Por
Laercio Silva
Jornalista
especializado em segurança no trabalho, ergonomia aplicada e higienista
ocupacional.
A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (1º), uma engenheira
ambiental suspeita de fraudar mais de 230 processos de licenciamento ambiental que
permite a proprietários de terrenos em áreas de preservação solicitar dispensas
de licenças ambientais ao longo de cinco anos.
Ela inseria informações falsas no sistema do Instituto Água e Terra para liberar obras em áreas de preservação, além dela, um responsável técnico também foi preso. As prisões fazem parte de uma força-tarefa que cumpriu sete mandados contra suspeitos de cometer irregularidades no sistema do governo estadual, as fraudes teriam beneficiado empreendimentos imobiliários, resultando em desmatamento e construções irregulares e também conseguiu liberar a construção de um tanque de água PA criação de peixes em área protegida emitia laudos que permitia o descarte irregular de resíduos. Viabilizou o desmatamento de cerca de 300 mil metros quadrados de mata nativa construção de empreendimentos em áreas de proteção ambiental e até em reservas hídricas que colocavam em risco das nascentes responsáveis pelo abastecimento da região de Curitiba a investigações apontam que suspeita usava documentos falsos e até nomes de pessoas mortas para liberar obras. A engenheira teria lucrado cerca de R$ 2 milhões com o esquema. A polícia apura pelo menos seis casos semelhantes e as penas podem chegar a 20 anos de prisão. A engenheira, identificada como Elisa Caroline Soares, postava nas redes sociais conteúdos em defesa do desenvolvimento sustentável, mas foi presa por suspeita de fraudar licenciamentos ambientais.
Assista ao vídeo com a reportagem

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