Órgão federal de
pesquisa em segurança e saúde do trabalhador fará parte de discussões sobre
trabalho decente, segurança química e nanotecnologia.
A
FUNDACENTRO estará presente em vários eventos no âmbito da Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20. O presidente do
órgão Eduardo de Azeredo Costa e o diretor executivo substituto Rogério Galvão
fazem parte da Delegação Brasileira, juntamente com o ministro do trabalho,
Brizola Neto e outros representantes do Ministério do Trabalho e Emprego.
Membros
da Delegação participarão dos debates sobre trabalho decente, que ocorrem no
dia 16 de junho. Desemprego, trabalho decente e migrações é um dos temas a ser
discutido durante os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, um espaço
criado pelo governo brasileiro e pelas Nações Unidas, que resultará em
recomendações levadas aos Chefes de Estado e de Governo durante o Segmento de
Alto Nível. É possível apresentar sugestões e acompanhar as discussões pelo https://www.riodialogues.org/
Também
haverá um painel com o tema desemprego e trabalho decente organizado pela OIT
(Organização Internacional do Trabalho) nessa mesma data. Será formada uma
mesa-redonda tripartite que avaliará a implementação do Plano Nacional de
Emprego e Trabalho Decente no contexto de crise internacional.
Segurança
química
Os
pesquisadores da FUNDACENTRO marcarão presença nas discussões sobre o Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS)
no Pavilhão da Europa; nas tendas sobre segurança química e amianto na Cúpula
dos Povos e na Rio NanoSummit 2012, sobre os impactos da nanotecnologia, no
prédio do Ministério do Trabalho, no centro do Rio de Janeiro.
O
Workshop Rio 92 a Rio + 20 – “A implementação do Sistema Globalmente Harmonizado
de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) no Brasil” contará com
palestras do pesquisador da FUNDACENTRO, Gilmar Trivelato, e do auditor-fiscal
da SRTE/RS, Roque Puiatti. O evento ocorre no dia 14 de junho, no Pavilhão da
Europa, no Parque dos Atletas, e será precedido por uma discussão internacional
sobre o GHS, realizada pela Unitar (United Nations Institute for Training and
Research).
“A
regulamentação sobre gestão dos produtos químicos está fragmentada no Brasil em
diversos órgãos. Não há um mecanismo de registro para todas as substâncias, só
em casos específicos. Há uma desarmonização, e faltam recursos humanos
capacitados. Diante disso, os diversos órgãos de governo estão tentando se
articular”, explica o pesquisador da FUNDACENTRO, Gilmar Trivelato.
Os
pesquisadores da FUNDACENTRO também foram convidados pela Fiocruz para
organizar uma tenda sobre segurança química na Cúpula dos Povos, no Aterro do
Flamengo, na manhã do dia 15 de junho. O engenheiro químico e de segurança
Fernando Sobrinho fará uma retrospectiva da trajetória da segurança química da
Rio 92 a Rio + 20. Já a doutora em química Arline Arcuri abordará a relação
entre nanotecnologia, trabalhadores e meio ambiente. Gricia Grossi, doutora em
química analítica, discutirá a situação dos resíduos eletroeletrônicos. Por
fim, o advogado Paulo Altair Soares, técnico da FUNDACENTRO/RS, falará sobre os
transtornos que os acidentes químicos causam na comunidade.
“Estamos
levando as questões sobre segurança química, que afetam não só trabalhadores,
mas a comunidade inteira, para dentro da Rio + 20. A discussão não ficará
restrita às paredes da fábrica. Haverá interface com a comunidade”, explica o
pesquisador Fernando Sobrinho. A participação é aberta aos interessados.
Passado
e Futuro
Dois
debates, um sobre amianto e outro sobre nanotecnologia, que acontecem em
diferentes eventos durante a Rio + 20, colocam lado a lado passado e futuro. O
amianto, usado industrialmente desde o século XIX e proibido atualmente em 66
países, ainda é usado no Brasil, apesar de ser considerado cancerígeno pela
IARC (Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer).
O
passado do amianto traz consequências para o presente, como no caso dos
trabalhadores com asbestose, câncer de pulmão e mesotelioma acompanhados pelo
Serviço de Medicina da FUNDACENTRO e poderá trazer novos casos para o futuro,
já que a substância continua sendo usada no país. A proibição ocorre em apenas cinco
estados brasileiros: Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul
e São Paulo.
