Fluminense. Na ocasião foram ministradas
palestras sobre práticas referentes à saúde e segurança do trabalhador (SST) e
a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho; mesas de debate
com a participação do público e apresentação de cases sobre estudo de layouts e
gestão no serviço público.
O superintendente Regional do Trabalho, Antônio Albuquerque,
ressaltou a importância de promover atividades sobre o tema por todo o estado:
“Com essa interação poderemos ouvir as sugestões de todos os presentes, além de
esclarecer dúvidas sobre a legislação e melhores práticas dentro das empresas.
Nós vivemos, hoje, um momento de consolidação de um novo patamar das relações
políticas e sociais no Brasil. Através do diálogo sistemático, daremos suporte
para que todos possam construir as melhores soluções para os problemas
existentes na relação entre trabalhadores e empregadores”.
O chefe da Seção de Segurança do Trabalho (SEGUR), Narciso
Guedes, destacou a questão do trabalho decente no setor da Indústria da
Construção Civil, e lembrou que as empresas precisam estar mais atentas para
dirimir os riscos no dia a dia: “Cada entidade precisa monitorar rotineiramente
os procedimentos implantados nos locais onde os trabalhadores estão expostos.
Atualmente, o Rio de Janeiro apresenta um imenso número canteiros de obras,
como o do Parque Olímpico, do Porto do Rio, do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), do Metrô, do Aeroporto Tom Jobim e da Transoeste. Esses
grandes empreendimentos estão recebendo uma atenção especial do Ministério do
Trabalho e Emprego, pois reúnem milhares de trabalhadores”.
A auditora Fiscal do Trabalho, Gisele Daflon, apontou a
importância de avaliar o risco ergonômico, pois detém fatores que podem
interferir, ao longo do tempo, nas características psicofislológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando a sua saúde. “Algumas questões,
como levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade e postura inadequada afetam diretamente a produção e o bem-estar
do empregado. Por isso, é fundamental que todos tenham a consciência de que
isso não é um tema secundário”.
Dando seqüência ao ciclo de encontros, no dia 15 de maio será
realizado um novo seminário na cidade de Aperibé e no dia 29 e 30 de maio em
Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Fonte:
Ministério do Trabalho e Emprego
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