A juíza do trabalho Mirella Cahú, que
atua na 4ª Vara de João Pessoa, foi nomeada pelo presidente do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), ministro Lélio Bentes Corrêa, para integrar o Conselho
Científico de Pesquisa Judiciária. Ao lado da magistrada, também compõe o órgão
o juiz Roberto da Silva Fragale Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região.
Neste mês, o TST instituiu a Rede de
Pesquisas Judiciárias do Segmento Justiça do Trabalho (RPJSJT), que é composta,
entre outros órgãos, pela Comissão Nacional de Pesquisa Judiciária e Ciência de
Dados da Justiça do Trabalho (CNPJD), também recém-instalada. Para articular e
coordenar a Rede, foi criada a Secretaria de Pesquisa Judiciária e Ciência de
Dados do TST que, por sua vez, conta com o assessoramento do Conselho
Científico de Pesquisa Judiciária nas atividades relacionadas à pesquisa.
Entre as ações que cabem ao conselho,
estão examinar e opinar sobre estudos, relatórios, análises, projetos,
pesquisas e diretrizes metodológicas que estejam sendo cogitadas ou
desenvolvidas na Secretaria de Pesquisa Judiciária e Ciência de Dados e que lhe
sejam encaminhadas e examinar e opinar sobre a celebração de convênios e
acordos que envolvam pesquisas realizadas ou fomentadas pela Secretaria.
Para a juíza Mirella Cahú, integrar o
órgão representa a experiência de atuar na coordenação e direcionamento de
pesquisas científicas voltadas à melhoria do desempenho do judiciário e da
saúde de todos que compõem a Justiça do Trabalho. “A ideia é sempre pensarmos
em pesquisas-ação, que são um tipo de pesquisa que também pede uma ação
específica de atuação direta. Ou seja, não só estudar os temas, mas, a partir
dos estudos científicos, propor melhorias para o judiciário”, explicou.
Integram, ainda, o Conselho, os
seguintes pesquisadores: professora Ana Virgínia Moreira Gomes, da Universidade
de Fortaleza; professor Dierle José Coelho Nunes, da Universidade Federal de
Minas Gerais; e professora Renata Queiroz Dutra, da Universidade de Brasília.
Todos os órgãos foram criados levando-se em consideração a necessidade de
fortalecer os mecanismos de monitoramento e avaliação das políticas públicas
judiciárias implementadas pela Justiça do Trabalho, bem como a oportunidade de
se criar espaços de discussão para a proposição de novas políticas públicas.
Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13
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