Diante
deste cenário, a discussão sobre amianto acontece na Cúpula dos Povos, durante
a tarde do dia 15 de junho. Haverá a participação da auditora fiscal da SRTE/SP
Fernanda Giannasi, do médico pneumologista da Fiocruz Hermano Castro, dos médicos
René Mendes e Jefferson Freitas, além de especialistas do Reino Unido, Estados
Unidos, Cazaquistão e Quirguistão. A participação é aberta ao público.
Já
a nanotecnologia, que reúne produtos com materiais na escala nanométrica, ainda
tem muito dos seus impactos desconhecidos. A utilização se dá em diversas
áreas, desde cosméticos a tablets. É preciso pensar em todo o ciclo de
vida desses equipamentos, observando a fabricação e utilização com segurança
desses produtos e a reciclagem ou eliminação adequada, de forma a proteger a
saúde humana e o meio ambiente, o que é um grande desafio.
“Os
Estados Unidos aplicam 1,4 bilhões de dólares em pesquisas de nanotecnologia.
Somente 6% disso é voltado para estudos sobre saúde do trabalhador, relações de
trabalho, meio ambiente e saúde humana. Há muito investimento na concepção de
novos produtos, mas poucos em relação aos impactos que trazem”, alerta a
pesquisadora da FUNDACENTRO, Arline Arcuri.
As
discussões sobre esse tema serão realizadas no dia 18 e 19 de junho, no prédio
onde se localiza a FUNDACENTRO/RJ. Especialistas brasileiros e de outros países
debaterão o desenvolvimento, as tendências e os impactos da nanotecnologia.
Certamente um rico debate para pensar o futuro do meio ambiente e do trabalho,
olhando para as consequências dessas novas tecnologias.
Esse evento também está aberto a participação de todos os
interessados e não há necessidade de inscrição prévia assim como nas discussões
sobre segurança química e amianto na Cúpula dos Povos.
Twitter
Acompanhe
a cobertura da Fundacentro na Rio +20 pelo twitter @FUNDACENTRO_SST e pela
nossa página www.fundacentro.gov.br
Órgão federal de
pesquisa em segurança e saúde do trabalhador fará parte de discussões sobre
trabalho decente, segurança química e nanotecnologia.
A
FUNDACENTRO estará presente em vários eventos no âmbito da Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20. O presidente do
órgão Eduardo de Azeredo Costa e o diretor executivo substituto Rogério Galvão
fazem parte da Delegação Brasileira, juntamente com o ministro do trabalho,
Brizola Neto e outros representantes do Ministério do Trabalho e Emprego.
Membros
da Delegação participarão dos debates sobre trabalho decente, que ocorrem no
dia 16 de junho. Desemprego, trabalho decente e migrações é um dos temas a ser
discutido durante os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, um espaço
criado pelo governo brasileiro e pelas Nações Unidas, que resultará em
recomendações levadas aos Chefes de Estado e de Governo durante o Segmento de
Alto Nível. É possível apresentar sugestões e acompanhar as discussões pelo https://www.riodialogues.org/
Também
haverá um painel com o tema desemprego e trabalho decente organizado pela OIT
(Organização Internacional do Trabalho) nessa mesma data. Será formada uma
mesa-redonda tripartite que avaliará a implementação do Plano Nacional de
Emprego e Trabalho Decente no contexto de crise internacional.
Segurança
química
Os
pesquisadores da FUNDACENTRO marcarão presença nas discussões sobre o Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS)
no Pavilhão da Europa; nas tendas sobre segurança química e amianto na Cúpula
dos Povos e na Rio NanoSummit 2012, sobre os impactos da nanotecnologia, no
prédio do Ministério do Trabalho, no centro do Rio de Janeiro.
O
Workshop Rio 92 a Rio + 20 – “A implementação do Sistema Globalmente Harmonizado
de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) no Brasil” contará com
palestras do pesquisador da FUNDACENTRO, Gilmar Trivelato, e do auditor-fiscal
da SRTE/RS, Roque Puiatti. O evento ocorre no dia 14 de junho, no Pavilhão da
Europa, no Parque dos Atletas, e será precedido por uma discussão internacional
sobre o GHS, realizada pela Unitar (United Nations Institute for Training and
Research).
