Operação
resgata 15 pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão em fazenda de
Goiás.
Segundo
auditor, trabalhadores tinham alojamento em péssimas condições.
Eles recebiam
salário, mas não tinham equipamentos adequados ou direitos trabalhistas.
Por
Vanessa Martins, G1 GO
Trabalhadores
foram encontrados em condições análogas à escravidão.
São
Miguel do Araguaia Goiás. Trabalhadores foram encontrados em condições análogas
à escravidão São Miguel do Araguaia Goiás Trabalhadores foram encontrados em
condições análogas à escravidão São Miguel do Araguaia Goiás.
Uma
operação da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT-GO) libertou 15
pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão em São Miguel do
Araguaia, no noroeste goiano. Fiscais constataram que as pessoas tinham
alojamento quase aberto, banheiro sem teto e nenhum registro trabalhista.
“As
condições de abrigo dos animais era melhor que a das pessoas. O local das baias
e currais estavam em bom estado, mas os alojamentos eram péssimos. Tinha uma
parte que era de lona e outra que era aberta, não tinham carteira assinada, não
recebiam nenhum direito trabalhista, como férias, FGTS ou 13º salário. Eram
remunerados, mas estavam em condições muito precárias”, esclareceu ao G1 o
auditor Rogério Araújo.
Operação
foi feita entre os dias 29 de janeiro e 3 de fevereiro deste ano. Conforme a
fiscalização, o grupo estava no local há pouco mais de um ano. Nove deles foram
levados do Maranhão para trabalhar na fazenda. Todos eram responsáveis por
trabalhos rurais e serviços gerais na fazenda e receberam, juntos, R$ 105 mil
em rescisão dos empregadores, que não tiveram os nomes revelados.
“Eles
vão ser autuados por infringir normas de segurança do trabalho, não fornecer
equipamento de proteção individual, por não cumprir normas trabalhistas e por
manter trabalhadores em situação degradante. Ainda não podemos estimar o valor
da multa, mas se tudo for comprovado, eles podem entrar na lista suja do
Ministério do Trabalho e do Emprego [MTE]”, completou.
Araújo
destacou que empresas desta lista não conseguem empréstimos e têm dificuldade
de exportar produtos, já que muitas companhias internacionais se recusam a
negociar com fornecedores que mantêm trabalho escravo.
Banheiro
usado por trabalhadores tinha galão como pia e não tinha teto trabalhadores
tinha galão como pia e não tinha teto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário