Tema foi abordado pelo diretor
comercial da Ranger SMS, Augusto Santos.
Por Hallita Avelar.
Revista Edificar.
Teve início às 9h desta terça-feira,
na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa
(Sinduscon-JP), a 192ª reunião ordinária do Comitê Regional Permanente Sobre
Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção da Paraíba
(CPR-PB). O encontro desta vez foi marcado pela palestra “A NR-33 e
a gestão do trabalho em espaços confinados”, conduzida pelo técnico de
segurança do trabalho, bombeiro civil e diretor comercial da empresa Ranger
SMS, Augusto Santos.
Segundo ele, antes de pensar a norma
é importante ter em mente a definição de espaço confinado, que nada mais é do
que “qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio”.
“A importância da norma se dá
basicamente por quatro motivos: os riscos invisíveis existentes, como a
presença de gás metano, que mata por asfixia, nesses espaços; a gravidade dos
acidentes, que geralmente são fatais e em série, ou seja, poucas vezes morre
apenas uma pessoa, já que a tendência é que uma tente ajudar a outra; a
diversidade das características dos espaços confinados; e o reduzido número de
profissionais com conhecimento no assunto”, enumerou.
De acordo com o especialista, 90% das
indústrias do Brasil não seguem a NR-33 em sua plenitude. “Umas não têm
detector de gás, outras não têm equipes de resgate. A área da construção civil
mesmo trabalha muito com escavação, mas muitas empresas não tratam determinados
ambientes como espaço confinado”, comentou. Ainda segundo Augusto, a maior
fonte de morte em espaço confinado são os riscos atmosféricos, como a presença
de metano no local.
Aprovada pela portaria nº 202, a
NR-33 passou a valer 90 dias após sua publicação em 27 de dezembro de 2006 com
o objetivo de estabelecer requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses espaços.
A reunião seguiu nesta manhã com um
relato sobre a apresentação do Programa de Redução de Acidentes Elétricos
(PRAE) na X Semana da Pesquisa da Fundacentro, em São Paulo.
“Participaram do evento 60 alunos do
curso de Técnico de Segurança do Trabalho do IFPE (Instituto Federal de
Ciência, de Pernambuco) o que foi muito interessante; A palestra do colega
Augusto Santos (Ranger) foi muito importante e proveitosa”. Afirmou José Hélio
Coordenador do CPR-PB.
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