“A
regulamentação sobre gestão dos produtos químicos está fragmentada no Brasil em
diversos órgãos. Não há um mecanismo de registro para todas as substâncias, só
em casos específicos. Há uma desarmonização, e faltam recursos humanos
capacitados. Diante disso, os diversos órgãos de governo estão tentando se
articular”, explica o pesquisador da FUNDACENTRO, Gilmar Trivelato.
Os
pesquisadores da FUNDACENTRO também foram convidados pela Fiocruz para
organizar uma tenda sobre segurança química na Cúpula dos Povos, no Aterro do
Flamengo, na manhã do dia 15 de junho. O engenheiro químico e de segurança
Fernando Sobrinho fará uma retrospectiva da trajetória da segurança química da
Rio 92 a Rio + 20. Já a doutora em química Arline Arcuri abordará a relação
entre nanotecnologia, trabalhadores e meio ambiente. Gricia Grossi, doutora em
química analítica, discutirá a situação dos resíduos eletroeletrônicos. Por
fim, o advogado Paulo Altair Soares, técnico da FUNDACENTRO/RS, falará sobre os
transtornos que os acidentes químicos causam na comunidade.
“Estamos
levando as questões sobre segurança química, que afetam não só trabalhadores,
mas a comunidade inteira, para dentro da Rio + 20. A discussão não ficará
restrita às paredes da fábrica. Haverá interface com a comunidade”, explica o
pesquisador Fernando Sobrinho. A participação é aberta aos interessados.
Passado
e Futuro
Dois
debates, um sobre amianto e outro sobre nanotecnologia, que acontecem em
diferentes eventos durante a Rio + 20, colocam lado a lado passado e futuro. O
amianto, usado industrialmente desde o século XIX e proibido atualmente em 66
países, ainda é usado no Brasil, apesar de ser considerado cancerígeno pela
IARC (Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer).
O
passado do amianto traz consequências para o presente, como no caso dos
trabalhadores com asbestose, câncer de pulmão e mesotelioma acompanhados pelo
Serviço de Medicina da FUNDACENTRO e poderá trazer novos casos para o futuro,
já que a substância continua sendo usada no país. A proibição ocorre em apenas cinco
estados brasileiros: Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul
e São Paulo.
Diante
deste cenário, a discussão sobre amianto acontece na Cúpula dos Povos, durante
a tarde do dia 15 de junho. Haverá a participação da auditora fiscal da SRTE/SP
Fernanda Giannasi, do médico pneumologista da Fiocruz Hermano Castro, dos médicos
René Mendes e Jefferson Freitas, além de especialistas do Reino Unido, Estados
Unidos, Cazaquistão e Quirguistão. A participação é aberta ao público.
Já
a nanotecnologia, que reúne produtos com materiais na escala nanométrica, ainda
tem muito dos seus impactos desconhecidos. A utilização se dá em diversas
áreas, desde cosméticos a tablets. É preciso pensar em todo o ciclo de
vida desses equipamentos, observando a fabricação e utilização com segurança
desses produtos e a reciclagem ou eliminação adequada, de forma a proteger a
saúde humana e o meio ambiente, o que é um grande desafio.
“Os
Estados Unidos aplicam 1,4 bilhões de dólares em pesquisas de nanotecnologia.
Somente 6% disso é voltado para estudos sobre saúde do trabalhador, relações de
trabalho, meio ambiente e saúde humana. Há muito investimento na concepção de
novos produtos, mas poucos em relação aos impactos que trazem”, alerta a
pesquisadora da FUNDACENTRO, Arline Arcuri.
As
discussões sobre esse tema serão realizadas no dia 18 e 19 de junho, no prédio
onde se localiza a FUNDACENTRO/RJ. Especialistas brasileiros e de outros países
debaterão o desenvolvimento, as tendências e os impactos da nanotecnologia.
Certamente um rico debate para pensar o futuro do meio ambiente e do trabalho,
olhando para as consequências dessas novas tecnologias.
Esse evento também está aberto a participação de todos os
interessados e não há necessidade de inscrição prévia assim como nas discussões
sobre segurança química e amianto na Cúpula dos Povos.
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