Por:
Eli Almeida
Novas
formas do trabalho, caso da uberização do sistema econômico, serviços da
atualidade disponíveis, virou chance de trabalho para muita gente que enfrentou
o desemprego, vai diluir direitos trabalhistas e deixar invisível às gravidades
do problema, uma delas os acidentes de trabalho.
Nesse
novo conceito de trabalho, as relações de trabalho entre empresa e pessoas que
buscam inserir nesse segmento, vêm se modificando. Com relação à saúde e
segurança do trabalho, a estruturação da lógica do trabalho vem apresentando
alterações ainda mais danosas para os trabalhadores avulsos, sem vínculo
empregatício algum.
O
entendimento de especialistas é que tende a se grava essa situação, a Reforma
Trabalhista, aprovada ano passado, e a possível aprovação, agora no senado Federal
da Reforma da Previdência podem agravar esse cenário, desolador jamais visto na
área de segurança laboral.
Hoje
morrem bem mais terceirizados ou autônomos, vítimas da precarização do
trabalho, projeto neoliberal dos últimos governos brasileiro.
Na
lógica desse novo trabalho as estatísticas mostram que em 2018 foram 2022
empregados formais ou autônomos registrados no sistema da Previdência Social
que morreram por conta de acidentes de trabalho, 30 a mais que no ano anterior.
É
um neoliberalismo que acaba com direitos dos trabalhadores, sem que seja
necessário discutir o contraditório com o Congresso Nacional, tendem a serem
prioridades do governo, como por exemplo, promover uma mudança geral nas Normas
Regulamentadoras.
A
uberização, onda de emprego do momento, de acordo com especialistas, reduzem as
caracterização dos trabalhadores, nele existe uma enganação, o esquema
neoliberal é de “salve-se quem puder e vire-se cada um como pode”.
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