Por Johan Barbosa
Engenheiro de segurança do trabalho
Muito se tem debatido sobre a Cultura de Segurança nas Empresas. Alguns
profissionais, avaliam a cultura de segurança de sua empresa, baseada no
cumprimento do uso do EPI.
Já outros, avaliam como sendo algo amplo que vai deste o treinamento,
documentação, cumprimento de normas e procedimentos e dizem minha empresa tem
uma cultura de segurança do trabalho fraca ou forte, levando em consideração
este e outros itens.
Na verdade, a Cultura de Segurança em uma empresa, vai além do pleno uso
do EPI, ou mesmo na apresentação, ou cumprimento das normas legais.
O cumprimento das NR`s, podem demonstrar que a empresa cumpre os
requisitos mínimos, mas pode não significar que tem uma cultura de segurança
forte ou fraca.
A Cultura de Segurança, segundo Redfield, um pesquisador do início do
século, é definida como sendo, conhecimentos compartilhados manifestos em atos
e artefatos.
Eu pessoalmente gosto muito desta definição, pois amplia nossa visão
sobre a cultura de segurança do trabalho nas empresas.
Entendimentos compartilhados, são manifestados quando eu reconheço o
valor da segurança, quando eu interajo, me expresso, debato, participo das
definições da empresa, aprendo com os erros, mas principalmente, quando eu me
sinto parte do problema e de sua resolução.
Não há geração de valor, quando não há participação, debate,
entendimento sobre o problema e suas resoluções. Levar procedimentos prontos
para que o trabalhador cumpra, sem ouvir as partes não gera valor,
consequentemente, não gera cultura de segurança.
Se você prevencionista, quer gerar cultura de segurança na sua empresa, comece pela implantação da segurança psicológica baseada nos princípios básicos da interação, expressão, no aprender e pertencer ao grupo. Sem estes princípios básicos, é pouco provável que você ou sua empresa, consigam elevar a cultura de segurança, como princípio básico.
Fonte
https://www.facebook.com/1749812111957659/posts/2992132847725573/?d=n
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