Artigo: Empresas que investiram em Segurança do Trabalho e Meio
Ambiente se destacam em meio à crise hídrica
Por: Renata Rosa
A pior crise hídrica de São Paulo que, em efeito dominó, pode
atingir todo país principalmente a economia, tem pautado os noticiários de todo
o país. De acordo com a engenheira de segurança do trabalho e meio ambiente,
Marcia Ramazzini, desde 2011 o aumento do consumo de água e energia elétrica em
todo o estado cresceu nas áreas residenciais e comerciais, porém, nas
industriais manteve-se estável, inclusive com pequena redução.
“Isto, graças aos programas ambientais implantados pelas
companhias com metas de redução dos dois bens de consumo”, declara. Ela explica
que a cultura de segurança e meio ambiente, instaurada com um eficiente
programa de gestão integrada é essencial para a implantação de diversas outras
medidas corporativas, como a norma de qualidade ISO 14:000 (focada em gestão
ambiental), em que as empresas passaram a implantar políticas e programas de conscientização
e de educação, não só dentro delas, mas também junto à comunidade.
É também o caso da ISO 50.001 de sistema de gestão energética,
visando a melhoria do desempenho, redução das emissões de carbono e de consumo
de energia, dentre outros. “Hoje tais certificações são diferenciais e
exigências na prestação de serviço de empresas de grande porte (multinacionais)
e exportação, tornando-se fundamental para aquelas que desejam sobreviver neste
mercado”, afirma a especialista.
Segundo a engenheira, as empresas ambientalmente corretas além de
operar com menor custo, devido a economia de água e energia, também terão maior
sobrevida por saber reaproveitar esses produtos na escassez, além de fazerem um
marketing social.
“Os funcionários das empresas certificadas também tornam-se
agentes multiplicadores levando para casa a cultura adquirida. É pouco, mas já
é um começo. Na verdade, a iniciativa privada e a sociedade se conscientizando
da importância de manter os recursos naturais e assim a sustentabilidade das
futuras gerações, já estão um passo à frente do governo que não fez e continua
não fazendo sua parte”.
Mais do que participar do processo, os colaboradores também acabam
atuando como agentes multiplicadores. “Eles levam para a casa a cultura recebida
e passam a influenciar o meio em que vivem”, diz.
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