Inca
recomenda uso de filtro solar e roupas que cubram boa parte do corpo.
Sequelas do
trabalho ao ar livre podem aparecer somente anos depois.
(Foto: Thinkstock/Getty
Images).
Seja profissionalmente, ou em momentos de lazer, quem se expõe ao sol
precisa se proteger. Essa recomendação é ainda mais enfática para os que
trabalham ao ar livre, como os carteiros, operários da construção civil,
vendedores, feirantes, entre outros, que precisam ter em mãos equipamentos de
proteção individual (EPI), incluindo protetores solar, chapéus, óculos escuros
e roupas que cubram boa parte do corpo.
Ao longo da vida, o Sol vai causando danos que são acumulativos. A
exposição prolongada desde criança, por exemplo, pode causar mudanças na
estrutura da pele, fazendo com que as células se multipliquem de forma
desordenada. Para se ter uma ideia, no Brasil, surge a cada ano cerca de 130
mil casos de câncer de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer
(Inca).
Conforme destaca o dermatologista Sergio Schalka, coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é feito um trabalho de orientação para que o EPI seja obrigatório para quem trabalha embaixo do Sol. “Do mesmo jeito que trabalhadores que lidam com a rede elétrica usam equipamentos contra choque, as pessoas que trabalham ao ar livre devem ter formas de se proteger do Sol. Para isso, cabe ao médico do trabalho listar os equipamentos necessários para a proteção do empregado”, aponta.
Para o médico Marcus Maia, professor de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Programa de Combate ao Câncer da Pele da SBD, a proteção solar não se restringe somente ao uso de equipamentos, mas também a um conjunto de atitudes. “Em primeiro lugar, é preciso reconhecer se a pessoa é de risco, ou seja, se tem a pele, olhos, ou cabelos claros, ou se possui antecedentes de câncer de pele na família. Com relação à exposição solar, é preciso respeitar os horários de maior insolação, de preferência antes das 9h, ou depois das 15h. Além disso, buscar locais de sombra e permanecer lá sempre que puder”, recomenda o médico.
Conforme destaca o dermatologista Sergio Schalka, coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é feito um trabalho de orientação para que o EPI seja obrigatório para quem trabalha embaixo do Sol. “Do mesmo jeito que trabalhadores que lidam com a rede elétrica usam equipamentos contra choque, as pessoas que trabalham ao ar livre devem ter formas de se proteger do Sol. Para isso, cabe ao médico do trabalho listar os equipamentos necessários para a proteção do empregado”, aponta.
Para o médico Marcus Maia, professor de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Programa de Combate ao Câncer da Pele da SBD, a proteção solar não se restringe somente ao uso de equipamentos, mas também a um conjunto de atitudes. “Em primeiro lugar, é preciso reconhecer se a pessoa é de risco, ou seja, se tem a pele, olhos, ou cabelos claros, ou se possui antecedentes de câncer de pele na família. Com relação à exposição solar, é preciso respeitar os horários de maior insolação, de preferência antes das 9h, ou depois das 15h. Além disso, buscar locais de sombra e permanecer lá sempre que puder”, recomenda o médico.
Sérgio
Schalka, da Sociedade Brasileira de
Dermatologia (Foto: Thinkstock/Getty Images)
Marcus destaca que hoje, em cidades como São Paulo, por exemplo, já é
possível encontrar garis utilizando EPIs, como chapéus de legionário (que
possui uma prolongação de pano atrás e nas laterais), e roupas de manga
comprida. “Os carteiros já saem do trabalho com a recomendação de utilizar o
filtro solar. É importante ressaltar que, geralmente, o câncer da pele vai
ocorrer quando este profissional já estiver aposentado”, explica o médico.
Alguns cuidados básicos
O Inca recomenda alguns cuidados especiais com relação ao Sol, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre. Segundo o instituto, é preciso evitar exposições prolongadas ao Sol, mas, caso isso seja inevitável, utilizar proteção adequada, incluindo bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção solar (FSP) 15. Contudo, o Inca chama atenção para o fato de que aplicar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. Nesses casos, durante a exposição solar, é necessário reaplicá-lo, mesmo que o produto seja à prova d’água, a cada duas horas.
Alguns cuidados básicos
O Inca recomenda alguns cuidados especiais com relação ao Sol, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre. Segundo o instituto, é preciso evitar exposições prolongadas ao Sol, mas, caso isso seja inevitável, utilizar proteção adequada, incluindo bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção solar (FSP) 15. Contudo, o Inca chama atenção para o fato de que aplicar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. Nesses casos, durante a exposição solar, é necessário reaplicá-lo, mesmo que o produto seja à prova d’água, a cada duas horas.
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